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Quais são os melhores investimentos de Renda Fixa hoje? Descubra!

Os investimentos de Renda Fixa mais populares incluem títulos do Tesouro Direto, CDBs, debêntures, Fundos de Renda Fixa, além de instrumentos isentos de imposto como LCIs e LCAs. Outros produtos procurados são os CRIs e CRAs, que oferecem retornos atrelados ao setor imobiliário e agronegócio, respectivamente. Por fim, as carteiras digitais remuneradas também têm ganhado destaque, oferecendo liquidez imediata e remuneração competitiva.


“A Selic está alta. É melhor investir na Renda Fixa”. Você provavelmente já ouviu ou leu esta frase quando pesquisou por investimentos, não é mesmo?

Em tempos em que o governo precisa elevar a taxa Selic, cresce também o nível de procura por investimentos de Renda Fixa.

Segundo a Anbima, ao longo do primeiro quadrimestre de 2024, houve uma arrecadação de mais de R$154 bilhões na Renda Fixa. É o valor mais alto desde 2002, quando se inicia a série histórica.

Afinal, quando a Selic está em patamares mais elevados, a rentabilidade e a popularidade da Renda Fixa também sobem.

Mas, quais são os melhores investimentos de Renda Fixa? É isso que vamos explorar no conteúdo de hoje. Leia até o final e você vai aprender:

Vamos lá?

Como funciona o investimento de Renda Fixa?

Antes de falarmos da rentabilidade dos investimentos de Renda Fixa, vamos lembrar o que eles são e os principais veículos de aplicação que você pode acessar nesta modalidade.

Basicamente, a maioria dos investimentos de Renda Fixa funciona com uma mecânica bem parecida, na base da emissão e compra de títulos remunerados à juros definidos no momento da contratação. Veja na ilustração a seguir:

Como funciona a Renda Fixa
Como funciona o investimento em Renda Fixa

Em resumo, você empresta seu dinheiro por um período específico e, em troca, recebe juros sobre esse valor. Existem diferentes tipos de investimentos em Renda Fixa, como CDBs, LCIs, LCAs, títulos públicos, entre outros.

A principal característica da Renda Fixa, portanto, é a previsibilidade dos rendimentos.

Em muitos casos, você sabe exatamente quanto receberá no final do período de investimento, ou ao menos tem uma ideia clara com base em uma taxa de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou a taxa Selic (taxa básica de juros da economia).

Por exemplo, se você compra um título do Tesouro Direto, você está emprestando dinheiro ao governo. Em troca, o governo se compromete a pagar uma determinada taxa de juros sobre o valor investido ao longo do tempo. No vencimento do título, você recebe o valor investido mais os juros acumulados.

Agora, vamos mostrar quais são os principais investimentos dessa modalidade que você precisa conhecer.

Quais são os principais investimentos de Renda Fixa?

Entendido como a Renda Fixa funciona, confira agora quais são os principais investimentos nessa modalidade:

1. Tesouro Direto

Os títulos públicos do Tesouro Direto são uma forma de captação de recursos que o governo federal utiliza para se financiar. Ou seja, quem compra um título do Tesouro, está emprestando dinheiro à União.

Como funciona o Tesouro Direto
Como funciona o investimento no Tesouro Direto

A rentabilidade desses títulos pode ser estabelecida de três formas:

  • Prefixado: ao comprar o título o investidor já sabe qual será a rentabilidade que terá no vencimento.
  • Pós-fixado: a rentabilidade está vinculada à algum índice, que pode ser a taxa de juros ou a inflação.
  • Misto: tem parte da sua rentabilidade prefixada e parte dependente de algum índice pós-fixado.

Os principais títulos do Tesouro Direto são:

TítuloCaracterística e rentabilidade
Tesouro SelicAtrelado à taxa básica de juros (Selic), o Tesouro Selic é indicado para objetivos de curto prazo, oferecendo liquidez diária e baixa volatilidade, pois seu rendimento acompanha a variação da Selic.
Tesouro IPCA+Vinculado à inflação (IPCA), o Tesouro IPCA+ protege contra a variação de preços, garantindo retorno real. Seu rendimento é composto por uma taxa fixa mais a variação do IPCA, proporcionando previsibilidade.
Tesouro RendA+Novo título público foi lançado pelo Tesouro Nacional visando complementar a aposentadoria dos brasileiros. Esse título oferece um rendimento acima da inflação e, na data de vencimento, o investidor receberá o valor acumulado em parcelas mensais, corrigidas monetariamente, ao longo de 20 anos.
Tesouro EducA+O Tesouro Educa+ é um título público cujo objetivo é ajudar as famílias a investirem no futuro educacional de seus filhos. Semelhante a uma poupança, esse título oferece um retorno financeiro vinculado ao IPCA, garantindo proteção contra a inflação.
Tesouro PrefixadoCom taxa de juros fixa, o Tesouro Prefixado oferece previsibilidade de retorno. O investidor conhece a rentabilidade no momento da compra, independentemente das flutuações de mercado.

2. CDBs

Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) são semelhantes aos títulos do Tesouro, mas quem emite os CDBs são os bancos.

Então, ao investir em um CDB, você está emprestando seu dinheiro ao banco e, como recompensa, recebe seu dinheiro de volta acrescido de juros depois do tempo combinado.

A rentabilidade dessas aplicações segue a taxa DI – que veremos a seguir –, ou seja, 100% do CDI, 120% do CDI, até possibilidades de encontrar investimentos que rendem 150% do CDI.

3. Debêntures

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas como uma alternativa para captar recursos diretamente com investidores, sem depender exclusivamente de empréstimos bancários.

Esses recursos podem ser utilizados para financiar suas atividades operacionais, projetos de expansão, melhorias na infraestrutura ou até mesmo para fortalecer o fluxo de caixa.

Em troca, a empresa paga aos investidores uma remuneração, que pode ser prefixada ou atrelada a indicadores como inflação ou taxa de juros, tornando as debêntures uma opção de investimento interessante, com diferentes níveis de risco e retorno. 

4. Fundos de Renda Fixa

Os Fundos de Investimento em Renda Fixa funcionam como condomínios de investidores em que cada cotista é dono de uma fração do patrimônio total.

O gestor desse Fundo aplica os recursos dos seus investidores em uma carteira de produtos de Renda Fixa como forma a alcançar o melhor retorno em relação à taxa do CDI.

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) define os Fundos de Renda Fixa como aqueles que possuem, no mínimo, 80% de sua carteira investida em ativos relacionados direta ou indiretamente a variações da taxa de juros ou índices de preços.

Esses Fundos podem investir em títulos públicos, privados ou outros ativos com baixo risco de crédito.

A classificação é dividida em subcategorias que variam conforme a estratégia, como indexados a inflação, juros pós-fixados, ou ativos de crédito privado, oferecendo diferentes perfis de risco e retorno aos investidores.

Além dos Fundos de Renda Fixa, há outros segmentos de aplicações. Confira no infográfico a seguir:

5. LCI, LCA, CRI e CRA

As Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e do Agronegócio (LCA), assim como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos securitizados, ou seja, “promessas de pagamento” negociadas entre as modalidades de financiamento de atividades do mercado imobiliário e do setor rural.

Por serem aplicações de Renda Fixa, também rendem uma determinada porcentagem do CDI à época. 

Veja, no infográfico abaixo, o seu modelo de funcionamento:

Como funciona uma LCI e LCA

6. Outros

Por fim, entre as demais aplicações de Renda Fixa, ainda temos no mercado as carteiras digitais remuneradas atreladas, os Fundos DI, as Letras de Câmbio (LC) e os Recibos de Depósito Bancário (RDB), além da caderneta de Poupança, que já se mostrou ser um investimento pouco vantajoso

Fundos DI, Letras de Câmbio, RDB e caderneta de poupança são opções de investimentos de renda fixa, onde o rendimento é atrelado a taxas de juros ou índices.

  • Fundos DI: investem em títulos públicos e privados, geralmente atrelados ao CDI, com boa liquidez.
  • Letras de Câmbio: títulos emitidos por financeiras, que pagam juros fixos ou pós-fixados.
  • RDB: Recibo de Depósito Bancário, emitido por bancos, com juros fixos e sem liquidez até o vencimento.
  • Poupança: oferece baixa rentabilidade, com rendimentos atrelados à taxa Selic e TR, mas com liquidez imediata e isenção de imposto de renda.

Quais são os melhores investimentos de Renda Fixa?

Não existe uma resposta exata para essa pergunta e você vai entender o porquê. Inicialmente, lembre-se que retornos maiores também envolvem riscos mais elevados.

Mesmo na Renda Fixa, o risco, apesar de ser baixo, não é zero. Dessa forma, proteja-se por meio da diversificação. Agora, podemos falar da rentabilidade.

Como vimos, os melhores investimentos de Renda Fixa são aqueles que rendem uma porção maior da taxa do CDI.

Confira abaixo um exercício hipotético da aplicação de R$10 mil reais no início de 2011 e sua valorização ao longo dos anos, de acordo com algumas porcentagens da taxa do CDI como referência de rentabilidade (90%, 100%, 120%, 150% e 200%).

Ou seja, imagine um investimento feito no primeiro dia de 2011 e “carregado” pelos anos seguintes. 

Este é um exemplo teórico e didático que permite a conclusão de que, quanto maior a taxa do CDI e quanto mais longo o prazo do investimento, maior será o retorno final.

Lembre-se de que a rentabilidade passada não é garantia de que o mesmo ocorrerá no futuro.

Portanto, a disponibilidade de produtos que “pagam mais” em relação à taxa do CDI vai depender do valor atual da taxa Selic.

Afinal, se a Selic estiver a 10% ao ano, por exemplo, é pouco provável que existam investimentos de Renda Fixa que remunerem 200% do CDI, ou seja, 20% ao ano neste caso.

Assim, o inverso também é verdadeiro. Em situações em que a Selic está muito baixa – a 1% ao ano, por exemplo –, é natural que a rentabilidade dos investimentos de Renda Fixa fiquem menos atrativos.

Qual é a rentabilidade e o rendimento da Renda Fixa?

A rentabilidade e atratividade dos investimentos de Renda Fixa é determinada pelo valor da taxa Selic. Quando esta taxa está alta, os investimentos de Renda Fixa ficam mais atrativos.

A taxa Selic é importante para as aplicações de Renda Fixa, pois ela define também o valor da taxa DI, também chamada de “taxa do CDI”, a principal medida de rentabilidade desse tipo de investimento.

A taxa do CDI – a taxa de juros realizada quando os bancos fazem empréstimos entre si –, portanto, tende a acompanhar quase na igualdade a Selic determinada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM). Por isso, ela é chamada de taxa básica de juros.

Como os investimentos de Renda Fixa seguem a taxa do CDI, sua rentabilidade aumenta quando a Selic está em patamares mais elevados.

Dessa maneira, os investimentos de Renda Fixa mais rentáveis serão aqueles que pagam maiores porcentagens em relação à taxa do CDI.

Quer entender mais sobre o CDI e suas porcentagens? Leia o artigo especial em que explicamos tudo sobre o assunto:

Além disso, o governo usa a Selic como uma medida de controle da inflação. Se o nível de preços sobe muito, a autoridade monetária eleva o valor da Selic para “enxugar” a quantidade de dinheiro em circulação e combater a inflação.

Por isso, o investidor deve estar atento tanto aos níveis de inflação quanto aos valores da taxa de juros, já que ambos afetam os investimentos.

Lembre-se sempre de calcular e comparar as melhores rentabilidades do mercado.

Mas, afinal, a taxa do CDI é alta ou baixa? Confira, no gráfico abaixo, a variação do rendimento mensal do CDI desde 2006. Em outras palavras, o quanto um investimento que acompanha 100% do CDI renderia por mês:

O que é o rendimento líquido na Renda Fixa?

O rendimento líquido na Renda Fixa é o retorno financeiro que o investidor recebe ao aplicar seu já descontando todas as taxas e impostos incidentes sobre a operação.

É importante lembrar que esses valores podem variar de acordo com o tipo de investimento e as características do mercado financeiro.

Em outras palavras, o rendimento líquido é o lucro que o investidor obtém depois de deduzir as despesas relacionadas à operação, como taxas de administração, Imposto de Renda e encargos.

Por isso, é fundamental que o investidor considere não apenas a rentabilidade bruta de uma aplicação, mas também o rendimento líquido, que é o que efetivamente impactará sua carteira de investimentos.

Afinal, são os rendimentos líquidos que efetivamente aumentam o patrimônio do investidor ao longo do tempo.

O que é o rendimento real na Renda Fixa?

O rendimento real na Renda Fixa é o retorno financeiro que o investidor obtém após descontar a inflação e outras taxas da rentabilidade bruta. Então, é o rendimento líquido menos o impacto de algum índice inflacionário, como o IPCA, por exemplo

É essencial considerar o rendimento real para avaliar o verdadeiro poder de compra dos seus investimentos e tomar decisões mais conscientes.

Essa interpretação é relevante porque a inflação pode corroer o poder de compra dos investimentos. Assim, ao considerar o rendimento real, o investidor tem uma visão mais precisa do ganho financeiro de sua aplicação.

Confira a variação dos juros reais no Brasil nos últimos anos, isto é, considerando o “desconto” da inflação na Taxa Selic:

Como investir na Renda Fixa?

Para escolher o melhor investimento de Renda Fixa, seja no curto ou no longo prazo, você deve considerar alguns fatores no processo de tomada de decisão, de acordo com seu perfil de investidor e objetivos, tais como: risco, rentabilidade, liquidez, prazo, custos, taxas e impostos.

Passo a passo para investir na Renda Fixa

Para quem ficou interessado em investir em Renda Fixa, confira o passo a passo a seguir para tornar esse objetivo uma realidade. O processo é simples e rápido. Confira:

1º passo: abra conta em uma corretora

Inicialmente, para todo e qualquer investimento do mercado financeiro, é necessário ter conta aberta em uma corretora de valores.

Por isso, aproveite e abra sua conta na Toro agora mesmo e invista na Renda Fixa sem corretagem.

2º passo: faça comparações

Antes de investir, você pode fazer cálculos fáceis para identificar qual é o melhor investimento em Renda Fixa para você. Para isso, use o Calculadora de Renda Fixa gratuita da Toro.

3º passo: transfira os recursos

Com a sua conta aberta, basta movimentar o dinheiro do investimento da sua conta no banco para a sua conta na corretora.

4º passo: localize e configure o investimento

Na plataforma da Toro, procure o investimento desejado, o configure de acordo com valor ou quantidade e confirme a operação.

5º passo: diversifique sua carteira

Para aumentar suas chances de ganhos maiores e também como forma de investir com mais segurança, diversifique suas aplicações com mais de um tipo entre os melhores investimentos de Renda Fixa.

Se ainda tiver alguma dúvida, confira o tutorial em vídeo que preparamos para auxiliar nesse processo:

Quais são os títulos de Renda Fixa recomendados para este ano?

Confira este conteúdo especial sobre onde investir na Renda Fixa este ano, que nosso time de Analistas preparou para você com as recomendações não somente dos títulos de Renda Fixa, mas também das ações, Fundos de Investimentos, internacionais e outros ativos para investir nos próximos 365 dias em diante.

Desse modo, com a ajuda dos nossos experts, você pode aplicar nas melhores oportunidades da Renda Fixa do mercado, contar com análises aprofundadas e fazer tudo com Corretagem Zero.

Por fim, se você ainda não tem conta na Toro, aproveite e faça o seu cadastro agora mesmo.

3 comentários nesse artigo

  • Einveste 25 de novembro de 2023 às 16:56

    Olá, Muito obrigado por compartilhar esse conhecimento. Grande abraço!!

  • Erick Alexandre 14 de setembro de 2024 às 19:33

    Ótimo texto, simples e direto. Parabéns pelo trabalho.

  • Edmilson 22 de setembro de 2024 às 05:41

    Conteúdo muito importante, e com fácil capacidade de entendimento… parabéns!

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