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Fundo de Private Equity: entenda o que é e como funciona

O investimento via Fundo de Private Equity tem ganhado cada vez mais atenção de investidores de alta renda que buscam diversificar suas carteiras, proteger o patrimônio e alcançar rentabilidade acima da média do mercado.

No entanto, essa modalidade de investimento apresenta particularidades que devem ser conhecidas antes de investir. Neste conteúdo, vamos falar do que você precisa saber sobre private equity e como investir nessa classe de ativos. Vamos lá?

O que é private equity?

Antes de entrarmos de fato no assunto dos fundos, primeiramente é importante entendermos o que é o private equity, ou investimento de capital privado.

Trata-se de uma forma de investimento privado, em que o investidor aporta seu investimento em empresas não listadas na Bolsa de Valores, que possuem capital privado, mas que possuem grande potencial de crescimento.

Esse investimento pode ser feito individualmente ou por meio de fundos de private equity, que reúne vários investidores que querem aportar seus recursos em empresas de capital fechado.

Vamos agora entender o que são os fundos de private equity.

O que é um Fundo de private equity?

Inicialmente, vamos entender o que é essa modalidade de Fundo de Investimento e sua importância.

Eles são geralmente assemelhados aos Fundos de Ações (FIA). Porém, os FIA investem nas empresas listadas na B3, diferentemente dos private equity (patrimônio privado, em português).

Um Fundo de private equity é uma modalidade de investimento em que os investidores compram participações em empresas que ainda não têm capital aberto visando aumentar o seu valor ao longo do tempo e depois vendê-las ou usufruir de sua lucratividade.

Esses Fundos são uma forma de investimento alternativo que pode trazer bons retornos, especialmente para os investidores de alta renda, mas também são conhecidos por terem um alto grau de risco. 

Por outro lado, eles são importantes para o mercado financeiro, pois permitem que empresas menores e em fase inicial tenham acesso a capital para crescer e se desenvolver, o que pode trazer benefícios para a economia.

SAIBA MAIS:
➡️ Diversificação de investimentos: 10 estratégias para milionários
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O que é o mercado de private equity?

Assim sendo, podemos dizer que o mercado de private equity inclui investidores que buscam obter altos retornos por meio de investimentos em empresas privadas não listadas ou que ainda podem fazer o seu IPO.

Os Fundos desse tipo reúnem vários cotistas para investir em empresas que possuem potencial de crescimento, mas que precisam de capital para alcançar esse objetivo.

Dessa forma, os gestores dos fundos atuam ativamente na gestão das empresas, buscando maximizar o seu valor e, consequentemente, o retorno.

Portanto, do ponto de vista do investidor de alta renda, o mercado de private equity, que tem crescido bastante nos últimos anos, se tornou uma alternativa interessante para que eles busquem diversificar suas carteiras com ativos alternativos e de alto potencial lucrativo.

Geralmente, o retorno esperado não é no curto prazo. Então, os cotistas desses Fundos devem estar dispostos a correr mais risco em horizontes de investimento mais ampliados.

Contudo, devido ao risco, muitas vezes esse retorno pode não se concretizar e as empresas escolhidas acabam não vingando. Logo, é essencial não expor grande parcela do patrimônio nessa estratégia.

Private equity x venture capital: quais são as diferenças?

No jargão financeiro, também é essencial conhecer a diferença entre 2 conceitos: private equity venture capital, além do seed money.

Todos se referem a modalidades de investimento em empresas privadas de capital fechado, mas com algumas distinções:

Private equity: voltado para empresas estabelecidas e maduras, que precisam de capital para crescer, reestruturar ou expandir suas operações.
Venture capital: direcionado para empresas em fase inicial, com grande potencial de crescimento, mas que ainda não possuem fontes de receita consolidadas. 
Seed money: capital inicial fornecido a uma empresa ou empreendimento ainda em estágio conceitual, para financiar suas primeiras operações.

Além disso, o venture capital e o seed money envolvem maiores riscos, já que essas empresas ainda estão em fase de desenvolvimento e podem não ter um modelo de negócios sustentável.

Como funciona: qual é a estrutura de um Fundo de private equity?

Um Fundo de private equity é normalmente constituído como uma sociedade limitada, que possui um número restrito de investidores qualificados ou profissionais que aportam capital.

Além disso, ele é gerenciado por uma equipe de gestores profissionais que buscam oportunidades de investimento em empresas que possuam potencial de crescimento e retorno financeiro.

Esses gestores também participam ativamente nas empresas escolhidas, contribuindo na sua administração, resolução de problemas, abrindo portas de relacionamento, financiamento e negociação de dívidas com o mercado, bancos e fornecedores para a companhia crescer mais rápido.

A estrutura do Fundo é geralmente fechada, o que significa que não é possível realizar resgates antecipados de cotas, sendo necessário esperar o período de duração do Fundo para receber o capital investido.

Durante a sua existência, é comum passar por 3 fases: 

  • Captação: momento em que os recursos entram no Fundo com a captação de cotistas de forma proporcional ao dinheiro investido. Assim, o Fundo saberá qual é o patrimônio disponível para montar a carteira.
  • Período de investimento: etapa em que o Fundo escolhe as empresas e realiza o investimento (compra de posições), além da administração do portfólio.
  • Período de desinvestimento: fase em que algumas companhias do portfólio se valorizaram ou já estejam pagando proventos. Aqui, o retorno já cobre o investimento inicial e dá lucro.

Dessa maneira, é de se esperar maiores aplicações de dinheiro no nascimento do Fundo, mas com enorme expectativa de que a rentabilidade seja alta caso a estratégia dê certo. 

Quais são os tipos de empresas que um Fundo de private equity investe?

Como dissemos, os Fundos de private equity geralmente investem em empresas com alto potencial de crescimento e valorização, desde que não listadas em nenhuma Bolsa de Valores, no Brasil ou no exterior.

Essas empresas podem ser startups, companhias em fase de expansão ou até mesmo empresas maduras que precisam de capital para se reestruturar ou expandir seus negócios.

Além disso, o Fundo valoriza empresas com uma boa equipe de gestão e um mercado potencialmente grande para aproveitar ou nichos que ainda não foram explorados.

O objetivo é detectar empresas que possuam modelo e proposta de negócio sólidos e que possam gerar altos retornos financeiros para os investidores. 

Como os Fundos de private equity geram retorno?

Os investidores, também conhecidos como cotistas, são remunerados por meio da valorização das empresas investidas ou pela venda dessas empresas, seja pela aquisição por outras companhias ou até um eventual IPO (abertura de capital na Bolsa).

Assim sendo, esses Fundos geram retorno ao investir em empresas, muitas vezes em estágios iniciais, e trabalhar para melhorar seu desempenho.

Eles buscam sair do investimento em período variáveis conforme a estratégia, mas que, geralmente, duram ao menos entre 7 e 10 anos quando da venda da empresa, IPO ou fusão/aquisição. 

Já a taxa de rentabilidade também vai depender muito da estratégia adotada e das companhias escolhidas. 

Quais são os tipos de investidores que podem participar?

Para terminar, outro ponto de atenção é sobre quem pode participar como cotista desses Fundos. Dissemos anteriormente que eles são mais procurados por investidores alta renda e isso tem um motivo.

Os Fundos de private equity são restritos a investidores qualificados (com patrimônio acima de R$ 1 milhão) e profissionais (acima de R$ 10 milhões), como grandes instituições financeiras, Fundos de pensão, investidores ou famílias de alta renda.

Também é comum que esses Fundos exijam um investimento mínimo significativo para participar, limitando o acesso a investidores menores ou iniciantes.

As restrições são em parte devido ao risco envolvido na estratégia de investimento do private equity e ao fato de que eles podem ter prazos de investimento e resgate mais longos do que outros tipos de Fundos.

Porém, mesmo para investidores que não podem alocar seus recursos em um Fundo de Private Equity, existem diversos outros fundos de investimentos disponíveis para investidores. Confira quais são:

  • Fundos de Ações (FIA): pelo menos 67% da sua carteira em ações.
  • Fundos Multimercados (FIM): em Renda Fixa e Renda Variável.
  • Fundos de Renda Fixa (FIRF): pelo menos 80% do patrimônio em títulos de renda fixa públicos e privados
  • Fundos Cambiais (FIC): pelo menos 80% da carteira investida direta ou indiretamente no mercado de câmbio
  • Fundos Internacionais: são Fundos Multimercados ou Cambiais que investem em ativos da Bolsa, dos mercados de câmbio, commodities ou Renda Fixa no exterior.
  • Fundos de Previdência Privada: investem em diversos ativos. Tem incentivo fiscais e diversas opções de resgate
  • Fundos Imobiliários (FII): investem em ativos imobiliários;
  • Exchange-traded Funds (ETF): cria uma carteira de ações, títulos ou commodities que replica algum índice de referência.

Sabemos que são muitas opções e a dúvida sobre qual é o melhor investimento é comum. Porém, saiba que você não precisa investir sozinho. Existem bancos que oferecem uma Assessoria Especializada para investimentos, que ajuda o cliente a montar uma carteira balanceada.

Investidores ricos podem se beneficiar do private equity?

Sim, investidores milionários podem se beneficiar do private equity, desde que estejam dispostos a assumir os riscos associados e atendam aos requisitos de investimento geralmente exigidos por fundos de private equity.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais investidores milionários podem se beneficiar são:

  1. Potencial de retorno elevado: envolve investir em empresas não listadas publicamente, com potencial de crescimento e retornos substanciais.
  2. Diversificação de portfólio: diversifica o portfólio de um investidor milionário com empresas não correlacionadas ao mercado de ações público.
  3. Acesso a oportunidades exclusivas: Fundos de private equity oferecem acesso a empresas privadas de alto potencial, incluindo startups, empresas em crescimento e empresas maduras sendo privatizadas.
  4. Controle e influência: em alguns casos, investidores milionários podem ter influência na gestão e estratégias das empresas investidas pelo fundo de private equity.
  5. Alinhamento de interesses: têm participação nos investimentos, incentivando decisões que beneficiem investidores e a si mesmos.

No entanto, é importante observar que o private equity também apresenta riscos significativos, incluindo falta de liquidez, período de investimento de longo prazo, exposição a empresas menos maduras e potencial de perda de capital.

Portanto, investidores milionários devem realizar uma análise cuidadosa, entender os riscos envolvidos e considerar consultar um consultor financeiro antes de se envolverem em investimentos em private equity.

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Além disso, ter uma conta em um banco de confiança é fundamental para realizar investimentos contínuos e desfrutar de outros serviços e benefícios bancários, especialmente para aqueles que pertencem ao segmento de alta renda.

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