Investir em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) pós-fixados é uma alternativa interessante para quem busca rendimentos atrelados a indicadores econômicos, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Esses títulos de Renda Fixa, emitidos por bancos, oferecem a oportunidade de fazer o dinheiro render conforme as taxas de juros e a inflação flutuam.
Mas será que vale a pena? Neste conteúdo, você vai entender como funcionam os CDBs pós-fixados, seus principais benefícios, riscos envolvidos e quando essa opção pode ser vantajosa para a sua carteira de investimentos. Vamos lá?
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O que é um CDB pós-fixado?
Um CDB pós-fixado é um tipo de investimento de Renda Fixa oferecido pelos bancos, em que você empresta seu dinheiro para a instituição financeira em troca de receber uma rentabilidade atrelada a um indicador econômico, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou a inflação.
Isso significa que o rendimento vai variar consoante a taxa de juros ou o IPCA ao longo do período de aplicação.
Na prática, o CDB pós-fixado oferece uma estratégia diferenciada, pois você sabe o rendimento do seu dinheiro estará protegido contra a depreciação ao acompanhar as variações da taxa Selic ou à inflação.
SAIBA MAIS:
➡️ CDB prefixado: o que é e quando vale a pena investir?
➡️ Quanto rende 100 mil no CDB hoje? Saiba escolher os melhores do mercado
Como funciona um CDB pós-fixado?
O CDB pós-fixado funciona da seguinte forma: ao investir, você empresta dinheiro ao banco, que devolve o valor aplicado com juros no final do prazo. A rentabilidade é ligada a um indicador econômico, ou seja, ela varia conforme o desempenho desse indicador durante o período da aplicação.
Os indexadores mais comuns de CDBs pós-fixados são:
- CDI (Certificado de Depósito Interbancário): muito utilizado, segue de perto a taxa básica de juros, a Selic.
- IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo): mede a inflação, alocando o investimento alinhado ao aumento de preços na economia.
Dessa forma, o rendimento do CDB pós-fixado só é conhecido no final do período, pois depende da variação do indexador escolhido.
Por falar na inflação, confira, no gráfico a seguir, a variação do IPCA nos últimos anos:
Quanto rende um CDB pós-fixado?
O rendimento de um CDB pós-fixado varia conforme o indexador escolhido. O mais comum é o CDI, que costuma acompanhar a taxa de juros da economia (Selic).
Se o CDB paga, por exemplo, 100% do CDI, isso significa que o seu dinheiro renderá o mesmo percentual do CDI durante o período.
Como a taxa do CDI pode mudar ao longo do tempo, o rendimento exato só será conhecido no fim do prazo. Portanto, quanto maior o CDI durante o investimento, maior será o rendimento do CDB pós-fixado.
Lembrando que, neste cálculo, ainda entram os custos com impostos e outras taxas que conheceremos à frente.
Veja a variação tanto do CDI mensal quanto da Taxa Selic anual em seus valore mais recentes:
Lembrando que os gráficos e dados históricos aqui apresentados são apenas ilustrativos e não uma garantia de rentabilidade futura, pois o passado não necessariamente se repete.
Quais são os prazos mais comuns nos CDBs pós-fixados?
Os prazos dos CDBs pós-fixados variam bastante, mas os mais comuns vão de 6 meses a 5 anos. Ainda assim, é possível encontrar prazos mais alongados.
Em geral, quanto mais longo o prazo, maior tende a ser a rentabilidade oferecida.
É importante saber que, em muitos casos, o investimento tem um prazo mínimo de carência, período no qual você não pode resgatar o dinheiro. Esse prazo costuma ser de 90 dias, mas pode variar conforme o banco ou a instituição financeira que emite o CDB.
Após o período de carência, você pode resgatar o valor antes do vencimento, mas isso pode afetar o rendimento. Por isso, é importante verificar as condições e ler com calma as características do produto antes de investir.
CDB pós-fixado tem liquidez diária?
Nem todos os CDBs pós-fixados oferecem liquidez diária. Quando um CDB tem liquidez diária, isso significa que você pode resgatar o valor investido a qualquer momento, após o período de carência (se houver), sem precisar esperar até o vencimento.
Esse tipo de CDB é ideal para quem quer ter mais flexibilidade e acesso rápido ao dinheiro em caso de necessidade.
No entanto, muitos CDBs possuem liquidez apenas no vencimento, ou seja, você só poderá retirar o valor investido quando o prazo acabar.
É importante verificar essa informação antes de comprar, mesmo que a rentabilidade seja elevada, para saber se o produto se adequa às suas necessidades.
Quais são as vantagens e riscos desse produto?
Investir em CDBs pós-fixados pode trazer benefícios, mas também envolve alguns riscos. Aqui estão algumas vantagens a considerar:
Proteção pelo FGC
O CDB é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), cobrindo até R$ 250 mil por CPF e instituição.
Rentabilidade
A rentabilidade acompanha a taxa de juros, como o CDI, o que pode aumentar seus ganhos quando os juros sobem.
Proteção contra inflação
Com CDBs pós-fixados ao IPCA, você garante que seu dinheiro não seja corroído pela inflação.
Por outro lado, também é preciso se atentar aos seguintes riscos:
Liquidez
Nem todos os CDBs têm liquidez diária, podendo limitar o acesso ao dinheiro até o vencimento.
Risco de crédito
O risco que o emissor do CDB não honre o pagamento dos títulos, o que pode acontecer em bancos menos sólidos.
Rendimento variável
Como a rentabilidade depende de indexadores como o CDI, os ganhos podem ser menores em períodos de juros baixos.
CDB pré ou pós-fixado: o que é melhor?
A escolha entre CDB pré-fixado e pós-fixado depende dos seus objetivos e da situação econômica. Isso envolve uma leitura atual e das perspectivas da taxa Selic e da inflação.
Lembrando as características de cada um:
- CDB pré-fixado: você sabe, desde o início, quanto vai receber ao final do prazo, pois a taxa de juros é fixa. Ele é uma boa opção quando os juros estão altos e a tendência é de queda, alocando o dinheiro a uma rentabilidade mais estável.
- CDB pós-fixado: o rendimento varia de acordo com a taxa de juros (geralmente o CDI). Se os juros subirem, o seu ganho também aumenta. É ideal para momentos de incerteza ou quando há expectativa de alta nos juros.
Assim sendo, a melhor opção depende da sua visão sobre o futuro da economia e do quanto você deseja prever seus rendimentos.
Impostos: quais são os custos do CDB pós-fixado?
Os custos do CDB pós-fixado envolvem principalmente o Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos. A alíquota do IR depende do prazo do investimento, conforme abaixo:
- Até 180 dias: 22,5% dos rendimentos.
- De 181 a 360 dias: 20%.
- De 361 a 720 dias: 17,5%.
- Acima de 721 dias: 15%.
Além do imposto, é essencial verificar se a instituição financeira cobra outras taxas, como tarifas de manutenção ou administração, que podem impactar o rendimento final.
Como investir em um CDB pós-fixado?
A boa notícia é que investir em um CDB pós-fixado pela Toro Investimentos é fácil. Confira o passo a passo:
- Abertura de conta: acesse o site ou app da Toro e clique em “Abra sua conta“. Preencha o formulário com nome, CPF, e-mail e telefone.
- Depósito: após a aprovação, transfira o valor desejado. A Toro oferece várias opções, como PIX.
- Acesso à plataforma: entre na sua conta e vá para a área de Renda Fixa.
- Escolha do CDB: explore as opções de CDBs disponíveis, filtrando por prefixados e comparando rendimentos e riscos.
- Investimento: selecione o CDB, informe o valor e confirme.
- Acompanhamento: monitore o desempenho do seu investimento na plataforma.
Em caso de dúvidas, consulte um Assessor de Investimentos da Toro. Eles podem ajudar a decidir qual o melhor investimento e a alocação adequada para o seu perfil.