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Ações ou FIIs: o que é melhor para investir e receber dividendos?

Afinal, ações são melhores que os FIIs? Não necessariamente. Recomenda-se ter uma carteira completa com os dois ativos focando tanto na valorização das cotações quanto no recebimento de proventos regulares via Fundos quanto extraordinários via ações. A diversificação ajuda a reduzir a volatilidade e a correlação dos ativos no portfólio.
As ações das maiores empresas do Brasil são os investimentos de Renda Variável mais conhecidos do mercado. Contudo, a rápida e exponencial popularização dos Fundos Imobiliários (FIIs) atraiu um grande número de novos investidores, sobretudo os pessoas físicas.
Ao final de 2022, segundo a B3, o número de investidores em FIIs já se aproximava dos 2 milhões.
Com isso, além da possibilidade maior de diversificação, surgem também debates e comparações sobre qual deles é mais vantajoso. Neste artigo, falaremos sobre as diferenças entre investir em FIIs e ações, além do que você precisa saber ao considerar a inclusão desses ativos no seu portfólio de longo prazo. Vamos lá?

Ações ou FIIs: o que é melhor?

Quando falamos de ativos de Renda Variável, – ou até mesmo dos produtos de Renda Fixa –, é preciso deixar claro que não existe investimento melhor ou pior, isto é, haverá apenas aqueles que são menos ou mais adequados aos seus objetivos, perfil de risco e prazo estimado para resgate.
Um investimento com rentabilidade menor não necessariamente é pior do que outro, mas significa que ele é menos arriscado.
O mesmo podemos dizer sobre os proventos. Se um ativo paga menos ou mais dividendos, isso não reflete necessariamente a sua qualidade. A política de remuneração dos acionistas/cotistas são diferentes nos Fundos Imobiliários e nas ações, como veremos no decorrer do artigo. Então, para responder qual investimento é melhor, é preciso considerar que tipo de risco você assume nas aplicações, qual é o seu perfil e o que almeja ao investir. Podem existir ações que pagam nominalmente mais dividendos que alguns FIIs, bem como há Fundos cujo valor das cotas se valorizou mais que algumas empresas. Não há uma regra.
Logo, para quem investe na Bolsa, o mais recomendado é construir uma carteira contendo tanto FIIs quanto ações, além de outros ativos.
Dessa maneira, você atinge dois objetivos: expõe parte do seu capital a empresas com bom potencial de valorização, assim como recebe renda passiva proveniente dos  melhores Fundos Imobiliários e das maiores pagadoras de dividendos da B3.

Fundos Imobiliários ou ações: qual paga mais dividendos?

Por falar em dividendos, o principal motivo de comparação sobre qual ativo é melhor tem origem no recebimento de proventos. Aqui, é preciso ter uma distinção clara sobre como empresas e FIIs remuneram os donos das ações/cotas.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Por lei, são obrigados a distribuir 95% do resultado líquido das suas operações e, geralmente, a maioria dos FIIs faz isso todos os meses. Além disso, os resultados e fluxos de caixa dos FIIs são mais previsíveis do que os das empresas listadas na Bolsa, pois suas fontes de receita são oriundas de contratos de aluguel, investimentos em ativos de Renda Fixa ou aplicações em cotas de outros Fundos.
Então, é muito raro que os FIIs alterem drasticamente o valor dos proventos de um mês para o outro.
No caso dos Fundos de tijolo, esses aluguéis são reajustados anualmente pela inflação, o que naturalmente, é repassado ao valor pago em proventos. Por essa característica, suas cotações não vão se mexer muito drasticamente em curtos períodos (grandes valorizações ou desvalorizações), pois distribuem a maior parte do lucro e retém uma menor parte para reinvestir no crescimento do Fundo, o que se dá geralmente pela emissão de novas cotas. Logo, se seu objetivo é criar uma fonte de renda passiva mensal e estável, os especialistas recomendam a alocação de parte da sua carteira em bons Fundos Imobiliários. Confira, no gráfico a seguir, como os FIIs que compõem o IFIX – principal índice desse ativo – se comportaram em relação à rentabilidade nos últimos anos:

Ações

No caso das ações, não há um percentual mínimo do lucro a ser distribuído como proventos, isso é definido no estatuto da empresa.
Logo, uma companhia pode reter a maior parte dos seus lucros para reinvestir no próprio crescimento e não distribuir generosos dividendos.
Além disso, não há uma frequência definida e rígida. As companhias podem optar pela distribuição de dividendos uma vez por ano, uma vez por semestre, etc. Lembrando que os proventos das ações podem não ser isentos de Imposto de Renda, quando distribuídos na forma de juros sobre o capital próprio. Assim sendo, a característica da política de remuneração dos acionistas vai depender dos planos de cada empresa. As marcas mais consolidadas no mercado e as mais lucrativas (com pouco espaço para crescer mais) podem adotar políticas de dividendos maiores. Veja, no gráfico abaixo, quais foram as maiores pagadoras de dividendos da Bolsa recentemente:
Por outro lado, é preciso ter atenção, pois, diferentemente dos Fundos Imobiliários, os resultados das empresas são mais imprevisíveis. Elas podem ter anos muito lucrativos, mas enfrentar períodos de intensos prejuízos em seguida.
Isso vai depender de inúmeros fatores de mercado, concorrência, regulação setorial, tributação, qualidade da administração, endividamento, crises econômicas, etc.
Portanto, as indicações dos Analisas é que os investidores distribuam sua carteira de ações de modo a balancear marcas já consolidadas com empresas com potencial de crescimento, sempre lembrando dos seus objetivos e tolerância ao risco.

Quando investir em ações?

Para ter mais facilidade em saber quando investir em ações, basta lembrar das vantagens desse tipo de aplicação e para quando são geralmente recomendados. Mas, antes, confira um vídeo especial com a nossa especialista no assunto, Stefany Oliveira:
O investimento em ações para o longo prazo ou para o buy & hold, isto é, décadas à frente ou quando não se tem a intenção de vendê-las, é indicado para quem deseja acumular patrimônio, ver seu dinheiro se valorizar acima da média do mercado e viver de renda passiva no futuro. As principais vantagens e objetivos de comprar ações na Bolsa são:
Alto potencial de retorno.Se tornar sócio das maiores empresas do Brasil e do mundo. Construir patrimônio. Usufruir dos juros compostos. Se proteger contra a inflação. Receber renda passiva. Diversificar a carteira.

Quais são as melhores ações para investir?

A boa notícia é que o time de Analistas da Toro já selecionou para você as melhores empresas para investir na Bolsa e receber dividendos. Acesse o link a seguir e confira os ativos recomendados. Além disso, há diversas outras indicações de ativos no exterior, Fundos de Investimentos, produtos de Renda Fixa e muito mais. Acesse agora mesmo:

Quando investir em FIIs?

Já para os FIIs, os experts recomendam esse tipo de ativo quando os objetivos são:
  • ️Receber renda passiva, estável e isenta de Imposto de Renda.
  • Investir no mercado imobiliário com menores custos e burocracia.
  • Construir patrimônio sólido.
  • Se proteger da inflação.
  • Menor volatilidade no valor das cotações.
Para saber mais sobre o que são Fundos Imobiliários e por que investir neles, confira um vídeo especial:

Quais são os melhores FIIs para este ano?

Para terminar esse conteúdo sobre FIIs e ações, nosso time de Análise também estudou e selecionou para você os melhores Fundos Imobiliários do mercado para você em uma carteira exclusiva. Com as recomendações dos nossos Analistas, você estará corretamente diversificado neste mercado, além de receber excelentes valores como proventos isentos de Imposto de Renda. Confira a carteira recomendada de FIIs da Toro clicando no link a seguir:

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