Ações da Cury (CURY3): vale a pena comprar?

A Cury Construtora é fruto de uma joint-venture entre Cyrela Brazil Realty e Cury Empreendimentos. Com mais de 60 anos de experiência em engenharia de baixo custo de construção, a Cury atua nos mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro, com foco nas faixas do programa Minha Casa Minha Vida.

Investir em empresas do setor de construção civil, como a Cury, pode ser uma decisão interessante por várias razões.

Além de ser um dos principais setores entre as empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) e de toda a economia, é também relevante para o PIB, para a geração de empregos e para o nível de investimentos do país. 

Segundo a Abrainc, o setor da construção civil teve um ótimo desempenho no PIB, subindo 6,9% em 2022.

Além disso, a construção foi responsável pela geração de 10% dos empregos formais em 2022, contribuindo de forma significativa para a redução do desemprego, que chegou à marca de 9,3%, menor nível desde 2015.

Neste artigo, vamos entender melhor o histórico da Cury, as características da empresa, entre outras informações do setor de engenharia civil. Acompanhe!

O que a Cury faz?

A Cury é uma empresa brasileira do setor de construção civil, incorporação e mercado imobiliário. A história da companhia teve início em 1963, na cidade de São Paulo, quando foi criada pelo empresário Elias Cury. No início, o negócio era conhecido como Cury Empreendimento.

O grupo foi elaborado com objetivo de criar empreendimentos voltados para os públicos da classe C e D da capital paulista, segmento em que haviam poucas empresas atuando no período. Essa política possibilitou com que o grupo se consolidasse no mercado imobiliário ao longo das décadas seguintes.

Em 1991, Fabio Elias Cury, filho do fundador da companhia, assumiu a presidência do negócio, tendo como objetivo fazer a empresa atender às demandas da época.

Em 2007, ela se tornou Cury Construtora e Incorporadora, por meio de uma joint-venture com a Cyrela, que continua sendo acionista relevante da empresa após o IPO da Cury em 2020.

A construtora demonstra ter uma sólida expertise na construção voltada para o segmento de baixa renda, além de uma capacidade de adaptação ao transitar bem o foco entre as diferentes faixas do programa Minha Casa Minha Vida e acima dele, de acordo com as condições de mercado.

Vale ressaltar que a atuação geográfica da Cury é limitada, estando presente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. Com isto, o grupo se posicionou entre as principais empresas do setor imobiliário do Sudeste.

O que preciso saber sobre as ações da Cury (CURY3)? 

Além das características da empresa e do seu setor, alguns aspectos das ações da Cury em negociação na Bolsa de Valores também precisam ser considerados, como:

• Código de negociação: CURY3
• Composição acionária: Fabio Cury & Cury Empreendimentos com 32,4%; Cyrela Brazil Realty com 21,8%; diretoria com 2,1%; ações em Tesouraria com 0,7%; outros acionistas com 43,0%.
• Free float: dada a composição acionária acima, o free float – ações em circulação livre no mercado – é de 41,21%. 
• Governança corporativa: na classificação de governança da B3, a Cury possui classificação “Novo Mercado”, que é o mais alto padrão da B3.

Análise: vale a pena investir em ações da Cury (CURY3)?

Segundo o nosso time de Análise, mesmo com o IPO da Cury sendo relativamente recente (2020), a
companhia possui uma ampla bagagem e história, que se traduzem em um poder de execução muito sólido.

Assim, de 2020 em diante, a Cury está entre o seleto grupo de companhias que “deram certo” na Bolsa, tendo subido mais de 100% desde o primeiro dia de negociação.

Isso se deve à entrega de resultados de qualidade que a empresa apresentou, mesmo no ambiente mais inóspito que foi instaurado para as incorporadoras nos meses subsequentes. 

O time de Análise da Toro também reforça que a alta e rápida capacidade de adaptação da companhia foi fundamental para a apresentação de resultados firmes, que serviram para provar a capacidade de execução do management da Cury.

Enquanto a maior parte do setor sentiu uma pressão muito forte dos custos da construção civil, a empresa se mostrou resiliente e apresentou margens estáveis no período.

Um exemplo de adaptação acertada da Companhia foi a saída da faixa 1 do MCMV, que se tornou pouco viável em função da pressão inflacionária.

Em resumo, a Cury se provou extremamente eficiente e bem posicionada dentro de seu segmento de atuação. Com os novos ventos favoráveis no setor, com os reajustes no programa MCMV, a empresa tem potencial para continuar apresentando resultados ainda melhores. 

Além disso, a Cury é uma das empresas que mais pode se beneficiar com o novo ciclo imobiliário. 

Pensando nisso, nossos Analistas montaram um relatório de ações do setor de construção civil, cujo propósito é explorar e analisar as oportunidades de investimento que surgem no contexto de entrada em um novo ciclo de redução na taxa de juros.

Com uma visão detalhada do setor, da economia brasileira, e uma análise rigorosa das empresas listadas na Bolsa de Valores, saiba quais são as companhias que estão bem posicionadas para
aproveitar esse novo cenário do ciclo imobiliário.

Baixe o relatório agora mesmo:

Qual é o valor dos dividendos da Cury Construtora?

Em relação ao pagamento de dividendos, como o IPO ainda é recente, o dividend yield e o payout da Cury em 2021 e 2022 foram os seguintes:

É importante ressaltar que o payout é a porcentagem do lucro líquido de um período que foi distribuída entre os acionistas em forma de proventos, enquanto o dividend yield representa o valor dos proventos pagos dividido pela cotação do papel. 

Como comprar ações da CURY3?

Agora que você já conhece as principais características da organização, para se tornar acionista da Cury, o processo de compra de ações é bem simples.

Basta transferir fundos do seu banco para a sua conta na Toro, buscar a empresa pelo código de negociação CURY3, definir a quantidade desejada, verificar o valor da ordem e confirmar o investimento.

Veja abaixo como é simples começar a investir na Bolsa:

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