Os principais tipos de gráficos usados por traders para operações na Bolsa são: gráfico de candlestick, Renko, linhas, Heikin-Ashi e barras. Além da visualização, é importante usar tempos corretos e indicadores para interpretar pontos de entrada, saída e reversão de tendências.
Se você opera na Bolsa, sabe que entender o movimento dos preços é essencial para tomar boas decisões.
É aí que entram os gráficos — ferramentas visuais que mostram, de forma clara e rápida, o comportamento dos ativos ao longo do tempo.
Neste texto, você vai conhecer os principais tipos de gráficos usados por traders, entender como cada um funciona e descobrir qual pode se encaixar melhor na sua estratégia, seja você iniciante ou experiente.
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Por que os traders precisam de bons gráficos?
Os traders precisam de bons tipos de gráficos porque é neles que conseguem visualizar, de forma rápida e clara, o que está acontecendo com o preço de um ativo.
Um bom gráfico ajuda a identificar tendências, pontos de entrada e saída, além de momentos de reversão ou consolidação. Sem essa ferramenta, o trader ficaria no escuro, tomando decisões no achismo.
Gráficos são essenciais para analisar o mercado com mais precisão e confiança.
Ademais, os gráficos são a base da Análise Técnica, que parte do princípio de que tudo o que influencia o mercado já está refletido no gráfico. Por isso, ele se torna a principal ferramenta para quem busca operar com base em movimentos passados e atuais de preço.
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Quais são os principais tipos de gráficos usados por traders?
Atualmente, os tipos de gráficos mais usados por traders para operações no mercado de Renda Variável são:
1. Gráfico de Candlestick (gráfico de velas)
O gráfico de candlestick, ou gráfico de velas, é um dos mais usados pelos traders porque mostra muito mais informação do que um gráfico de linhas.
Cada “vela” representa o movimento do preço em um período (por exemplo, 1 minuto, 1 hora ou 1 dia).
Confira um exemplo:
Primordialmente, cada candlestick é formado por quatro preços:
- Abertura: onde o preço começou no período.
- Fechamento: onde o preço terminou.
- Máxima: o maior preço alcançado.
- Mínima: o menor preço do período.
A parte “cheia” da vela é o corpo. Se o preço fechou acima da abertura, a vela costuma ser verde ou azul (alta). Se fechou abaixo, é vermelha (baixa). As linhas finas acima e abaixo do corpo são os pavios, e mostram a máxima e mínima do período.
Observe:
Assim, com esses elementos, os traders conseguem visualizar rapidamente a força da compra ou da venda e identificar padrões que ajudam a prever possíveis movimentos futuros.
2. Gráfico de Barras
O gráfico de barras é uma forma de mostrar o movimento do preço de um ativo em um determinado período, assim como o candlestick, mas com um visual diferente.
Cada barra representa um período (como 5 minutos, 1 hora ou 1 dia) e mostra quatro informações:
- Abertura: um pequeno traço à esquerda da barra
- Fechamento: um pequeno traço à direita da barra
- Máxima: o topo da barra
- Mínima: a base da barra
Se o fechamento estiver acima da abertura, a barra indica alta; se estiver abaixo, indica queda.
Veja um exemplo:
Apesar de não ser tão visual quanto o gráfico de velas, o gráfico de barras também permite identificar padrões de preço, força compradora ou vendedora, e momentos de reversão.
Portanto, é uma boa opção para quem quer detalhes, mas com menos foco visual do que o candlestick.
3. Gráfico de Renko
O gráfico de Renko é diferente dos gráficos tradicionais porque ele não mostra o tempo, e sim o movimento do preço.
Desse modo, é formado por blocos chamados “tijolos” (ou “bricks”), que aparecem somente quando o preço se move uma determinada quantidade, chamada de “tamanho do tijolo”.
Observe:
Por exemplo, se o tijolo for de R$ 1, um novo tijolo só aparece quando o preço sobe ou desce R$ 1 em relação ao tijolo anterior.
- Tijolo para cima: indica alta, geralmente na cor verde ou branca.
- Tijolo para baixo: indica queda, geralmente na cor vermelha ou preta.
Como ignora pequenas variações e ruídos do mercado, o gráfico de Renko mostra com mais clareza as tendências.
Logo, ele ajuda o trader a identificar movimentos fortes, eliminar falsas entradas e ter mais confiança em seguir uma tendência. Assim, é ideal para quem busca decisões mais limpas e visuais no gráfico.
4. Gráfico de Heikin-Ashi
O gráfico de Heikin-Ashi é uma variação do candlestick tradicional, mas com uma fórmula diferente de cálculo. Ele suaviza os movimentos do preço, ajudando o trader a identificar tendências de forma mais clara e evitar sinais falsos.
Cada vela do Heikin-Ashi é formada com base em médias, e não nos preços exatos de abertura e fechamento. Isso deixa o gráfico com menos “ruído”.
A fórmula leva em conta os preços da vela anterior e os preços atuais, criando transições mais suaves entre as velas.
Observe um exemplo:
Mas como interpretá-lo:
- Várias velas verdes (ou brancas) seguidas, com pouca sombra inferior, indicam uma tendência de alta forte.
- Várias velas vermelhas (ou pretas) seguidas, com pouca sombra superior, indicam uma tendência de baixa forte.
- Velas com corpos pequenos e sombras dos dois lados indicam possível reversão ou consolidação.
Portanto, é uma ótima ferramenta para quem quer seguir tendências com mais segurança e reduzir o impacto de variações pequenas e confusas do mercado.
5. Gráfico de Linhas
Por último, o gráfico de linhas é o mais simples entre os gráficos usados no trading. Ele é formado ligando os preços de fechamento de um ativo em cada período com uma linha contínua.
Por exemplo, se você estiver vendo o gráfico diário, cada ponto da linha representa o preço de fechamento de cada dia.
Esse tipo de gráfico mostra a direção-geral do preço: se está subindo, descendo ou andando de lado. Ele é útil para identificar tendências de forma rápida e limpa, sem distrações.
Veja:

Por não mostrar os preços de abertura, máxima e mínima, o gráfico de linhas é mais básico. É ideal para iniciantes ou para quem quer ter uma visão geral antes de partir para gráficos mais detalhados, como o candlestick ou o Renko.
Tempos gráficos: indo além da visualização
No trading, entender os tempos gráficos é essencial para ir além da simples visualização dos preços. O tempo gráfico define o intervalo de cada barra ou vela no gráfico — como 1 minuto, 5 minutos, 1 hora, diário, entre outros.
Por que isso importa? Porque cada tempo gráfico mostra um “nível” diferente da movimentação do ativo.
- Tempos curtos (como 1 min ou 5 min): mostram os detalhes da ação do preço, úteis para scalpers e day traders.
- Tempos longos (como diário ou semanal): revelam a tendência principal, usados por swing traders ou position.
Portanto, a escolha do tempo gráfico impacta diretamente sua estratégia, entradas, saídas e gestão de risco.
Dessa maneira, usar múltiplos tempos gráficos juntos (análise multitemporal) ajuda a enxergar o cenário completo: tendência maior + pontos precisos de entrada.
Ou seja, tempo gráfico não é só visual, é uma ferramenta de leitura estratégica do mercado.
Quais outros elementos ajudam a interpretar os gráficos?
Além dos próprios gráficos, vários indicadores técnicos ajudam os traders a interpretar melhor os movimentos do mercado e tomar decisões mais seguras. Os principais são:
- Médias Móveis: mostram a direção da tendência suavizando o preço. Muito usadas para identificar suportes, resistências e cruzamentos de tendência.
- Volume: indica a força de uma movimentação. Alta de preço com volume forte é mais confiável.
- Índice de Força Relativa (IFR ou RSI): aponta se o ativo está sobrecomprado (caro) ou sobrevendido (barato), ajudando a prever reversões.
- MACD: mostra mudanças de tendência e momento do mercado, usando médias móveis e histograma.
- Bandas de Bollinger: indicam volatilidade e possíveis zonas de reversão com base em desvios padrão.
- Suportes e Resistências: são níveis-chave onde o preço costuma parar ou reverter.
- Price Action: leitura pura do movimento do preço e dos padrões gráficos (como topos e fundos, figuras, etc.).
- Canais de Keltner: bandas e linhas que ajudam a identificar tendências, pontos de entrada e saída, além de possíveis reversões no mercado.
Então, esses elementos, quando combinados com os gráficos certos e os tempos gráficos adequados, dão mais clareza e confiança para operar na renda variável.
Quais são as melhores plataformas para Day Trade?
Para quem vai operar na Bolsa, além dos principais tipos de gráficos, é fundamental usar as melhores plataformas que ofereçam rapidez, estabilidade e ferramentas completas para análise e execução das operações.
Hoje, as melhores do mercado são:
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