O Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira e mede a variação das ações mais negociadas na B3. Ele serve como termômetro do desempenho do mercado de ações brasileiro, permitindo que investidores acompanhem a evolução das principais empresas listadas na bolsa e tomem decisões de investimento baseadas em suas oscilações.
Você provavelmente já ouviu falar sobre quanto a Bolsa de Valores caiu ou subiu determinado dia, certo? Mas você sabe mesmo o que isso significa e por que essa informação é tão importante?
Se a sua resposta é não, tudo bem. Este artigo tem o objetivo de te ajudar a entender isso e muito mais sobre a Bolsa.
Nós vamos mostrar:
- O que é o Ibovespa.
- Qual é a composição da carteira do Ibovespa.
- Como o índice funciona.
- O que faz o Ibovespa cair ou subir.
- Entre outras informações relevantes.
Navegação Rápida
O que é o Ibovespa?
O Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, a B3. Ele representa uma média ponderada das ações mais negociadas e com maior liquidez na Bolsa, funcionando como um termômetro do mercado brasileiro.
Quando ouvimos falar dele no noticiário, é porque o Ibovespa reflete a confiança dos investidores na economia do país.
Se o índice está subindo, significa que a maioria das ações no mercado está valorizando, o que geralmente indica otimismo. Se está caindo, é sinal de pessimismo e que os investidores estão mais cautelosos. Por isso, ele é um dos indicadores mais acompanhados na economia.
Qual é a composição da carteira do Ibovespa?
Quando falamos em ações com maior volume financeiro queremos dizer aquelas que movimentaram as maiores quantidades de dinheiro na B3.
A composição do Ibovespa inclui as empresas mais negociadas da Bolsa de Valores e também em valor de mercado, com nomes como: Petrobras, Vale, Weg, Ambev, CSN, Gerdau, Engie e muitas outras.
Confira as ações que fazem parte do Ibovespa hoje:
Código | Empresa | Part. (%) |
---|---|---|
RRRP3 | 3R PETROLEUM | 0,560 |
ALOS3 | ALLOS | 0,511 |
ALPA4 | ALPARGATAS | 0,057 |
ABEV3 | AMBEV | 2,540 |
ASAI3 | ASSAÍ | 0,594 |
AURE3 | AUREN | 0,149 |
AZUL4 | AZUL | 0,065 |
AZZA3 | AZZAS 2154 | 0,274 |
B3SA3 | B3 | 3,076 |
BBSE3 | BBSEGURIDADE | 1,051 |
BBDC3 | BRADESCO | 0,934 |
BBDC4 | BRADESCO | 3,590 |
BRAP4 | BRADESPAR | 0,216 |
BBAS3 | BANCO DO BRASIL | 3,628 |
BRKM5 | BRASKEM | 0,216 |
BRFS3 | BRF | 0,901 |
BPAC11 | BTG PACTUAL | 2,040 |
CXSE3 | CAIXA SEGURIDADE | 0,377 |
CRFB3 | CARREFOUR | 0,213 |
CCRO3 | CCR | 0,596 |
CMIG4 | CEMIG | 0,976 |
COGN3 | COGNA | 0,114 |
CPLE6 | COPEL | 0,796 |
CSAN3 | COSAN | 0,686 |
CPFE3 | CPFL ENERGIA | 0,280 |
CMIN3 | CSN MINERAÇÃO | 0,285 |
CVCB3 | CVC | 0,045 |
CYRE3 | CYRELA | 0,257 |
ELET3 | ELETROBRAS | 3,349 |
ELET6 | ELETROBRAS | 0,561 |
EMBR3 | EMBRAER | 1,505 |
ENGI11 | ENERGISA | 0,693 |
ENEV3 | ENEVA | 0,947 |
EGIE3 | ENGIE BRASIL | 0,509 |
EQTL3 | EQUATORIAL | 1,906 |
EZTC3 | EZTEC | 0,060 |
FLRY3 | FLEURY | 0,329 |
GGBR4 | GERDAU | 1,022 |
GOAU4 | GERDAU METALÚRGICA | 0,310 |
NTCO3 | GRUPO NATURA | 0,500 |
HAPV3 | HAPVIDA | 0,918 |
HYPE3 | HYPERA | 0,517 |
IGTI11 | IGUATEMI | 0,207 |
IRBR3 | IRB Re | 0,182 |
ITSA4 | ITAÚSA | 2,687 |
ITUB4 | ITAÚ | 7,280 |
JBSS3 | JBS | 1,759 |
KLBN11 | KLABIN | 0,737 |
RENT3 | LOCALIZA | 1,811 |
LREN3 | LOJAS RENNER | 0,725 |
LWSA3 | LWSA | 0,086 |
MGLU3 | MAGAZINE LUIZA | 0,190 |
MRFG3 | MARFRIG | 0,189 |
BEEF3 | MINERVA | 0,085 |
MRVE3 | MRV | 0,123 |
MULT3 | MULTIPLAN | 0,362 |
PCAR3 | GPA | 0,053 |
PETR3 | PETROBRAS | 4,701 |
PETR4 | PETROBRAS | 7,760 |
RECV3 | PETRO RECÔNCAVO | 0,253 |
PRIO3 | PRIO | 1,676 |
PETZ3 | PETZ | 0,068 |
RADL3 | RAIADROGASIL | 1,562 |
RAIZ4 | RAIZEN | 0,170 |
RDOR3 | REDE D’OR | 1,629 |
RAIL3 | RUMO | 1,173 |
SBSP3 | SABESP | 2,896 |
SANB11 | SANTANDER | 0,503 |
STBP3 | SANTOS BRASIL | 0,502 |
SMTO3 | SÃO MARTINHO | 0,175 |
CSNA3 | CSN | 0,388 |
SLCE3 | SLC AGRÍCOLA | 0,152 |
SUZB3 | SUZANO. | 1,561 |
TAEE11 | TAESA | 0,347 |
VIVT3 | TELEFÔNICA | 0,955 |
TIMS3 | TIM | 0,645 |
TOTS3 | TOTVS | 0,710 |
TRPL4 | TRANSM. PAULISTA | 0,440 |
UGPA3 | ULTRAPAR | 1,107 |
USIM5 | USIMINAS | 0,143 |
VALE3 | VALE | 11,265 |
VAMO3 | VAMOS | 0,164 |
VBBR3 | VIBRA | 1,167 |
VIVA3 | VIVARA. | 0,150 |
WEGE3 | WEG | 2,983 |
YDUQ3 | YDUQS | 0,126 |
Como funciona o Ibovespa?
O Ibovespa é um índice que mede o desempenho médio das ações mais negociadas na B3, a Bolsa de Valores do Brasil. Ele funciona como uma “cesta” de ações, que são escolhidas com base em critérios como volume de negociação e representatividade no mercado.
Para calcular o Ibovespa, a B3 soma os valores das ações que compõem o índice, ponderando cada uma de acordo com sua importância no mercado.
As ações com maior volume de negociação têm mais peso no índice.
O valor do Ibovespa varia conforme o desempenho das ações que o compõem: se elas valorizam, o índice sobe; se desvalorizam, o índice cai.
O Ibovespa é revisado a cada quatro meses para incluir ou excluir ações, garantindo que ele continue representando as tendências do mercado brasileiro. Isso faz dele um importante indicador para investidores e analistas financeiros.
Então, o Ibovespa tem sua carteira atualizada nos períodos de janeiro a abril, de maio a agosto, e de setembro a dezembro. Sendo que a nova lista de ações que fazem parte do índice entra em vigor na primeira segunda-feira do primeiro mês de cada período, ou seja, em janeiro, ou maio ou setembro.
Algumas das regras que as ações precisam seguir para estar no Ibovespa são:
- Volume de negócio maior ou igual a 0,1% nos últimos 12 meses.
- Participação em, no mínimo, 95% dos pregões dos últimos 12 meses.
- Não ser considerada uma penny stock (ações com cotação média abaixo de R$ 1).
- Não estar em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária, ou intervenção.
O que faz o Ibovespa subir ou cair?
O Ibovespa sobe ou cai em resposta a uma série de fatores que influenciam o mercado financeiro. Entre os principais, estão:
- Desempenho das empresas: resultados financeiros positivos ou negativos das empresas que compõem o índice podem impactar diretamente o Ibovespa. Boas notícias, como lucros acima do esperado, tendem a valorizar as ações, fazendo o índice subir.
- Condições econômicas: indicadores econômicos como inflação, taxa de juros e crescimento do PIB afetam o ânimo dos investidores. Um cenário econômico favorável estimula investimentos, elevando o índice.
- Notícias políticas: decisões políticas, mudanças de governo ou novas políticas econômicas podem gerar otimismo ou pessimismo no mercado, influenciando o Ibovespa.
- Mercado externo: o Ibovespa também é afetado pelo desempenho de bolsas internacionais e pela economia global. Crises ou avanços em economias importantes, como Estados Unidos ou China, têm impacto direto no índice.
- Expectativas dos investidores: a confiança ou incerteza dos investidores no futuro da economia, medidas por indicadores como a taxa de juros ou inflação esperada, também fazem o índice oscilar.
Esses fatores interagem de maneira complexa, e a reação do Ibovespa reflete o sentimento coletivo dos investidores em relação ao futuro econômico.
Histórico do Ibovespa
Esses são apenas alguns exemplos do que pode fazer o Ibovespa subir ou cair. Mas devemos lembrar que não é uma regra, afinal estamos falando de algo que pode vir a acontecer e influenciar a decisão de investimento das pessoas.
Confira abaixo a variação de alguns dos principais índices da Bolsa de Valores em comparação com o Ibovespa nas últimas décadas:
Qual a relação entre o dólar e o Ibovespa?
Outra situação que precisamos desmistificar é sobre a valorização do dólar toda vez que a Bolsa brasileira cai. Isso realmente costuma ocorrer, mas também não é uma regra.
O que acontece é que quando a economia do país está passando por uma fase complicada, as expectativas sobre o futuro das empresas brasileiras passam a ser mais pessimistas.
Com essa perspectiva negativa, muitos investidores preferem ativos de menor risco e com alta liquidez, como o famoso dólar.
Essa procura maior pela moeda norte-americana, logicamente aumenta a demanda por ela e, portanto, faz seu preço subir e provoca uma queda no preço das ações brasileiras. Mas essa não é uma regra que ocorre 100% das vezes. Observe:
Porém, como dissemos, esse é um cenário possível quando a Bolsa do Brasil está em queda, mas não quer dizer que vai acontecer sempre que o Ibovespa apresentar um resultado negativo.
Portanto, a melhor dica para lidar com esse sobe e desce da Bolsa de Valores é ter calma e não deixar a emoção falar mais alto. Como você pode perceber, o mercado é feito de pessoas que agem e reagem de acordo com os eventos que acontecem aqui no Brasil e lá fora também. Mas nem sempre seguir o fluxo é a melhor saída.
Antes de comprar ou vender uma ação, você deve entender todo o contexto do mercado e observar as tendências que ele apresenta.
Lembre-se: tome sempre decisões de investimento baseadas em dados concretos.
Na Toro, você conta com a ajuda de Assessores certificados e pode usar uma plataforma inovadora que indica excelentes oportunidades do momento. Dessa forma, você pode investir na Bolsa de Valores e nas melhores ações do Ibovespa com apenas alguns cliques e aproveitar o que o mercado tem de melhor para oferecer.
Quais índices existem na B3 além do Ibovespa?
Nem só de Ibovespa vive a nossa Bolsa de Valores, sabia? Existem outros índices listados na Bolsa do Brasil e que também são referência para muitos investidores, cada um à sua maneira. Veja só:
1. Índices amplos
Nessa categoria, além do Índice Bovespa, estão:
- IBrX 100: índice que mede o desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade da Bolsa brasileira.
- IBrX 50: semelhante ao IBrX 100, só que foca nas 50 ações com maior negociabilidade da B3.
- IBrA: avalia o desempenho médio das cotações de todos os ativos negociados no mercado à vista (lote padrão) da B3. Sendo que esses ativos devem atender a critérios mínimos de liquidez e presença no pregão.
2. Índices de governança
- IGCX: O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada é um indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da B3.
- ITAG: O Índice de Ações com Tag Along Diferenciado mede o desempenho médio das cotações das ações de empresas que oferecem melhores condições aos acionistas minoritários, em caso de mudança do controle da companhia.
3. Índices de segmento
- MLCX: O chamado Índice MidLarge Cap serve como um importante indicador para mostrar o desempenho médio das cotações dos ativos de uma carteira composta pelas empresas de maior capitalização, ou seja, que possuem bons níveis de liquidez (ou solvência) – maior flexibilidade para lidar com suas obrigações/dívidas – e que apresentem um grande valor de mercado (preço das ações x total de ações).
- SMLL: O Índice Small Caps indica a média de desempenho das cotações dos ativos de uma carteira composta pelas empresas de menor capitalização (small caps) da Bolsa brasileira. Apesar de terem valor de mercado mais baixo, não significa que essas empresas não sejam importantes.
- IDIV: também chamado de Índice Dividendos, esse indicador mostra o desempenho médio dos ativos ligados a empresas que se destacaram pela remuneração aos investidores, através da distribuição de dividendos e de juros sobre o capital próprio.
4. Índices de sustentabilidade
- ICO2: a sigla significa Índice Carbono Eficiente e se refere às ações de empresas listadas no índice IBrX-50 que passaram a adotar melhores práticas sobre suas emissões de gases efeito estufa (GEE).
- ISE: o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é utilizado para analisar a performance das empresas listadas na B3 com relação à sua sustentabilidade corporativa, considerando critérios como: eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.
5. Índices setoriais
- IFNC: o Índice Financeiro é um indicador usado para verificar o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade ligados aos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos, previdência e seguros.
- IMOB: esse índice, como se deve imaginar pela sigla, avalia o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do setor imobiliário e de construção civil.
- UTIL: esse índice está ligado aos serviços de utilidade pública (energia elétrica, gás, água e saneamento). Ele mede o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade de empresas desse setor.
- INDX: essa sigla se refere ao Índice do Setor Industrial, que foi desenvolvido a partir da necessidade de avaliar o desempenho das ações mais representativas do setor industrial (englobando atividades ligadas a materiais básicos, bens industriais, consumo cíclico, consumo não cíclico, tecnologia da informação e saúde).
6. Índices SPDJI/BVMF
- Índice de commodities: o Dow Jones/B3 Índice de Commodities foi criado com o objetivo de ser uma medida ampla do mercado brasileiro de contratos futuros de commodities.
- Índice de Renda Fixa: o Índice S&P-B3 Inflação NTN-B avalia o desempenho dos títulos públicos brasileiros do Tesouro Nacional mais líquidos, que sejam denominados em reais e indexados à inflação (IPCA).
- Índice de futuros: indicador ligado ao Mercado Futuro que tem duas subcategorias:
S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Câmbio: esse índice tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica que inclui um contrato futuro de moeda com rolagem mensal.
S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Juros: esse indicador serve para medir o desempenho de uma carteira teórica composta por contratos futuros de DI de 3 anos.
7. Outros índices mundiais
Você acabou de ver os outros índices que existem na B3, certo? Mas achamos importante que você também conheça os principais índices das Bolsas dos EUA e mundiais. Talvez alguns deles você até já tenha ouvido falar. Confira:
S&P 500 (EUA)
O S&P 500, da Standard & Poor’s, agrega as ações das 500 principais empresas da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Ele é muito famoso porque traz ativos de grandes marcas, por exemplo: Apple, Facebook, Google, Coca-Cola, Nike e Disney.
E sabe o mais legal? Você pode investir nesse índice sem sair do Brasil. Pela B3, você pode comprar e vender contratos futuros do S&P 500 e conquistar bons resultados com essas empresas mundialmente famosas.
Nasdaq Composite (EUA)
O índice Nasdaq Composite também está vinculado a uma Bolsa norte-americana e agrega pequenas e médias empresas de capital aberto. Entre as empresas listadas nesse índice, há muitas companhias ligadas ao setor de tecnologia, como: Adobe, Amazon.com, e Discovery.
Dow Jones (EUA)
Também chamado de DJIA ou Dow Jones 30, esse é um dos índices mundiais que provavelmente você já ouviu falar. Criado pelo The Wall Street Journal, o Dow Jones Industrial Average reúne as ações de 30 empresas escolhidas pelo jornal, entre elas: Microsoft, McDonald’s e Johnson & Johnson.
DAX (Alemanha)
Ligado à Bolsa de Valores de Frankfurt, o índice DAX indica a performance das ações de empresas importantes da Alemanha, como BMW, Bayer e Volkswagen.
CAC 40 (França)
Contando com a presença de ações de companhias mundialmente famosas, como Peugeot, Carrefour, e L’Oreal, o índice CAC 40 é um dos mais famosos da Bolsa de Valores de Paris.
FTSE 100 (Reino Unido)
A sigla FTSE 100 significa Financial Times Stock Exchange 100 e se refere ao principal índice da Bolsa de Londres. Nele, estão listadas ações de empresas como: HSBC, Shell, Vodafone, Barclays, Unilever e Rolls Royce.
Shanghai Composite (China)
Que a China é um expoente econômico ninguém pode negar. Não é à toa que um dos seus índices mais famosos também merecem estar nessa lista. O Shanghai Composite, vinculado à Bolsa de Xangai, foi criado em 1990.
Nikkei 225 (Japão)
O índice Nikkei 225, mais famoso da Bolsa de Tóquio, agrega ações de empresas que conhecemos bem por aqui, por exemplo: Ajinomoto, Honda, Nissan, Fujifilm, Canon, Suzuki e Sony.
Hang Seng (Hong Kong)
Esse índice asiático também é bastante importante pois indica a performance das ações das 50 maiores empresas do mercado de Hong Kong. Criado em 1969, reúne ações de empresas como Banco da China, AIA e PetroChina.
É possível investir direto no Ibovespa?
Depois de saber o que é Ibovespa e de como ele funciona, você deve estar se perguntando se é possível investir nele e como fazer isso. Bem, já vamos avisando que não tem como investir no Ibov diretamente.
Mas não precisa se preocupar, porque é possível lucrar com o sobe e desce desse índice. Por um lado, você poderia adquirir todas as ações que fazem parte dele e acompanhar a valorização delas.
Mas, como já falamos, são dezenas de ativos e isso seria bastante trabalhoso e caro. Diante desse cenário, a melhor saída é negociar contratos futuros do Ibovespa.
Existem duas opções no mercado: índice cheio e mini-índice. Veja só a diferença entre eles:
INFORMAÇÕES | ÍNDICE CHEIO | MINI ÍNDICE |
---|---|---|
Código | IND | WIN |
Cotação | R$1,00 por ponto | R$0,20 por ponto |
Tamanho do Contrato | R$ 1,00 x ponto | R$ 0,20 x ponto |
Lote mínimo | 5 contratos | 1 contrato |
Meses de Vencimento | Meses pares | Meses pares |
Data do Vencimento | Quarta-feira mais próximo ao dia 15 do mês de vencimento | Quarta-feira mais próximo ao dia 15 do mês de vencimento |
Horário de Negociação | 9h às 18h10* | 9h às 18h10* |
Entendeu as particularidades de cada contrato de índice e veio a vontade de começar a investir no Ibovespa? Então, veja um passo a passo para fazer esse desejo virar realidade:
1. Abra uma conta em corretora
A corretora de valores é a ponte entre você e os investimentos. Através dela, você poderá comprar e vender ativos e títulos de acordo com suas expectativas. Por isso, a primeira etapa para investir nos contratos futuros de Ibovespa é abrir uma conta.
Lembre-se de escolher uma corretora que te ofereça tecnologia, segurança e boas oportunidades por um preço justo, ok?
2. Descubra seu perfil de investidor
Antes de sair por aí aplicando seu dinheiro em qualquer oportunidade que aparece, você precisa saber quais opções do mercado realmente se adequam ao seu perfil.
E para descobrir isso, você pode contar com a ajuda de especialistas da área.
Com esse perfil em mãos, você vai ter mais facilidade para escolher investimentos que têm tudo a ver com seus objetivos. Se seu perfil de investidor mostrar que os contratos futuros do índice Bovespa são indicados para você, já dá para seguir para o próximo e último passo.
3. Saiba o melhor momento para investir
Como você já sabe bem, a Bolsa de Valores tem seus altos e baixos. Então, saber a hora certa de investir é muito importante para alcançar os resultados desejados. Mas como fazer isso?
Isso é possível através de uma análise do mercado, observando suas movimentações e tendências.
Se você acha complicado fazer isso tudo por conta própria, não se preocupe. Aqui na Toro, você tem acesso às melhores oportunidades do momento e pode investir em contratos de índice futuro, ou outro ativo do seu interesse, com poucos cliques. Que tal testar nossa plataforma gratuita agora mesmo?
1 comentário nesse artigo
Muita informação relevante! Parabéns a equipe Toro pela dedicação especial de entregar artigos aos leitores do blog.