Você já pensou em ganhar dinheiro no mercado imobiliário sem precisar se preocupar com a compra de imóveis? Acredite, é totalmente possível! Os Fundos Imobiliários, também chamados de FIIs, são a chave para esse universo de possibilidades.
Para minimizar os riscos da sua carteira, investir nos maiores FIIs do mercado é uma excelente alternativa.
Neste texto, vamos apresentar os maiores FIIs, classificados de acordo com o tamanho do seu patrimônio: papel, tijolo e FOFs.
Prepare-se para descobrir como esse investimento funciona, os segredos por trás de cada categoria e muito mais. Continue lendo!
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Por que investir nos maiores Fundos Imobiliários (FIIs) hoje?
Para início de conversa, investir nos Fundos Imobiliários de maior patrimônio pode ser uma estratégia inteligente para reduzir os riscos gerais da sua carteira de investimentos e promover uma diversificação eficiente.
Existem algumas razões para isso, como:
- Mais ativos na carteira: os FIIs de maior patrimônio geralmente possuem uma variedade de ativos imobiliários em sua carteira. Essa diversificação permite que você esteja exposto a diferentes segmentos, como shoppings, escritórios, galpões logísticos, entre outros. Dessa forma, caso haja uma queda em um setor específico, os demais ativos podem compensar essa perda, reduzindo o impacto negativo.
- Maior liquidez: eles também costumam ter uma base de investidores mais ampla e, consequentemente, maior liquidez. Isso significa que é mais fácil comprar e vender cotas, o que aumenta a flexibilidade e a capacidade de reagir rapidamente a mudanças nas condições do mercado.
- Melhor gestão e governança: o tamanho do patrimônio também está correlacionado com a qualidade da gestão. Os FIIs maiores geralmente têm recursos financeiros e humanos mais robustos, o que pode resultar em uma gestão mais eficiente, uma seleção criteriosa de ativos e uma estratégia de longo prazo mais sólida.
Assim, ao investir nos FIIs de maior patrimônio, você está fortalecendo sua carteira com uma base sólida, minimizando os riscos e aumentando suas chances de obter retornos consistentes no mercado imobiliário.
Quais são os riscos de comprar FIIs com menor patrimônio líquido?
Mas nem só de FIIs gigantes vive a Bolsa. Aqueles Fundos menores, geralmente com patrimônio abaixo de R$1 bilhão, podem ser boas oportunidades de crescimento, mas também carregam alguns riscos associados, tais como:
- Menor liquidez: FIIs com menor patrimônio líquido podem ter uma menor quantidade de cotistas e um volume de negociação reduzido, o que torna mais difícil comprar ou vender suas cotas.
- Volatilidade ampliada: tendem a ter uma maior volatilidade, ou seja, seus preços podem sofrer variações mais intensas e imprevisíveis, o que aumenta o risco de perdas financeiras.
- Menor diversificação: via de regra, tem uma carteira de ativos imobiliários mais limitada, o que resulta em menor diversificação e maior exposição a riscos específicos de determinados setores ou regiões.
- Gestão menos profissionalizada: podem enfrentar restrições financeiras para contratar equipes de gestão qualificadas, o que pode afetar negativamente a qualidade da administração.
- Maior sensibilidade a problemas operacionais: podem ter dificuldades em lidar com problemas operacionais, como inadimplência de locatários ou necessidade de manutenção dos imóveis, o que pode impactar negativamente o desempenho.
Esses riscos não significam necessariamente que todos os FIIs com menor patrimônio são desvantajosos, mas sim que é necessário avaliar cuidadosamente esses aspectos ao considerar o investimento.
Ou seja, nem todo FII “pequeno” é ruim para investir. Ele pode ter sido lançado há pouco tempo, abrindo espaço de crescimento. Além disso, pode contar com uma boa gestão e pagar bons proventos, dada também a qualidade, localização e manutenção de seus imóveis ou escolha dos papéis que vão compor a carteira.
Além disso, eles podem apresentar potencial de crescimento que os Fundos mais consolidados não tem, favorecendo ganhos tanto nos dividendos quanto no valor da cotação.
SAIBA MAIS:
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Quais são os maiores FIIs da Bolsa de Valores?
Bom, agora vamos ao que interessa. Neste tópico, você vai descobrir quais são os maiores FIIs da Bolsa de Valores, isto é, aqueles que se destacam pelo seu expressivo patrimônio.
Quais são maiores FIIs de tijolo da Bolsa?
Vamos começar pelos FIIs de tijolo, uma das modalidades mais procuradas pelos sua facilidade de investir, por excelentes dividendos e de gestoras consagradas, como a Credit Suisse ou Kinea, por exemplo.
Os FIIs dessa categoria são aqueles que investem diretamente em imóveis físicos, como shoppings, escritórios, galpões logísticos, entre outros, gerando receitas por meio de aluguéis e valorização dos prédios.
Os maiores FIIs de tijolo da Bolsa são:
| Código | FII | Patrimônio líquido |
|---|---|---|
| Prologis | PBLV11 | R$ 5.759.698,00 |
| CSHG Logística | HGLG11 | R$ 3.579.087,00 |
| XP Log | XPLG11 | R$ 3.082.489,00 |
| Opportunity FII | FTCE11B | R$ 2.811.561,00 |
| BTG Pactual Corporate Office | BRCR11 | R$ 2.629.399,00 |
| JS Real Estate Multigestão | JSRE11 | R$ 2.339.024,00 |
| CSHG Renda Urbana | HGRU11 | R$ 2.276.574,00 |
| Vinci Shop Centers | VISC11 | R$ 2.254.657,00 |
| Hedge Brasil Shopping | HGBS11 | R$ 2.189.218,00 |
| XP Malls | XPML11 | R$ 2.105.159,00 |
| BTG Pactual Logística | BTLG11 | R$ 2.069.982,00 |
| Shopping Parque Dom Pedro | SHDP11B | R$ 1.892.040,00 |
| CSHG Real Estate | HGRE11 | R$ 1.847.756,00 |
| Bresco Logística | BRCO11 | R$ 1.792.086,00 |
Quais são os maiores FIIs de papel do Brasil?
Outra categoria muito popular são os FIIs de recebíveis, também chamados de FIIs de papel. Esses são aqueles que investem em títulos de crédito imobiliário, como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
Tais FIIs compram esses títulos, que representam dívidas de empreendimentos imobiliários, e recebem os pagamentos de juros e principal.
Os maiores FIIs de papel listados na B3 são:
| FII | Código | Patrimônio |
|---|---|---|
| Kinea Rendimentos Imobiliários | KNCR11 | R$ 5.757.679,00 |
| Iridium Recebíveis Imobiliários | IRDM11 | R$ 3.253.777,00 |
| Capitania Securities II | CPTS11 | R$ 2.840.864,00 |
| REC Recebíveis Imobiliários | RECR11 | R$ 2.526.650,00 |
| Hectare CE | HCTR11 | R$ 2.412.749,00 |
| Maxi Renda | MXRF11 | R$ 2.284.781,00 |
| Kinea High Yield CRI | KNHY11 | R$ 1.864.902,00 |
| Maua Capital Recebíveis | MCCI11 | R$ 1.584.888,00 |
| CSHG Recebíveis Imobiliários | HGCR11 | R$ 1.574.428,00 |
| Fator Verita | VRTA11 | R$ 1.437.326,00 |
| Vectis Juros Real | VCJR11 | R$ 1.405.821,00 |
| Devant Recebíveis | DEVA11 | R$ 1.311.236,00 |
| RBR Rendimento High Grade | RBRR11 | R$ 1.267.050,00 |
| Kinea Securities | KNSC11 | R$ 1.188.769,00 |
| Urca Prime Renda | URPR11 | R$ 1.167.585,00 |
| Valora CRI Índice de Preços | VGIP11 | R$ 1.084.639,00 |
| VBI CRI | CVBI11 | R$ 1.048.140,00 |
Quais são os maiores FOFs listados na Bolsa?
Já quem visa maior diversificação, deve procurar os Fundos de Fundos (FOFs). Eles Fundos de Investimento que aplicam seus recursos em cotas de outros FIIs.
Os FOFs podem ter uma estratégia de investimento específica, como foco em determinados setores ou regiões, e oferecem aos investidores uma forma conveniente de acessar a diversificação proporcionada pelos FIIs.
Em vez de investir diretamente em ativos imobiliários, os FOFs oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar sua exposição por meio da alocação em diferentes FIIs.
Os maiores Fundos de Fundos (FOFs) do mercado são:
| FII | Código | Patrimônio |
|---|---|---|
| BTG Pactual FOF | BCFF11 | R$ 1.822.956,00 |
| Hedge Top FOF | HFOF11 | R$ 1.746.780,00 |
| RBR Alpha Multiestratégia | RBRF11 | R$ 1.080.661,00 |
| Mogno Fundo de Fundos | MGFF11 | R$ 627.424,00 |
| Kinea Fundo de Fundos | KFOF11 | R$ 404.214,00 |
| Kilima FI Suno 30 | KISU11 | R$ 373.904,00 |
| Bradesco Carteira Imobiliária | BCIA11 | R$ 371.457,00 |
Lembrando que os FIIs apresentados neste conteúdo não são recomendações de compra nem necessariamente expressam a opinião dos Analistas da Toro.
Tenha atenção ainda que esses valores podem mudar, de acordo com o valor das cotações negociadas diariamente.
Como escolher Fundos Imobiliários para investir?
Diante dessas numerosas alternativas, além do tamanho, como escolher mais FIIs para compor uma carteira? Há alguns fatores que você pode analisar no seu checklist e poupar tempo:
- Liquidez diária: verifique o volume de negociações por dia, pois uma alta liquidez facilita a compra e venda de cotas.
- Índice de vacância: avalie por quanto tempo os imóveis do fundo ficam vagos ou alugados, buscando FIIs com baixas taxas de vacância.
- Qualidade e tipo de gestão: analise a eficiência e experiência dos administradores do Fundo, pois uma gestão competente é crucial para o sucesso do investimento.
- Governança corporativa: verifique como o FII é administrado e se há transparência na divulgação de informações aos cotistas.
- Qualidade e localização dos imóveis: avalie a qualidade dos imóveis e sua localização, pois propriedades bem localizadas tendem a ter menor vacância e melhor desempenho.
- Taxas cobradas: analise as taxas de administração e performance, buscando fundos com taxas competitivas e alinhadas aos resultados obtidos.
- Regularidade e nível do dividend yield: estude o histórico de distribuição de dividendos, verificando a consistência e o rendimento oferecido aos cotistas.
- Pondere a relação high yield x high grade: investigue se Fundo tem uma estratégia high yield (focada em altos dividendos, porém com maior risco) ou high grade (com títulos e imóveis melhor avaliados e com menor risco).
Ao considerar esses pontos, você estará melhor preparado para analisar e selecionar Fundos Imobiliários que se adequem aos seus objetivos e perfil de investimento.
Além dos FIIs, confira, no infográfico abaixo, outra possibilidades de diversificação de patrimônio no mercado imobiliário:
Quais são os FIIs recomendados para este ano?
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Com anos de expertise e conhecimento do mercado, eles identificaram os FIIs que têm potencial de crescimento e ganhos atrativos.
Investir com recomendações pode ser uma estratégia inteligente, poupando você do trabalho árduo de estudar inúmeras alternativas.
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