Quem acompanha o mercado dos criptoativos já pode ter ouvido falar da Dogecoin (DOGE), um ativo virtual que se tornou muito famoso anos atrás.
Porém, apesar da fama, muitas pessoas não conhecem de fato o que é essa criptomoeda – forma como é chamada popularmente, seu funcionamento e as diferenças dela para o Bitcoin, o principal e mais famoso ativo virtual do mundo.
Por isso, preparamos esse artigo para quem quer conhecer mais sobre a Dogecoin e descobrir como esse criptoativo funciona.
Antes de começar, tenha atenção que a terminologia “criptomoeda” é apenas uma generalização informal e pode ser inadequada, pois sugere que todos os ativos virtuais funcionam como dinheiro, enquanto muitos têm funções diversas e não necessariamente são usados como meio de troca.
O termo “ativos virtuais” é mais preciso e abrangente, refletindo essa diversidade de usos. Boa leitura!
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O que é o Dogecoin?
Antes de começar, precisamos reforçar que a palavra “criptomoeda” é apenas uma generalização informal e, portanto, inadequada pois sugere que todos os ativos virtuais funcionam como dinheiro, enquanto muitos têm funções diversas e não necessariamente são usados como meio de troca. O termo “ativos virtuais” é o mais indicado para se referir a este mercado por ser mais preciso e abrangente, refletindo essa diversidade de usos.
A Dogecoin é uma memecoin, ou seja, um criptoativo baseado em um “meme” da internet, mais especificamente o meme “Doge”, um cão da raça Shiba Inu.
Foi desenvolvida de maneira estruturada, utilizando o blockchain para descentralizá-la e com funcionamento ponto-a-ponto, não sendo necessária a existência de um servidor ou autoridade central.
Apesar de tudo isso, as memecoins são criadas sem o objetivo de se tornarem relevantes para o mercado. Por isso, muitas delas não apresentam documentação ou manifesto para apresentar o seu sistema.
Uma informação importante, que diferencia a Dogecoin de muitos outros ativos virtuais, é que ela não possui limite para mineração. Inicialmente, existia um limite de 100 bilhões de Dogecoin disponíveis. Porém, esse limite foi retirado, o que faz com que o seu fornecimento seja “infinito”.
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O surgimento da Dogecoin
A Dogecoin surgiu como criptomoeda em 2013, quando Billy Markus, um de seus criadores, quis criar algo divertido e que fosse mais acessível ao público.
Por isso, no final do ano de 2013, ele programou este criptoativo para homenagear o famoso meme de 2013, que continha a imagem de um cachorro da raça Shiba Inu. Esse cão se tornou sua identidade a partir de então.
Assim, surgiu a Dogecoin e devido à sua história e simpatia do público, cresceu em capitalização de mercado, e se tornou famosa no universo cripto em razão também de diversas campanhas realizadas pela comunidade que a usa.
O primeiro caso foi a doação de US$55 mil para corridas da Stockcar nos Estados Unidos, o que fez com que o piloto Joshua Wise corresse em 3 provas com a logo da Dogecoin em seu carro.
Além disso, outra contribuição importante da comunidade foi a doação de US$25 mil para a equipe da Jamaica conseguir participar dos Jogos Olímpicos de Inverno da Rússia em 2014.
Essas atitudes trouxeram fama a este ativo virtual. Mas existe outro grande fator para essa fama: a simpatia que Elon Musk tem por ele. O Fundador da Tesla tuitou diversas vezes a respeito da Dogecoin, demonstrando sua simpatia e interesse por ela.
Quais são os principais usos do Dogecoin?
Apesar de não ter grandes pretensões de se tornar referência ou relevante para o mercado, a Dogecoin é um ativo virtual que pode ser comercializada e é possível utilizá-la para:
Gorjetas digitais
Muitos usuários usam a Dogecoin como gorjetas enviadas para criadores de conteúdo ou qualquer outra pessoa que faça algo na internet. Esse tem sido um uso bem comum, principalmente em fóruns como o Reddit.
Especulação
É possível também comprá-la esperando a sua valorização. Porém, é preciso muito cuidado, uma vez que existem riscos envolvidos neste mercado e o próprio fundador afirma que ela foi construída para ser uma descontração.
Transações ágeis
A Dogecoin oferece a possibilidade de realizar transações rápidas com um custo muito baixo. Ou seja, apesar de ser arriscada para investidores, oferece essas vantagens transacionais.
Dogecoin e Bitcoin: quais são as diferenças entre elas?
Assim como o Bitcoin (BTC), a Dogecoin é um criptoativo descentralizado que utiliza o sistema de blockchain para trazer segurança à rede garantindo suas transações.
Porém, apesar das semelhanças, existem diferenças importantes entre elas que devem ser conhecidas por todas as pessoas que querem saber mais sobre esse universo.
Objetivo de criação: o Bitcoin nasceu visando descentralizar o sistema financeiro e monetário, enquanto a criação da Dogecoin aconteceu em um contexto de brincadeira e piada.
Preço: quando o assunto é valor, o Bitcoin é considerado o ativo virtual mais valorizado do mundo e tem a tendência de se valorizar no longo prazo, enquanto a Dogecoin é extremamente barata e, mesmo que se valorize, dificilmente chegará ao valor do Bitcoin.
Quantidade em circulação: a DOGE não tem limite de quantidade para sua circulação, enquanto a quantidade máxima de BTC em circulação será de 21 milhões.
Tempo e custo de transação: as transações com Dogecoin são mais rápidas e baratas se comparadas com as transações realizadas com Bitcoin.
Dogecoin vale a pena?
Muitas pessoas que querem investir em criptomoedas procuram oportunidades mais baratas para aproveitar uma grande valorização. Por isso, você pode ter dúvidas se esse é o caso da DOGE, certo?
A DOGE nasceu para ser uma diversão, sem uma grande tese de utilização e sem um sistema que permite o desenvolvimento de novas tecnologias, como o Ethereum.
Além disso, o fato de ela ter uma disponibilidade ilimitada não a torna uma reserva de valor, fazendo com que a Dogecoin seja desvalorizada com a emissão de novas unidades.
Porém, em razão da sua alta volatilidade, algumas pessoas procuram aproveitar momentos de oscilações do seu valor para lucrar.
Portanto, é importante destacar que investir em qualquer ativo virtual oferece riscos e, quando se fala de Dogecoin, esse risco é ainda maior. Por isso, este mercado deve ser considerado apenas por pessoas com perfil mais arrojado, isto é, com maior tolerância a riscos.
Este artigo tem fins educativos, e não é uma recomendação de compra ou venda de criptoativos, nem representa a opinião dos Analistas da Toro Investimentos.
