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Tipos de investidores: as diferenças entre profissional e qualificado

Os principais tipos de investidores são o profissional, o qualificado, o institucional, o individual e o não residente. O tipo também difere do conceito de perfil de investidor que, por sua vez, diz respeito ao nível de tolerância ao risco.

Você conhece quais são as principais classes de investidores do mercado? Para quem é leigo no assunto, pode imaginar que apenas aqueles com muito dinheiro conseguem investir, mas não é bem assim.

A recente popularização da Bolsa de Valores mostra que muitas pessoas físicas passaram a construir carteiras diversificadas de produtos financeiros.

Neste conteúdo, abordaremos alguns dos principais tipos de investidores e suas características no mercado. São eles: o investidor profissional, o qualificado, o institucional, o individual e o não residente.

Além disso, você saberá quais são as regras e vantagens que cada uma dessas classificações possui. Vamos lá?

Perfil x tipo de investidor: o que muda?

Inicialmente, vamos distinguir os conceitos de perfil de investidor e tipo de investidor. Isso será importante para as informações que traremos no decorrer do conteúdo. 

O primeiro conceito se refere ao nível de tolerância ao risco nos investidores. Ou seja, todos as pessoas que investem no mercado tem um perfil, já que seu apetite por aplicações mais ou menos conservadoras podem variar. Assim sendo, os principais perfis são:

Quais são os 3 principais tipos de investidor quanto ao risco?

  • Conservador: aquele com baixa tolerância ao risco. Prefere investimentos com menos volatilidade e retornos conhecidos, como Renda Fixa, CDBs de grandes bancos, Tesouro Direto, entre outros.
  • Moderado: o investidor que aceita correr algum risco com ativos de Renda Variável (ações, FIIs, BDRs, ETFs, etc), mas não aloca uma grande parcela do seu patrimônio em aplicações voláteis. 
  • Arrojado: este perfil possui mais apetite por ativos mais arriscados e se dispõe a uma parcela ou a quase totalidade de seus investimentos neste tipo.

É claro que o perfil de uma pessoa pode variar ao longo da sua vida e conforme os seus objetivos, além de englobar as características de mais de um perfil. 

Agora, quando falamos em tipo de investidor, queremos dizer se ele é pessoa física, jurídica, investidor profissional, institucional, individual, qualificado ou não residente. Vamos conhecer mais detalhes sobre alguns deles no próximo tópico. 

Onde cada perfil de risco pode investir?

Como estão sujeitos ao risco, os principais perfis de investidor também possuem produtos específicos que devem dar prioridade ou evitar a fim de aumentar os ganhos e minimizar as perdas. São eles:

  • Conservador: Renda Fixa e Tesouro de baixo risco; Fundos de Investimento de baixo risco.
  • Moderado: Produtos de Renda Fixa de baixo e médio risco; Fundos de Renda Fixa e Multimercados.
  • Arrojado: Renda Fixa e Tesouro, Fundos de Investimento, Ações (Ações, BDR, ETF de Ações), Fundo de Investimento em Participações (FIP), Fundo de Investimento Imobiliário (FII) de Incorporação (e outros FIIs), Minicontratos, Futuros de Ações, Futuros Ibovespa, Futuros Commodities, Futuros de BM&F, Opções de ações, Opções de Futuros, Índices, Swap, Operações Estruturadas de opções (ex. Box), Certificados de Operações Estruturadas (COE). 

SAIBA MAIS:
➡️ Perfil de investidor: você é conservador, moderado ou arrojado?
➡️ Buy and hold: o que é, como fazer, como funciona e mais!
➡️ Value investing: o que é e como usar essa filosofia ao investir?

Quais são os tipos de investidores?

Como dissemos, uma vez que conhecemos a distinção entre tipos e perfis, podemos apresentar alguns conceitos que são relevantes neste universo. Os principais tipos de investidores são:

1. Investidor qualificado

O investidor qualificado é, segundo a Instrução Nº 554/2014 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a pessoa física ou jurídica que possui patrimônio de, ao menos, R$ 1 milhão aplicado em investimentos e atestado por escrito nesta condição.

Também podem assim ser chamados:

  • Os aprovados em exames de qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM para o registro de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, Analistas e consultores de valores mobiliários.
  • Clubes de investimentos com carteira gerida por um ou mais cotistas classificados com o investidores qualificados.

Caso não tenha o patrimônio de R$ 1 milhão, entre as certificações aceitas pela CVM para ser considerado investidor qualificado estão os certificados CGA (Certificação de Gestores Anbima), CEA (Certificação de Especialista em Investimentos), CFP (planejadores financeiros) e CNPI (Analistas de investimentos).

Vantagens para o investidor qualificado

Inicialmente, essa classificação foi criada com o intuito de proteger os demais investidores que não tenham muito conhecimento sobre o mercado ou assumam riscos desnecessários.

Os investidores dessa categoria têm, entre as vantagens, o acesso facilitado a produtos com potencial de retorno maior, como títulos de Renda Fixa com taxas mais interessantes, Fundos com investimentos no exterior (FIEX), entre outros produtos que são exclusivos para esse tipo.

Mas lembre-se que a relação risco x retorno também existe nesses casos, isto é, o acesso aos produtos diferenciados e, muitas vezes, exclusivos com rentabilidade maior também podem trazer um risco mais elevado.

2. Investidor profissional

Ainda de acordo com a mesma instrução da CVM, os investidores profissionais são as pessoas físicas ou jurídicas que possuem investimentos financeiros em valor nominal superior a R$ 10 milhões e também validem por escrito essa condição.

Também estão inclusos nessa classificação:

  • Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central
    do Brasil.
  • Companhias seguradoras e sociedades de capitalização.
  • Entidades abertas e fechadas de previdência complementar.
  • Fundos de Investimentos.
  • Clubes de Investimentos com carteira gerida por um administrador autorizado pela CVM.
  • Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores
    de valores mobiliários autorizados.

Embora não haja vantagens em termos de tributação, os investidores profissionais também têm, à sua disposição, alguns investimentos financeiros que não são acessíveis aos investidores não profissionais e qualificados. 

Dessa maneira, também assumindo a relação risco x retorno, esses investidores podem ampliar a diversificação de suas carteiras com produtos mais complexos e rentáveis.

Exemplos: CRI e CRA exclusivos, algumas debêntures incentivadas, Fundos de Investimentos em Participações (FIP), entre outros. 

Para se tornar um investidor profissional, caso já tenha o valor-piso para tal, é preciso preencher a “Declaração da condição de Investidor Profissional” da CVM.

3. Investidor institucional

O investidor institucional é uma pessoa jurídica responsável pela administração de capital e investimentos de terceiros (pessoas físicas ou outras empresas).

Portanto, ele trabalha com o objetivo de montar e administrar a compra e venda de ações, aplicação em projetos de infraestrutura ou demais investimentos, buscando aumentar a rentabilidade final e o lucro líquido para os seus clientes.

São exemplos de investidores institucionais, segundo classificação da CVM: bancos, corretoras, seguradoras, family offices, Fundos de pensão, Fundos patrimoniais, Fundos de Investimentos, entre outros. 

Esse tipo também precisa ter registro na CVM e no Banco Central, um sistema de compliance atualizado para as os órgãos fiscalizadores e uma política de investimentos formalizada. Além disso, eles movimentam grandes volumes de dinheiro e de modo recorrente.

4. Investidor individual

De maneira simples para entender, quem não é um investidor institucional é, segundo os olhos da B3, um investidor individual. Este, por sua vez, também pode ser considerado qualificado ou profissional se estiver dentro das faixas de patrimônio que informamos anteriormente. 

São geralmente as pessoas físicas que investem diretamente nos produtos do mercado financeiro e administram seu próprio patrimônio, seguindo os seus objetivos de curto e longo prazos.

Também podem possuir menor conhecimento sobre o mercado financeiro, suas regras, produtos, tributações e demais características, pois não é a sua ocupação profissional principal.

Contudo, ser um investidor individual não é ruim e é possível, com ou sem a ajuda de Analistas, alcançar bons retornos nos investimentos. Além disso, traz a vantagem de ter menores custos com taxas administrativas, performance e de corretagem.

5. Investidor não residente

Ainda de acordo com as definições da CVM, os investidores não residentes (INR) “são pessoas físicas ou jurídicas, inclusive Fundos ou outras entidades de investimento coletivo, com residência, sede ou domicílio no exterior e que investem no Brasil”.

Tais investidores podem comprar os mesmos produtos acessíveis aos investidores residentes no Brasil e, para isso, devem contratar uma instituição autorizada pelo Banco Central para atuar como representante legal, representante fiscal e custodiante.

Como investir com o apoio de um Assessor?

Independentemente do perfil e do tipo do investidor, todos eles tem a ganhar quando investem com o apoio de um Assessor de Investimentos, o profissional que contribui na montagem e administração de um plano de aportes e construção de patrimônio, conforme os objetivos de seus clientes.

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