Se você está começando a investir e ainda está aprendendo como funciona o mercado, provavelmente já se deparou com alguns termos específicos desse universo. Esse conjunto de palavras e expressões difíceis de entender são popularmente chamadas de “economês“.
O tal economês pode dificultar o aprendizado e ainda fazer muitas pessoas desistirem de investir simplesmente porque não entendem direito do que se trata. Por exemplo, “volatilidade”, “emolumentos”, “day trade” são algumas das palavras que você vai ouvir por aí, mas que podem trazer muitas dúvidas.
Entender todos esses termos é essencial para que você consiga trilhar um caminho de sucesso com seus investimentos. Mas sabemos que nem sempre é fácil entender tudo de uma vez só.
Não se preocupe se não conhece todas essas palavras ainda. Este artigo foi criado justamente para que você conheça quais são os termos mais importantes do mercado e o que cada um significa. E vamos além: você vai conhecer também as principais gírias usadas por traders e aprender como falar como um investidor experiente ou trader de sucesso.
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O que é economês?
Como você deve imaginar, essa palavra surgiu a partir de dificuldade de pessoas iniciantes em entender todas as expressões usadas por quem já investe e opera na Bolsa há mais tempo. Ou seja, o economês é como se fosse um idioma usado por investidores experientes e traders profissionais.
Imagine que você pegou um avião e pousou em um país em que você não entende quase nada da língua nativa. Então, pegar um táxi ou pedir um cafezinho vai ser bem mais complicado, certo? Fora o risco de o taxista te levar para um local diferente ou o garçom trazer um prato que você não pediu.
Podemos dizer, então, que o economês é a língua falada pelos investidores e traders, usando expressões e termos específicos do mercado financeiro. Muitas das palavras utilizadas podem ser de difícil compreensão, daí a ideia de ser um idioma exclusivo de pessoas ligadas à área de economia e finanças.
Isso significa que para entender sobre o tema você precisa ter um diploma? Nada disso. É possível entender o economês e falar a mesma língua de quem já domina o mercado.
No entanto, muitas pessoas acreditam ser difícil e desistem sem nem mesmo tentar. Mas vamos mostrar aqui que o economês não é nada como falar grego. Essa é a grande vantagem de aprender com quem entende do assunto e tem disposição para ensinar.
Economês para iniciantes – De A a E
Acionista – Pessoa que possui ações de uma empresa listada na Bolsa de Valores.
Acionista majoritário – Quem possui o maior número de ações com direito a voto (ordinárias) de uma empresa, fazendo com que tenha mais força sobre a empresa.
Ação – São títulos negociados na Bolsa de Valores que representam uma fração do valor das companhias ou sociedades anônimas.
ADR – Sigla para “American Depositary Receipt”. São recibos de ações estrangeiras emitidos nos Estados Unidos para serem negociados nas Bolsas norte-americanas.
Aftermarket – Período de negociação extra da Bolsa de Valores, em que é possível fazer investimentos mesmo após o encerramento do pregão.
Ágio – Valor em que um título é negociado acima do valor de face.
Agressor de preços – A pessoa ou a instituição que decide fechar um negócio.
Ajuste diário – O ajuste diário é o ajuste financeiro — que pode ser de crédito ou débito — executado nas contas de compradores e vendedores do Mercado Futuro todos os dias, em função do preço de ajuste sobre as negociações do dia anterior.
Alavancagem – Espécie de limite de crédito, possibilitando que você invista um valor maior do que tem em conta.
Alfa – Ganhos de um investimento acima do esperado em relação ao desempenho de um determinado índice do mercado.
Análise fundamentalista – Estuda o comportamento econômico e a saúde financeira da empresa e do ambiente socioeconômico para tomar a decisão de investimento, com foco especialmente no longo prazo.
Análise técnica ou gráfica – Examina o comportamento geral e os padrões gráficos dos preços das ações para poder tomar uma decisão, principalmente no curto e médio prazo.
Anbima – Sigla que significa Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. É uma das maiores entidades financeiras do Brasil e funciona como uma reguladora do mercado de ações e de capitais.
Assessor de Investimento – Equipe de especialistas que trabalha focada em ajudar os clientes, sejam empresas ou pessoas físicas, a montar uma carteira de investimentos compatível com o seu perfil de investidor, seus objetivos e seu planejamento financeiro para a vida, focando especialmente no longo prazo.
Ativo – Nome genérico dado a qualquer bem negociável: título, ação, contrato futuro, commodity.
Ancord – Sigla da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias. Responsável por unir e representar as empresas do mercado de capitais e financeiro.
B3 – Nome da Bolsa de Valores do Brasil, após a fusão da BM&F Bovespa com a Cetip em 2017.
Bacen – Sigla utilizada para falar do Banco Central do Brasil, autarquia autônoma responsável por garantir a estabilidade econômica do país.
Backtesting – Testagem de modelos estatísticos com dados passados para validar o comportamento do sistema. Utilizado em estratégias de Day Trade e Fundos de Investimentos Quantitativos para provar eficácia das estratégias.
Balança Comercial – Termo econômico que se refere às contas de importação e exportação de um país.
Banco de investimento – Diferentemente dos bancos tradicionais, os bancos de investimento são instituições financeiras privadas focadas exclusivamente em permitir que pessoas físicas ou jurídicas apliquem dinheiro em diversas modalidades.
Bandas de Bollinger – Indicador que usa o limite da variação do preço para identificar possibilidades de regiões de resistências e suportes, ou seja, possibilidades de entradas.
BDR – Brazilian Depositary Receipts, ou simplesmente BDR, são recibos de empresas negociadas no exterior. Por meio das BDRs, é possível investir nas maiores empresas estrangeiras e diversificar sua carteira, tudo isso sem precisar abrir conta fora do país.
Beige Book – Relatório que resume a situação econômica dos Estados Unidos, emitido pelo Federal Reserve oito vezes por ano.
Benchmark – Expressão em inglês que significa ponto de referência. O termo é usado no mercado financeiro para caracterizar um indicador usado como referência de desempenho. Por exemplo: o Ibovespa é considerado uma referência para alguns fundos de investimentos que buscam sempre superar sua performance.
Beta – Medida que indica se um ativo é mais ou menos volátil que a média do mercado.
Bitcoin – Criptomoeda digital, utilizada para comprar e vender produtos e serviços pela internet.
Blockchain – Blockchain é uma cadeia de blocos, daí o nome, que fazem parte de um sistema de registro coletivo. Isso quer dizer que as informações não estão guardadas em um lugar só, pois em vez de estarem armazenadas em um único computador, todas as informações da blockchain estão distribuídas entre os diversos computadores ligados a ela.
Blue Chips – Classificação usada para se referir às ações mais negociadas da Bolsa de Valores, como PETR4, ABEV3, e VALE3.
BTC – Serviço de empréstimo de ações realizado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
Boletim Focus – Publicação online divulgada semanalmente pelo Banco Central do Brasil que agrega as expectativas para o mercado de acordo com alguns indicadores econômicos.
Bolsa de Valores – A Bolsa de Valores é o lugar onde são negociadas, de forma segura e online, entre outras coisas: ações de empresas (como Petrobras, Vale e Ambev), títulos de renda fixa, commodities (como café, milho e dólar) e outros ativos.
Bull Market – Termo usado para referir a um mercado de alta, momentos em que as cotações estão em alta prolongada em períodos de otimismo e maior apetite por ativos de risco.
BM&F Bovespa – Sigla para Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo. Foi o nome oficial da Bolsa brasileira até 2017, quando ela se tornou B3.
Câmbio – Relação entre o valor de duas moedas, que se dá através da venda, troca ou compra.
Candle – Em uma análise gráfica, o candle representa a movimentação dos preços de uma ação no mercado por um determinado período de tempo. Assim, eles mostram o máximo de informações sobre o movimento de preços de um ativo.
CAPM (Capital Asset Pricing Model) – Fórmula utilizada para determinar a rentabilidade teórica de um investimento em relação ao desempenho da carteira de mercado.
Carência – Tempo mínimo exigido para que o dinheiro fique aplicado em determinado título antes de ser resgatado pelo investidor.
Carteira de investimentos – Conjunto de ativos (como ações, cotas de fundos e títulos de renda fixa) que pertence a um investidor. Manter uma carteira bem balanceada permite diminuir os riscos e aumentar o potencial de ganho.
CBLC – Refere-se à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. Órgão responsável por todos os processos de custódia de ações e títulos do mercado de capitais do Brasil.
CDB – Sigla que significa Certificado de Depósito Bancário, título de renda fixa emitido por bancos que pode render mais que a Poupança.
CDI – Essa sigla significa Certificado de Depósito Interbancário. Títulos emitidos e negociados apenas entre bancos. A média da taxa cobrada entre os bancos (taxa DI) funciona como referência para alguns investimentos de renda fixa e fundos de investimento.
Cetip – Sigla referente à Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), instituição que funciona como uma central depositária, oferecendo soluções para depósito, registro, negociação e liquidação de ativos.
Circuit breaker – Mecanismo de segurança utilizado para interromper todas as operações da Bolsa de Valores como proteção contra volatilidade em excesso.
Clearing House – Câmara de compensação, como a Câmara B3 e a Selic, que possibilita a negociação entre compradores e vendedores de ativos.
Clube de investimento – Investidores que se agrupam para compartilhar uma mesma carteira de investimento.
CMN – O Conselho Monetário Nacional é um órgão do Sistema Financeiro Nacional que tem como missão cuidar da política da moeda e do crédito no país, com objetivo de garantir a estabilidade, o desenvolvimento econômico e social.
COE – Sigla para Certificado de Operações Estruturadas. São operações financeiras que combinam um ativo principal de Renda Fixa, com algum derivativo de Renda Variável.
Co-location DMA4 – Servidor, localizado dentro da Bolsa, que facilita negociações em alta frequência (HFT). Busca trazer mais velocidade e estabilidade às operações de trading, possibilitando o envio de ordens um milissegundo mais rápido do que o restante do mercado.
Commodity – Termo usado para caracterizar qualquer bem em estado bruto, produzido em larga escala e negociado continuamente.
Come-cotas – Antecipação de Imposto de Renda feita no último dia útil de maio e novembro. Incide sobre Fundos de Renda Fixa, Multimercado e Cambiais.
Contratos futuros – Acordos de compra e venda de determinado ativo para uma data futura, negociados no Mercado Futuro.
Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil. Responsável, entre outras coisas, pela determinação da taxa Selic.
Correlação – Dependência estatística entre as oscilações de dois ou mais ativos.
Corretoras de valores – Empresa que pertence ao Sistema Financeiro Nacional, e tem por objetivo intermediar a compra e a venda de valores mobiliários, como títulos e ações.
Corretagem Zero – A taxa de corretagem é o valor destinado às corretoras de valores pela intermediação de serviços na compra e venda de ativos na Bolsa de Valores. A Corretagem Zero é uma tendência de mercado em que as corretoras não cobram do cliente tal taxa e concentram suas fontes de receitas em outras alternativas, facilitando o acesso aos investimentos em renda variável. Aqui na Toro você pode comprar e vender ativos na Bolsa com Corretagem Zero de verdade.
Cota – É uma fração de um Fundo de Investimento. Sendo que as cotas de um mesmo Fundo podem ser adquiridas por vários investidores.
Cotação – Preço de determinado ativo negociado no mercado financeiro, utilizado como referência para realizar um investimento caso haja perspectiva de valorização ou desvalorização.
Cotização – Período entre a solicitação de investimento ou de resgate em um Fundo de Investimentos e a conversão do valor aplicado em cotas.
CRI e CRA – Investimentos destinados a financiar transações do mercado imobiliário (CRI) ou do agronegócio (CRA), semelhantes às LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).
Criptomoeda – Ativo virtual que funciona como meio de troca e usa a criptografia e a tecnologia para garantir o funcionamento descentralizado de negociações entre pessoas e empresas, sem a necessidade de intermediários, pela internet.
Cupom – Juros sobre o valor investido pagos periodicamente aos investidores.
Current Yield – Divisão do Cupom de um título pelo seu preço unitário e informa o rendimento do ativo.
Curso de Day Trade – Formação para pessoas que querem se profissionalizar e se tornar traders vencedores, operando do jeito certo com a ajuda de especialistas do mercado.
CVM – A Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade pública e autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda. Entre seus maiores objetivos está fazer com que todos possam investir com segurança e transparência.
DARF – É a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. Ele é o documento utilizado pela Receita Federal para arrecadar tributos de operações financeiras.
Day Trade – Operações de compra e venda de ativos de curtíssimo prazo, isto é, que começam e terminam no mesmo dia.
Day Trader – Pessoa que realiza operações de compra e venda de ativos com duração de menos de 1 dia, ou seja, que foca suas negociações na modalidade de Day Trade.
Debênture – Título de dívida emitido por empresas privadas em busca de recursos para, entre outras coisas, expandir o negócio e pagar débitos.
Debêntures incentivadas – Assim como nas debêntures comuns, são títulos de dívida emitido por empresas privadas em busca de recursos, mas no caso das incentivadas o investimento é totalmente isento de Imposto de Renda. O nome deriva daí: os recursos angariados através delas são utilizados para executar obras ou serviços importantes para a infraestrutura, como estradas e aeroportos, por exemplo.
Deflação – Termo que indica inflação negativa. Dessa forma, se refere à queda do nível geral de preços causada por oferta excessiva de produtos ou por diminuição da demanda pelos consumidores.
Derivativos – Contratos que derivam de outros ativos e que têm vencimento futuro, por exemplo: contratos futuros de dólar, milho ou índice.
Deságio – Valor de desconto de um título em relação ao valor de face.
Diversificação – Estratégia utilizada para diminuir riscos e aumentar possibilidades de bons resultados. Funciona com a distribuição do total a ser investido em diferentes títulos e ativos.
Dividendos – Parte dos lucros de uma empresa distribuída a seus acionistas como forma de remuneração.
Dividend Yield – Pode ser traduzido para o português como Rendimento de Dividendo, é um indicador que mede a performance da empresa de acordo com os proventos pagos aos seus acionistas. Ele mostra a relação entres os dividendos distribuídos e o preço atual da ação da empresa.
Dólar – Moeda vinculada a uma das economias mais fortes do mundo: os Estados Unidos. Existem vários tipos de dólar: dólar comercial (usado pelas grandes empresas para efetuar importação e exportação de mercadorias), dólar turismo (usado como referência para viagens no exterior), dólar futuro (contrato da venda ou compra de dólar para um prazo futuro) e dólar paralelo (negociado de forma clandestina e sem o reconhecimento do Banco Central).
Dólar futuro – É uma commodity financeira negociada na Bolsa de Valores.
Dow Jones – Também chamado de DJIA ou Dow Jones 30, é um dos índices mais famosos do mundo. Foi criado pelo The Wall Street Journal e reúne 30 ações de empresas escolhidas pelo jornal.
Duration – A duration é o prazo médio de recebimento dos fluxos de caixa de um título de Renda Fixa, ou seja, o prazo médio no qual o detentor do título terá recebido de volta o investimento original.
EBITDA – Sigla em inglês que indica o lucro de uma empresa antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Emolumentos – Taxa cobrada pela Bolsa de Valores sobre as operações de compra e venda de ativos financeiros. A cobrança é feita para pagar os gastos envolvidos nesse tipo de transação.
ESG – Boas práticas empresariais que se preocupam com critérios ambientais, sociais e de governança corporativa.
Especulação – Negociação de ativos realizada com o objetivo de obter lucro no curto prazo.
ETF – Essa sigla em inglês significa Exchange Traded Funds, e se refere a fundos de índices negociados como ações. Assista ao vídeo abaixo e entenda os detalhes desse investimento.
Execução de ordens – Negociação realizada entre compradores e vendedores.
Economês – De F a J
Fed – Usado para indicar o Federal Reserves, Sistema de Reserva Federal dos EUA que funciona como uma espécie de Banco Central.
FGC – Sigla que se refere ao Fundo Garantidor de Créditos, instituição que assegura títulos como CDB, LCI e LCA.
FGTS – O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é um direito garantido pela Constituição Federal, que foi criado com o objetivo de proteger os trabalhadores demitidos sem justa causa. Consiste no depósito mensal em nome do funcionário correspondente a 8% do seu salário e realizado pelo empregador.
Fibonacci – Ferramenta utilizada para projetar pontos de suporte e resistência em um gráfico.
FIC – Sigla para Fundo de Investimento em Cotas. Nesses Fundos, pelo menos 95% do patrimônio líquido deve ser alocado em cotas de outros Fundos de Investimentos.
FIDC – É um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, um tipo de Fundo que aplica em títulos de créditos formados por contas a receber de uma empresa.
Follow on – Quando uma empresa já listada em Bolsa decide ofertar mais ações no mercado.
FOMC – Órgão ligado ao Fed responsável pelas políticas monetárias dos Estado Unidos.
Free float – Quantia de papéis de uma empresa que estão disponíveis para o investidor tanto pessoa jurídica ou pessoa física.
Fundo de Ações – São um tipo de Fundo de Investimentos dedicado a captar recursos de cotistas para a elaborar estratégias no mercado acionário e entregar rentabilidades que acompanham ou superam um índice de referência.
Fundos Cambiais – São produtos ao qual você vai destinar a gestão do seu capital a um gestor profissional que se responsabilizará a buscar as melhores oportunidades no mercado de moedas, geralmente no dólar e no euro.
Fundo Multimercado – São uma categoria específica de Fundos de Investimentos que aloca o capital dos seus cotistas em diferentes ativos financeiros do mercado, tanto em renda variável, quanto em Renda Fixa, buscando a melhor rentabilidade.
Fundo de Investimento – Modalidade coletiva de aplicação que é administrada por um gestor, que aplicará os recursos dos cotistas em diferentes investimentos, dependendo da proposta do Fundo.
Fundos Imobiliários – Também conhecido pela sigla FII, nada mais é que um grupo de pessoas que têm um objetivo em comum: investir em ativos imobiliários. Também é realizado na Bolsa, e ao investir em FIIs, você passa a investir em imóveis de uma forma revolucionária.
G20 – Grupo formado pelas sete maiores economias do mundo: Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Reino Unido, França, Itália e Japão. Além do Brasil, Rússia, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, México, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia.
Gerenciamento de risco – Conjunto de práticas com o objetivo de ajudar o trader no controle dos seus ganhos e perdas de modo a evitar grandes prejuízos.
Guidance – Estimativas futuras do resultado da companhia.
Grau de Investimento – Mede a capacidade de um país de cumprir o pagamento de suas dívidas.
Hedge – Mecanismo que tem objetivo de proteger operações financeiras que têm exposição a grandes variações de preços.
Home Broker – Ferramenta que permite a negociação de ações e outros ativos na Bolsa de Valores pela internet.
Ibovespa – É o indicador que mede o desempenho médio das cotações das ações mais importantes na Bolsa de Valores do Brasil. É o principal índice da Bolsa brasileira.
IFR – Sigla para Índice de Força Relativa, trata-se de um dos principais indicadores utilizados por traders para avaliar se o mercado está sobrecomprado ou sobrevendido, medindo a velocidade e a mudança no movimento dos preços.
IGP-M – O Índice Geral de Preços do Mercado é um indicador macroeconômico que mede a variação de preços do mercado, muito utilizado no reajuste de aluguéis.
Índice de Sharpe – Modelo que avalia o retorno de um investimento ponderado pelo risco (volatilidade). Excedente de retorno sobre o ativo livre de risco para cada unidade de risco.
Índice de Treynor – Modelo que avalia o retorno de um investimento ponderado pelo risco sistemático (beta). Excedente de retorno sobre o ativo livre de risco para cada unidade de risco sistêmico.
Índice futuro – O contrato de índice futuro é derivado do Ibovespa. Os contratos associados a ele são acordos que preveem uma estimativa de valor para determinada data de vencimento.
Inflação – Fenômeno econômico caracterizado pela alta generalizada e persistente dos preços. No Brasil, é medida através do IPCA.
IOF – Referente ao Imposto sobre Operações Financeiras, tributo federal pago em operações de câmbio, crédito, entre outras. Alguns títulos resgatados em menos de 30 dias de aplicação precisam pagar IOF.
IR – Imposto de Renda. Tributo pago por pessoas físicas e jurídicas ao governo sobre o valor de sua renda. Também incide sobre alguns investimentos, como CDB e Tesouro Direto.
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado para medir a inflação no Brasil.
IPO – Sigla em inglês para Initial Public Offer. Em português significa Oferta Pública Inicial e se refere ao processo que empresas passam para abrir seu capital e lançar suas ações na Bolsa de Valores.
JCP – É a sigla para Juros sobre o Capital Próprio. São uma forma de distribuição de lucro bastante comum entre algumas empresas de capital aberto.
Juros – Remuneração cobrada em forma de um percentual a quem realiza um empréstimo ou paga a quem investe. Pode ser simples (quando é calculado sobre o valor total) ou composto (quando age tanto sobre o valor inicial quanto sobre os juros dos meses anteriores).
Economês – De K a O
Letra de Câmbio – Título de Renda Fixa emitido por Financeiras.
Letras de Crédito – Título de renda fixa emitido por instituições financeiras para financiar atividades imobiliárias (LCI) e do agronegócio (LCA).
LFT – Letra Financeira do Tesouro, termo utilizado para se referir também ao Tesouro Selic.
Liquidez – Facilidade de resgatar ou vender um ativo.
Long Biased – Estratégia utilizada em Fundos de Investimentos que operam com viés comprador, mas que também podem realizar operações para proteger o patrimônio nos mercados em queda.
Long & Short – Operação de arbitragem, onde compra-se uma ação e vende-se à descoberto outra ação, simultaneamente, visando lucrar com a diferença dos retornos da ponta comprada versus da ponta vendida.
Long Only – Estratégia utilizada em Fundos de Investimentos que realizam apenas operações de compra, buscando ganhar com a valorização dos ativos.
Long Short – Estratégia de Fundos de Investimentos que montam simultaneamente operações compradas e vendidas em pares, geralmente de ações de empresas, derivativos ou índices, buscando obter retornos através da diferença de valor relativo entre as posições compradas e as posições vendidas. Podem ser considerados “não-direcionais” por não dependerem do movimento da Bolsa como os Fundos Long Only.
LTN – Letra do Tesouro Nacional, termo utilizado para se referir também ao Tesouro Prefixado.
MACD – Sigla para Moving Average Convergence Divergence que, traduzindo, é a Média Móvel Convergente e Divergente. Trata-se de um indicador comumente utilizado na análise técnica.
Manejo de risco – Controlar o risco utilizando ferramentas, análises e estratégias inteligentes, por exemplo diversificar os investimentos.
Margem de Garantia – Valor necessário em conta para investir com alavancagem, pode ser em dinheiro, títulos públicos, CDB e ações.
Market Neutral – Estratégia que busca entregar ganhos independentemente da direção do mercado, com posições compradas e vendidas em proporções semelhantes.
Média Móvel – Indicador de tendência que mede o valor médio do preço durante um período. É usado para definir se um determinado ativo está em tendência ou sem tendência.
Mercado de ações – Ambiente em que são negociadas frações do patrimônio de empresas, na forma de ações.
Mercado de Balcão – Ambiente que permite a realização de operações que não estão registradas na Bolsa de Valores.
Mercado de capitais – Segmento do sistema financeiro responsável por intermediar negociações entre empresas e investidores, e também entre os próprios investidores. Agrega a Bolsa de Valores e demais instituições financeiras, além de órgãos reguladores do sistema.
Mercado Futuro – Ambiente dentro da Bolsa de Valores, onde são negociados contratos de compra ou venda de ativos para uma data futura.
Mercado primário – Ambiente onde ativos são negociados pela primeira vez após sua emissão. Este é o momento em que uma empresa que acaba de abrir capital vende suas ações a investidores pela primeira vez.
Mercado secundário – Onde ocorre a negociação de ativos que já passaram pelo mercado primário, como a negociação de ações entre investidores.
Minicontrato – Correspondem a uma fração da modalidade “cheia” e facilitam a participação de investidores e traders de todos os bolsos. Na Bolsa, os mais tradicionais são: mini contrato de dólar (WDO) e mini contrato do Ibovespa (WIN).
Mini dólar – Operado pelo código WDO, corresponde a 20% do contrato futuro de dólar cheio, ou seja, o WDO é um minicontrato com vencimentos estabelecidos. Em termos mais simples, é um compromisso de compra ou venda da moeda norte-americana quando chega determinada data.
Mini índice – É um contrato futuro derivado do Índice Ibovespa que tem como base as oscilações deste, negociando um valor menor referente a 20% do índice futuro cheio.
Nasdaq – Bolsa de Valores situada em Nova Iorque (EUA). É a segunda maior em valor de mercado e agrega ações de empresas importantes como Microsoft, Apple, Facebook e Amazon.
Net Long – Quando as posições compradas são maiores que as posições vendidas.
Net Short – Quando as posições vendidas são maiores que as posições compradas.
NOPAT (Net Operating Profit After Taxes) – É o lucro operacional líquido após deduções dos impostos. Calcula-se descontando os impostos e despesas operacionais da receita líquida operacional da companhia.
Novo Mercado – Novo segmento de listagem de empresas da Bolsa brasileira exclusivo para a negociação de ações de empresas que seguem normas rígidas de governança corporativa.
NTN-B – Nota do Tesouro Nacional Série B, termo utilizado para se referir também ao Tesouro IPCA+ com juros semestrais.
NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional Série B Principal, termo utilizado para se referir também ao Tesouro IPCA+.
NTN-F – Nota do Tesouro Nacional Série F, termo utilizado para se referir também ao Tesouro Prefixado com juros semestrais.
OBV – Sigla para On Balance Volume, trata-se de um indicador que ajuda o trader a identificar o movimento do fluxo do volume e assim conseguir antecipar mudanças nos preços.
Opção – Investimento que dá ao seu titular o direito de comprar ou vender ativos em uma data futura por um preço determinado.
Ordem – Decisão de investimento feita por um investidor ou trader na plataforma de sua corretora para comprar ou vender um ativo.
Opções binárias – É o investimento que tem como base a expectativa de movimento de alta ou de queda de um ativo.
Operações estruturadas – Estratégia avançada que consiste na combinação de dois ou mais ativos financeiros com objetivos de proteção de carteira, alavancagem, potencialização dos lucros, entre outros.
Economês – De P a S
Payroll – É o relatório que serve como comparação para saber o total de folhas de pagamento não-agrícolas nos EUA.
Perfil de investidor – Também chamado de suitability, o perfil de investidor é uma espécie de análise que identifica suas preferências e expectativas em relação aos investimentos.
PIB – O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um lugar, durante um período. É considerado um dos indicadores mais importantes para a macroeconomia com o objetivo de avaliar o desempenho da atividade econômica de uma região.
PGBL – O Plano Gerador de Benefício Livre é um tipo de previdência privada onde os pagamentos realizados mensalmente podem ser deduzidos do Imposto de Renda até um limite de 12% da renda total tributável.
Position Trading – Modalidade de trading, com um foco de médio prazo. É uma operação onde compra-se um ativo ou vende-se à descoberto, visando lucrar ao longo de algumas semanas ou meses. Esse tipo de operação pode ser baseado em análise gráfica ou algum outro tipo de análise. O intuito é lucrar com tendências maiores, tanto de alta quanto de baixa.
Poupança – Tipo de conta que se abre em um banco e que paga um rendimento mensal em cima do valor depositado. O rendimento, no entanto, costuma ser baixo e pode ser até menor do que a inflação.
Prazo de investimentos – É a data em que o investimento irá encerrar e o dinheiro voltará para a conta do investidor, somado aos rendimentos do período.
Pregão – Na Bolsa de Valores, o pregão é o momento em que o mercado está aberto, permitindo que ocorra a negociação dos ativos durante determinado horário.
Previdência privada – Plano de aposentadoria privada, ou seja, sem ligação com o INSS. Os planos de previdência privada podem ser disponibilizados por bancos ou seguradoras.
Profit – Plataforma profissional para operação em Bolsa de Valores, que permite análise dos ativos em tempo real, envio de ordens de compra e venda, acompanhamento do book de ofertas e muito mais. Aqui na Toro, você pode ter acesso ao Profit, uma das plataformas mais completas do mercado para operar com corretagem zero e sem pagar mensalidade.
PTAX – Taxa oficial de câmbio calculada diariamente pelo Banco Central. É formada com base na média das taxas utilizadas pelas instituições financeiras do país ao longo de quatro períodos do dia.
RDB – Sigla que significa Recibo de Depósito Bancário, título de Renda Fixa emitido por bancos semelhantes ao CDB, porém, sem a possibilidade de resgate antecipado.
Renda Fixa – São investimentos que, como o nome diz, pagam um retorno fixo conhecido no momento da aplicação, podem ser títulos prefixados, pós-fixados ou híbridos.
Renda Variável – São investimentos em que não é possível determinar com exatidão qual será a rentabilidade ao final de um período, uma vez que seu desempenho é atrelado à relação oferta e demanda e às expectativas quanto ao futuro que fazem com que os preços dos ativos oscilem diariamente.
Renko – É o nome do gráfico que utiliza somente a variação do preço para as suas análises, excluindo a variável tempo.
Rentabilidade nominal – Valor bruto do rendimento de um investimento ou aplicação durante determinado tempo.
Rentabilidade real – Taxa de rentabilidade nominal com desconto da inflação do período.
Resgate – Pagamento de um título, isto é, devolução do valor aplicado somado aos juros do período.
Reserva de emergência – Uma parte de investimentos reservada para lidar com qualquer evento inesperado.
Risco – Possibilidade de o investimento trazer prejuízos ao investidor ou ao trader.
RLP – É um serviço gratuito desenvolvido pelo mercado, em conjunto com a Bolsa de Valores brasileira (B3), que traz mais liquidez para as operações de mini índice e mini dólar.
Robô de investimento – É uma tecnologia que utiliza algoritmos para realizar serviços financeiros automatizados com baixa necessidade de intervenção humana.
Robô trader – É uma categoria de robô de investimento com foco em realizar operações de curto prazo.
ROE – É a sigla para Retorno sobre Patrimônio Líquido. É calculado pela divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido de uma empresa. Ou seja, ele serve para medir o retorno total em lucro líquido gerado em relação ao patrimônio líquido.
ROIC – Sigla em inglês para Retorno Sobre o Capital Investido, em português, trata-se de uma medida de rentabilidade em relação ao capital investido por acionistas e os credores da empresa.
Scalper trader – É o nome pelo qual são chamadas as pessoas que focam em estratégias de operações intraday conhecidas como scalping, visando ganhar com movimentos rápidos do mercado, tanto na compra quanto na venda.
Selic – Taxa básica de juros da economia brasileira definida pelo COPOM e que serve como referência para investimentos como Tesouro Direto e Poupança.
S&P 500 – Abreviação de Standard & Poor’s 500, é o índice que reflete o portfólio diversificado das 500 principais ações negociadas nas Bolsas norte-americanas, a NYSE e a NASDAQ.
Short Selling (operar vendido) – Também chamado de operação de venda a descoberto. Utilizada em cenário de perspectiva de queda no preço de um ativo, quando o investidor ou trader vende o ativo para recomprá-lo mais barato.
Small Caps – Classificação dada a ações de empresas com pequena capitalização. Ou seja, que possuem menor valor de mercado.
Spread – Diferença entre preço de compra e de venda de uma ação, título ou outro ativo.
Stock picking – Traduzindo de forma literal, significa seleção de ações. Trata-se de escolher ações da Bolsa a um valor atrativo, comprando a um preço menor e vendendo a um preço maior.
Stop loss e Stop gain – O stop gain é uma ordem de venda programada para ser disparada automaticamente, quando o valor estiver dentro do que se espera, evitando que uma possível desvalorização prejudique seus lucros. Já o stop loss é um termo referente a uma ordem de venda programada para ser disparada automaticamente, caso o valor do ativo atinja o limite de perda determinado.
Stress Test – É uma forma de realizar um Back Test utilizando dados de situações extremas, como uma crise econômica, para validar o comportamento de determinado modelo estatístico em momentos de estresse de mercado.
Strike – Valor de exercício de uma opção.
SuperDOM – Ferramenta do Profit Pro que permite fazer análise de fluxo e realizar as operações de compra e venda direto na tela.
Swap – Operação financeira em que ocorre troca de posições entre investidores em relação ao risco e retorno.
Swing Trade – Na Bolsa, são operações de curto prazo, aquelas que aproveitam o sobe e desce do mercado e que podem durar, em média, entre 1 e 30 dias.
Economês – De T a Z
Tag Along – Garante aos acionistas minoritários o direito de deixarem uma sociedade, nas mesmas condições que o bloco de controle, caso haja mudança no controle da empresa.
Tape Reading – Técnica utilizada no Day Trade que usa a leitura dos negócios (fluxo) com a intenção de negócios (book de oferta), para se determinar a tendência do ativo.
Taxa de administração – Valor cobrado normalmente por fundos de investimento para cobrir os custos da gestão. Mas essa taxa também pode ser cobrada em outros investimentos, como CDB, LCI, LCA e Tesouro Direto.
Taxa de corretagem – Valor cobrado sobre as operações de compra e venda de ativos na Bolsa de Valores. Pode ser uma taxa fixa por operação, um pacote fixo por mês ou ainda um percentual sobre o valor negociado.
Taxa de custódia – Cobrada pela Bolsa de Valores brasileira em vários investimentos para cobrir os custos referentes à guarda dos títulos e às informações e movimentações de cada conta.
Taxa de performance – Costuma ser cobrada pelos fundos de investimentos sobre a rentabilidade alcançada acima do esperado.
Taxa híbrida – Rentabilidade que reúne duas taxas: uma prefixada e outra vinculada a um indicador econômico, por exemplo o IPCA.
Taxa pós-fixada – Rentabilidade que segue a variação de um indicador da economia. Dessa forma, se o indicador cai o rendimento do investimento vinculado a ele também cai.
Taxa prefixada – Rentabilidade combinada no momento da compra do título e não varia durante todo o período em que ocorre o investimento.
Taxa Referencial – Popularmente chamada de TR, é utilizada como referência para parte do rendimento da Poupança e de outras aplicações como FGTS e financiamentos imobiliários
Tesouro Direto – Programa criado pela parceria entre a Bolsa de Valores do Brasil e o Tesouro Nacional para permitir a negociação de títulos públicos por pessoas físicas pela internet.
Teoria de Dow – Criada por Charles Henry Dow com o objetivo de encontrar uma maneira de acompanhar a variação dos preços dos ativos para identificar movimentos de tendência. A teoria é a base de todo o estudo moderno da análise técnica.
Times and Trades – Ferramenta que reflete a execução das ordens do mercado.
Títulos públicos – Também chamados de títulos de dívida pública. São títulos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal para financiar suas atividades e disponibilizados para pessoas físicas através do programa Tesouro Direto.
Tracking Error – Medida de risco utilizada para avaliar quanto um portfólio segue o índice ao qual é comparado.
Trader – Pessoa que realiza transações na Bolsa de Valores, especialmente quem se dedica 100% a essa atividade.
Trading – É o ato de comprar e vender em um curto espaço de tempo, realizando assim, operações de Day Trade. É uma variável do termo trade.
Underwriter – Agente que coordena o processo de IPO de uma empresa.
Vacância – Termo utilizado para mensurar o espaço não locado de um empreendimento imobiliário. Quando você for investir em FIIs, olhar a taxa de vacância é olhar a porcentagem referente à área vaga de um empreendimento, comparada com a área total do mesmo.
VaR (Value at Risk) – Medida de risco que avalia a possibilidade máxima de perda de um investimento em determinado período.
VGBL – O plano Vida Gerador de Benefício Livre é um tipo de previdência privada que não permite deduzir as aplicações frequentes do Imposto de Renda. Além disso, o IR será cobrado no momento do resgate e incide apenas sobre a rentabilidade acumulada, e não sobre o valor total.
Volatilidade –Medida de risco que indica as variações do preço de um ativo.
Volume at price – Ferramenta usada para fazer análises de tape reading que permite visualizar o volume de negócios acumulado por nível de preço.
Volume financeiro – Ferramenta, utilizada na análise técnica, para mostrar o número de ações negociadas por um determinado período, ajudando o trader a tomar as decisões estratégicas buscando aumentar seus ganhos.
VWAP – Média móvel das negociações de um ativo ponderada pelo volume financeiro das transações. É um importante balizador da tendência de negociação de grandes investidores do mercado.
WACC – Na tradução literal, é o custo médio ponderado de capital. Este indicador mostra, em uma única taxa percentual, como a empresa se financia (por recursos próprios e recursos de terceiros).
Wedge – Conhecido como cunha, em português, consiste na formação de um canal onde as linhas de tendência (de alta ou de baixa) se convergem formando o padrão de um triângulo, sinalizando reversões ou continuações de tendências.
Yield to Maturity – Taxa interna de retorno de um investimento desde a compra até o vencimento.
Economês – como falar como um trader
Agora que você já aprendeu sobre os termos mais comuns utilizados no universo dos investimentos, conheça as gírias usadas no dia a dia de um trader experiente da Bolsa de Valores.
Alvo – Regiões de preço onde o trader busca realizar lucro.
Andar de lado – Quando o mercado opera sem tendências de alta e queda, ou seja, está estável. Possui outros termos sinônimos, como: lateralizado, sem tendência, zona de congestão ou tendência neutra.
Arbitragem – Estratégia para obter lucro na diferença de preços, comprando e vendendo um mesmo ativo em mercados diferentes.
Ask – Melhor oferta de venda.
Bater – Fechar negócio com a melhor oferta de compra disponível.
Bearish – Ligado à ideia de bear (urso, em inglês). Mercado menos otimista, com tendência de queda.
Bear Market – Termo usado para referir a um mercado de baixa, com queda no preço das ações.
Bid – Melhor oferta de compra.
Bola – Usado para designar regiões de preço como 100.000 ou 105.000 pontos, por exemplo.
Book de ofertas – Nome dado ao lugar onde você encontra todas as intenções de compra e venda de ativos negociados na Bolsa de Valores.
Bullish – Ligado à ideia de bull (touro, em inglês). Indica um mercado mais otimista, com tendência de alta.
Bull Market – Termo usado para referir a um mercado de alta, com alta no preço das ações.
Bull Trap – Traduzindo de forma literal, significa armadilha do touro. Trata-se de uma situação quando o trader compra um ativo acreditando que o preço continuará a subir, mas isso não acontece.
Call – Opção de compra ou operação comprada.
Chart Trading – Ferramenta do Profit utilizada por traders para realizar ordens diretamente pelo gráfico.
Derreter – Queda forte que o ativo ou o mercado faz repentinamente.
Desovando – Indica venda expressiva de determinado ativo.
Dormir comprado ou vendido – Refere-se às operações que não são Day Trade, ou seja, que não começam e terminam no mesmo dia. Nessa categoria, podemos incluir operações de curto, médio e longo prazo.
Engolfo de alta e baixa – Padrões de candle que, na análise técnica, auxiliam o trader entender o movimento do mercado.
Ficar na pedra – Quando um trader posiciona uma ordem de compra ou venda em uma determinada região e essa ordem não é acionada por poucos ticks.
Flipar – Jargão usado para falar da proposta de um investidor que deseja entrar nas ações de um IPO (Initial Public Offering) e vendês-la no mesmo dia da estreia, para obter lucro nesta operação.
Gap – Refere-se a uma região em que o preço de abertura e fechamento “salta”, quando avaliado o gráfico do ativo.
Gatilho – Condição para acionar uma operação de compra ou de venda, ponto identificado no gráfico que indica uma oportunidade de negócio.
HFT – Sigla para High Frequency Trading que significa negociações de alta frequência. São algoritmos institucionais (robôs) que compram e vendem os ativos em alta velocidade, buscando lucrar com variações de preço mínimas.
Intraday – Refere-se ao período de abertura até o fechamento do pregão.
Lateralizado – Ativo ou mercado sem tendência definida, ou seja, neutro.
Long – Também conhecido como operar comprado, significa comprar um ativo que está barato esperando a sua valorização.
LTA – Quando o ativo trabalha em uma tendência de alta, ou seja, topo e fundos ascendentes, traçamos uma linha ligando esses fundos e encontramos uma LTA (Linha de Tendência de Alta) que funciona como importante suporte para o canal.
LTB – Quando o ativo trabalha em uma tendência de baixa, ou seja, topo e fundos descendentes, traçamos uma linha ligando esses topos e encontramos uma LTB (Linha de Tendência de Baixa) que funciona como importante resistência para o canal.
Mico – São papéis de empresa que se encontram em dificuldades financeiras e os valores da ação são inferiores aos de empresas do mesmo setor ou similares.
Ombro-Cabeça-Ombro (OCO) – Trata-se de um padrão gráfico de reversão, geralmente de uma tendência de alta, ocorrendo quando há uma sequência de 3 topos em que o 2º deles é maior que os 2 laterais.
Ombro-Cabeça-Ombro Invertido (OCOI) – Trata-se de um padrão gráfico de reversão, geralmente de uma tendência de baixa, ocorrendo quando há uma sequência de 3 fundos em que o 2º deles é maior que os 2 laterais. É o oposto ao que acontece em um Ombro-Cabeça-Ombro (OCO).
Ordem a mercado – Quando uma compra ou venda de um ativo é feita pelo exato preço que está disponível no mercado.
Ordem limitada – Ordem que pode ser executada somente por um preço igual ou melhor do que o especificado pelo trader.
Ordem OCO – Ordem Cancela Ordem, ou seja, com esse tipo de recurso você entra nas operações com o ponto de entrada e saída definidos (Stop Gain e Stop Loss).
Pedra – Quando a ordem enviada está no book de oferta.
Pernada – Trajetória completa de alta ou queda de um ativo.
Posicionado – Investidor ou trader que se mantém em uma operação.
Ponto de pivô: é um indicador da análise técnica que permite analisar as tendências de mercado durante um determinado período.
Price action – Significa ação do preço, ou seja, é o estudo de padrões de movimentação dos preços, onde o operador busca prever as probabilidades de acontecer um movimento de alta ou baixa. É a utilização da análise técnica com poucos ou nenhum indicador técnico.
Profit Pro – Assim como o Toro Trader, é uma plataforma da Nelogica com indicadores, recursos e funcionalidades avançadas, com objetivo de atender às principais necessidades de scalpers e Day Traders.
Pullback – Trata-se de uma correção de preço repentina que vai contra a tendência do mercado.
Quilo – Termo usado para determinar milhares. Ex: 10 Quilos de Petro = 10.000 ações da Petrobras.
Relação Gain/Loss – Também conhecido por Payoff, é a média de ganho de um conjunto de operações dividido pela média de perda. Esse tipo de análise é utilizado para que o trader saiba se suas operações são, na média, lucrativas ou não.
Resistência – Região de preço onde há grande liquidez vendedora e o preço testa esse ponto de baixo para cima. Normalmente, quando essa região é rompida, se transforma em um suporte.
Reversão – Quando um ativo deixa de ter uma tendência de alta ou baixa e passa a iniciar um movimento oposto.
Risco x retorno – É a relação que exprime o quanto se assume perder para buscar um determinado lucro. Importante buscar sempre uma relação risco x retorno agradável. Ex: Relação 2/1, a cada um que se assume de risco busca-se por 2 de retorno.
Sala de call – Ambiente onde traders trocam experiências e recebem recomendações de especialistas.
Sardinhas – Termo usado para designar quem está começando, com pouco dinheiro, e também os inexperientes.
Scalping – Técnica que tem como objetivo buscar pequena oscilação dos preços com várias operações no dia.
Setup – Uma palavra da língua inglesa que em português significa configuração. Dentro do universo de trading, setup representa um conjunto de técnicas que serão aplicadas em uma estratégia.
Short – Apostar na queda de um ativo que está caro. É um jargão utilizado para se referir a estratégia de Short Selling, conhecido também como operar vendido ou venda a descoberto.
Short Squeeze – Termo usado para descrever uma situação incomum nos mercados financeiros na qual os traders são forçados a sair de suas posições devido a um aumento acentuado no preço de um ativo.
Sllipage – Termo usado para definir a diferença entre o preço de envio de uma ordem e o preço real executado.
Sombra – Refere-se ao pavio do candlestick.
Stop – Preço-limite máximo de prejuízo em uma operação.
Suporte – Região de preço onde há grande liquidez compradora e o preço testa esse ponto de cima para baixo. Normalmente, quando essa região é rompida, se transforma em uma resistência.
Ticker – É o termo em inglês para o código de negociação de um ativo. O “ticker” das ações da Vale, por exemplo, é VALE3.
Tomando calor – Quando a operação do trader começa a ir contra a sua expectativa.
Tomar – Fechar negócio com a melhor oferta de venda disponível.
Toroboat – Criado pela Toro Investimentos, é o nome dado ao time de pessoas que aprende diariamente, realiza operações vencedoras com ajuda dos especialistas da Toro e que também que acompanha a live no Youtube todos os dias.
Toro Trader – Uma das plataformas de trading mais usadas e melhor avaliada. Ela é a versão da ProfitOne, elaborada pela empresa Nelogica, e tem possui todos os recursos que um trader precisa para seu dia a dia, como: recursos gráficos para análise técnica, configurações fáceis de stop loss e gain, recursos operacionais, boletas, operações direto no gráfico ou no book de oferta, indicadores técnicos para leitura de mercado e muito mais.
Violinar – Quando o mercado vai contra a operação, atinge o stop e logo em seguida passa a caminhar em direção ao objetivo.
Virar pó – Termo usado principalmente no mercado de opções, que denota quando o ativo perde seu valor de mercado por completo.
Zerar – Quando se decide encerrar alguma posição aberta e deixar de ficar posicionado.
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