Cadastre-se grátis

Investimentos que rendem mais que o CDI para você ter maior rentabilidade

Você sabe quais são os investimentos que rendem mais que o CDI? Em um cenário econômico dinâmico, identificar as opções mais lucrativas é fundamental para aperfeiçoar seu portfólio de investimentos.

Portanto, vamos trazer algumas estratégias e ativos que vão além da taxa básica de juros, para ajudar você a otimizar seus ganhos.

Ademais, mostraremos as melhores alternativas disponíveis atualmente, proporcionando uma visão abrangente para investidores que buscam ampliar seus horizontes financeiros. Vamos lá?

Investimentos que rendem mais que o CDI: quais são os melhores?

Entre os investimentos que rendem mais que o CDI, temos ativos de Renda Fixa, Variável, internacionais e Fundos. Também é preciso considerar o prazo da aplicação e o nível de risco que a aplicação está sujeita.

No mercado financeiro, maior rentabilidade também significa maior risco.

Dessa maneira, mesmo entre os produtos conservadores, há algum nível de risco de crédito (inadimplência do emissor) e isso não deve ser considerado.

1. Renda Fixa

Produtos de Renda Fixa podem render mais que 100% do CDI devido a características específicas que influenciam seus retornos.

Isso ocorre principalmente devido a fatores como o risco de crédito (notas de agências de classificação de risco), prazos de vencimento mais longos e menor liquidez (condições de resgate).

Além disso, certas categorias de Renda Fixa, como Fundos de Crédito Privado ou títulos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+, RendA+ e outros), podem superar o CDI e a inflação ao mesmo tempo, dadas as características do mercado.

Em determinados cenários econômicos, alguns títulos do tipo prefixados (taxa conhecida no momento da aplicação) também podem ter retorno acima dos 100% do DI.

Portanto, alguns exemplos incluem:

  • Títulos privados: Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito (LCIs e LCAs) de instituições financeiras privadas frequentemente oferecem rendimentos superiores ao CDI, refletindo o risco e prazo envolvidos.
  • Debêntures: títulos de dívida emitidos por empresas podem proporcionar rendimentos mais elevados que o CDI, embora envolvam um grau maior de risco.
  • Tesouro Direto IPCA+ e RendA+: títulos públicos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, oferecem proteção contra a inflação e, em alguns cenários, podem render acima do CDI.

2. Bolsa de Valores e investimentos internacionais

Os ativos que o investidor dispõe na Bolsa de Valores, como ações, FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário), BDRs (Brazilian Depositary Receipts), ETFs (Exchange Traded Funds) e outros, têm potencial para superar o CDI, especialmente no longo prazo, devido a alguns fatores:

  • Valorização de ativos: ações e outros instrumentos na Bolsa podem valorizar significativamente ao longo do tempo, proporcionando ganhos superiores aos investimentos de Renda Fixa.
  • Dividendos e outros proventos: muitas empresas distribuem dividendos e outros benefícios como juros sobre o capital próprio, bonificações e recompra de ações. Esses proventos contribuem para o retorno total do investimento.
  • Diversificação: a diversificação em diferentes setores e classes de ativos pode reduzir riscos e aumentar as chances de obter retornos mais expressivos.
  • Efeito composto no longo prazo: o efeito composto, combinado com o reinvestimento de proventos, pode potencializar os retornos ao longo do tempo, contribuindo para um desempenho superior ao CDI.

Entretanto, é importante destacar que investir em Renda Variável envolve maior volatilidade e risco.

A decisão de alocação de ativos deve considerar o perfil de risco, objetivos e horizonte de investimento do indivíduo, isto é, os pilares básicos de uma estratégia.

Veja, no gráfico abaixo, um comparativo entre a valorização do CDI e do Ibovespa frente a inflação nos últimos anos:

3. Fundos de Investimentos

Ademais, os Fundos de Investimentos oferecem diversas estratégias que podem proporcionar retornos superiores aos 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Algumas razões incluem:

  • Gestão ativa: Fundos geridos ativamente buscam identificar oportunidades de mercado e ajustar suas carteiras para otimizar retornos, superando potencialmente a rentabilidade do CDI.
  • Renda Variável: Fundos de Ações e Multimercados, que investem em diferentes classes de ativos, como ações, câmbio e Renda Fixa, têm potencial de retorno mais elevado, embora associado a maior volatilidade.
  • Investimentos internacionais: Fundos que alocam recursos em ativos globais podem se beneficiar de oportunidades em diferentes mercados, especialmente em períodos nos quais a economia brasileira pode não estar tão favorável.
  • Estratégias alternativas: Fundos de Investimento com estratégias alternativas, como private equity, hedge funds e Fundos Imobiliários, podem apresentar retornos expressivos e, por seu mérito, muitas vezes descorrelacionados dos movimentos tradicionais do mercado.
  • Juros compostos e reinvestimento: o efeito dos juros compostos e a possibilidade de reinvestir os rendimentos gerados contribuem para potencializar os retornos ao longo do tempo.

Hoje, os principais tipos de Fundos do mercado são:

  1. Fundos de Renda Fixa
  2. Fundos de Ações
  3. Fundos Multimercados
  4. Fundos Cambiais
  5. Fundos de Investimento em ouro
  6. Hedge Funds
  7. Fundos de Private Equity
  8. Fundo de Investimento Internacional
  9. Fundos de Crédito Privado

Aliás, lembre-se sempre que os retornos do passado não garantem que o mesmo vai ocorrer no futuro. Por isso, conte sempre com Assessores de Investimentos qualificados para lhe auxiliar.

4. Debêntures

São títulos de dívida emitidos por empresas e, dependendo da classificação de risco, algumas debêntures podem oferecer rendimento superior a 100% do CDI, principalmente as debêntures de empresas com maior risco de crédito.

Entrando em detalhes:

  1. Risco de Crédito: as debêntures de empresas com maior risco de inadimplência ou empresas menores, que precisam atrair investidores, tendem a oferecer rendimentos mais altos, podendo superar o CDI. Isso ocorre porque o risco de calote é maior e o investidor exige uma compensação por esse risco.
  2. Debêntures Incentivadas: existem as chamadas debêntures incentivadas, que são emitidas por empresas de setores específicos, como infraestrutura. Elas têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que aumenta a atratividade do investimento, permitindo que o rendimento líquido seja superior ao de outros investimentos de renda fixa.
  3. Prazos e condições de mercado: quando as taxas de juros estão altas, algumas debêntures podem ter rendimentos maiores que 100% do CDI, principalmente as debêntures de longo prazo ou com pagamento de juros mais frequente.
  4. Indexação: as debêntures podem ser indexadas a diferentes indicadores de rentabilidade, como o IPCA (inflação) ou CDI, ou até mesmo serem prefixadas. Se a empresa emitir uma debênture atrelada a um índice de inflação ou uma taxa fixa muito alta, é possível que o retorno supere o CDI dependendo do desempenho do mercado.

No entanto, vale destacar que, apesar do retorno potencial ser atraente, as debêntures envolvem um risco de crédito, caso a empresa não consiga honrar suas dívidas, o investidor pode perder parte ou todo o valor investido.

5. LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)

Embora muitas dessas letras ofereçam rendimento atrelado ao CDI, algumas podem superar 100% do CDI, especialmente as de bancos menores, e ainda têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas.

É importante ressaltar que a rentabilidade acima do CDI geralmente está associada a um maior risco de crédito, uma vez que bancos menores podem ter uma estrutura financeira menos sólida do que os grandes bancos.

No entanto, as LCAs contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250.000 por CPF e por instituição financeira, o que mitiga parte desse risco.

Além da isenção de Imposto de Renda e da possibilidade de rendimentos superiores ao CDI, as LCAs também apresentam outras vantagens, como a liquidez em alguns casos, a diversificação da carteira de investimentos e o baixo custo de aplicação.

O que é o CDI?

Antes de saber quais investimentos rendem mais que o CDI, é preciso conhecer o que é essa taxa.

O CDI, Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa que reflete os juros praticados entre instituições financeiras.

Ele se tornou referência de rentabilidade no Brasil por ser utilizado como referência em diversos investimentos.

Quando um investimento rende mais que o CDI, significa que está superando a média dos juros interbancários.

Assim, esse índice é considerado seguro e estável, sendo adotado como parâmetro para comparar a performance de diversas aplicações financeiras.

Seu retorno sempre vai acompanhar de perto o valor da taxa Selic (definida pelo Banco Central). Observe no gráfico a seguir:

Acompanhar os 100% do CDI é um bom investimento?

Geralmente, sim. Portanto, quando a taxa Selic está em valores elevados, você ganha mais ao seguir os 100% do CDI ou mais. Do mesmo modo, o inverso também é verdadeiro.

Dessa maneira, os investimentos que rendem igual ou mais que CDI são geralmente vistos como mais atrativos, indicando uma rentabilidade acima da média do mercado financeiro brasileiro.

Note, no gráfico a seguir, como um investimento a diferentes valores do CDI renderiam se “carregados” nos últimos anos:

Por outro lado, lembre-se que acompanhar os 100% do CDI pode ser considerado um investimento conservador e seguro, sem grande volatilidade e surpresas na sua aplicação.

Ou seja, a decisão de investir depende dos seus objetivos e perfil de risco.

Se busca segurança e liquidez, seguir o CDI pode ser adequado, mas se está disposto a correr mais riscos em troca de potenciais ganhos maiores, pode ser interessante explorar alternativas que superem essa referência.

Por fim, o ideal é que você avalie seus objetivos financeiros, horizonte de investimento e tolerância ao risco para tomar uma decisão alinhada com sua estratégia pessoal.

O CDI rende mais que a Poupança?

Sim, geralmente, o CDI supera a rentabilidade da Poupança. A Poupança, por sua vez, tem seu rendimento atrelado à Taxa Referencial (TR) mais 70% da Selic quando esta está acima de 8,5% ao ano.

Como o CDI costuma acompanhar de perto a taxa básica de juros (Selic), que, por sua vez, supera frequentemente os 8,5%, o CDI tem proporcionado rendimentos superiores à poupança.

Portanto, em termos de rentabilidade, muitos investidores preferem aplicações atreladas ao CDI ou outras alternativas de Renda Fixa que ofereçam ganhos mais atrativos. É possível constatar isso no gráfico a seguir:

Quais investimentos rendem 1% ao mês ou mais?

Rendimentos de 1% ao mês ou mais geralmente estão associados a investimentos que envolvem um nível de risco mais elevado.

Para obter essa rentabilidade, você precisa alcançar ao menos 12,68% ao ano, sem considerar os efeitos da inflação. Se colocar o IPCA na conta, o rendimento deve ser superior, quanto maior for a inflação.

Alguns exemplos incluem:

  1. Ações com dividendos: certas ações, especialmente aquelas que pagam dividendos regularmente, podem gerar retornos próximos ou superiores a 1% ao mês. No entanto, a volatilidade das ações é mais alta.
  2. Rendimentos de FIIs: muitos FIIs contam com dividend yield mensal que se aproxima ou supera o 1% ao mês, dadas certas condições de mercado e risco.
  3. Fundos de Investimento em ações: Fundos que aplicam em ações e têm uma estratégia agressiva podem buscar retornos expressivos, mas estão sujeitos a flutuações do mercado.
  4. Fundos Multimercado: esses Fundos, ao alocar em diferentes classes de ativos, têm potencial para superar 1% ao mês, caso o gestor seja mais agressivo na estratégia.
  5. Debêntures e títulos de crédito privado: investimentos em títulos de dívida privada, como debêntures, podem oferecer retornos mais atrativos, embora envolvam maior risco.

Lembrando que você pode fazer simulações com a Calculadora de Investimentos da Toro para encontrar investimentos que rendem mais que o CDI.

Porém, tenha em mente que essas ferramentas traduzem as condições atuais do mercado que estão sempre mudando. Além disso, aqui não realizamos nenhuma recomendação de compra.

Simule uma carteira de investimentos

Responda as perguntas abaixo e receba uma carteira
personalizada com base nos seus objetivos.

Qual é o seu principal objetivo financeiro?

Começar a investir
Parar de perder dinheiro
Melhorar meus investimentos
Aumentar meu capital
Comprar um bem
Aposentar
Outro

Qual sua faixa de patrimônio investida?

Seja seus investimentos em poupança, bancos ou corretoras.

Acima de R$ 1 milhão
De R$ 500 mil a R$ 999 mil
De R$ 250 mil a R$ 499 mil
De R$ 150 mil a R$ 249 mil
Até R$ 149 mil

Por quanto tempo você gostaria de investir seu dinheiro?

No máximo 1 ano
Entre 1 e 3 anos
Entre 3 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 10 e 15 anos
Entre 15 e 20 anos
Mais de 20 anos

Quando você investe, com qual resposta você mais se identifica?

Prefiro investimentos de baixo risco, mesmo com menor potencial de ganho. Perfil conservador.
Aceito algum risco, mas não abro mão da segurança. Perfil moderado.
Não tenho medo de arriscar para ter um potencial maior de ganho. Perfil arrojado.

A Toro respeita sua privacidade. Não fazemos ligações invasivas e não enviamos mensagens indesejadas pelo Whatsapp. Estamos em conformidade com a LGPD.
A Toro respeita sua privacidade. Não fazemos ligações invasivas e não enviamos mensagens indesejadas pelo Whatsapp. Estamos em conformidade com a LGPD.

⚠️ Importante: Os simuladores estimam os resultados com base nas projeções de mercado e nos retornos aproximados e, por isso, podem não retratar inteiramente a realidade, uma vez que os investimentos também estão sujeitos às variações tanto nas taxas de juros da economia, na inflação, nos custos da aplicação e/ou nos resgates antecipados. Portanto, a simulação não se trata de uma garantia absoluta de resultados futuros, mas sim de uma estimativa conforme o cenário hoje.

Portanto, é fundamental ressaltar que investimentos com rendimentos elevados geralmente vêm acompanhados de maior risco.

Dessa maneira, antes de tomar decisões de investimento, avalie seu perfil de risco, objetivos financeiros e prazo de investimento.

SAIBA MAIS:
➡️ Selic, IPCA ou CDI: qual é o melhor indexador para os seus investimentos?
➡️ CDB ou previdência privada: quando escolher cada investimento?
➡️ O CDI rende mais que a Poupança? Veja números e gráficos históricos!