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Quais são os Fundos Imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo?

Os FIIs da Credit Suisse disponíveis na Bolsa de Valores do Brasil (B3) são: HGRE11, CBOP11, HGPO11, HGLG11, HGCR11, HGFF11, HGRU11 e HGRS11. A gestora é uma das mais conhecidas e renomadas no mercado de Fundos Imobiliários e seus FIIs possuem excelente diversificação, rendimentos e patrimônio. 


No universo dos investimentos, os Fundos Imobiliários (FIIs) têm se destacado como uma opção atrativa para quem busca diversificação e rendimentos consistentes.

Nesse contexto, os FIIs da Credit Suisse Hedging-Griffo despontam como um assunto de interesse.

A renomada instituição financeira apresenta uma gama de alternativas de FIIs que refletem sua expertise e compromisso com o mercado imobiliário.

Este texto explora os Fundos Imobiliários oferecidos pelo Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), analisando suas características, estratégias de investimento e potencial de retorno.

Ao compreender a variedade de FIIs disponíveis nessa plataforma, os investidores podem tomar decisões mais embasadas para a construção de uma carteira bem-sucedida e alinhada aos seus objetivos financeiros. Vamos conhecê-los?

Quem é a Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG)?

A Asset Imobiliária, braço da gestora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), existe desde 2003 e seu principal objetivo é oferecer, no mercado financeiro, ativos que possibilitem o acesso dos investidores aos ativos do mercado imobiliário

A área de FIIs é ligada ao Credit Suisse Brasil, banco de investimentos ligado ao famoso banco suíço de mesmo nome e que opera em mais de 50 países.

A CSHG é uma renomada instituição financeira brasileira, especializada em serviços de gestão de ativos, investimentos e soluções financeiras.

Com uma história sólida e expertise no mercado, a CSHG oferece uma ampla gama de produtos e serviços, incluindo Fundos Imobiliários (FIIs), Fundos de investimento, gestão patrimonial e mais.

A empresa é reconhecida por sua abordagem inovadora e compromisso com a excelência, atendendo tanto investidores institucionais quanto individuais.

Seus FIIs são conhecidos por refletirem a expertise da instituição no mercado imobiliário e proporcionarem oportunidades de diversificação e rendimentos aos investidores.

Quais são os Fundos Imobiliários (FIIs) da Credit Suisse?

Atualmente, a Credit Suisse possui em seu portfólio 8 Fundos Imobiliários negociados na Bolsa de Valores do Brasil, em diferentes tipos (tijolo, papel e Fundo de Fundos). São eles:

FII Código Setor
CSHG Real Estate HGRE11 Escritórios comerciais
Castello Branco Office Park CBOP11 Escritórios comerciais
CSHG Prime Offices HGPO11 Escritórios comerciais
CSHG Logística HGLG11 Logística
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11 Recebíveis (FII de papel)
CSHG Imobiliário FoF HGFF11 Fundo de Fundos (FoF)
CSHG Renda Urbana HGRU11 Urbano
CSHG Residencial HGRS11 Residencial

Vamos conhecer mais alguns detalhes sobre eles a seguir:

1. CSHG Real Estate (HGRE11)

Esse Fundo Imobiliário de tijolo existe desde 2008, sendo focado a exploração de escritórios comerciais, também chamados de lajes corporativas.

Possui cerca de 20 ativos em pelo menos 3 estados diferentes do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

A ideia desse Fundo é proporcionar renda aos cotistas com o aluguel de salas e escritórios comerciais. Sendo um dos principais desse tipo na Bolsa, seu patrimônio é de quase R$ 2 bilhões. 

2. Castello Branco Office Park (CBOP11)

O CBOP11 é um FII lançado em 2008 também do tipo tijolo. Com patrimônio menor (cerca de R$ 150 milhões), tem como ponto de atenção o fato de possuir apenas um imóvel no seu portfólio: o Edifício Jatobá em Barueri (SP). 

Ele também é do segmento de escritórios comerciais e gera renda pelo aluguel nesse prédio.

O objetivo é investir na metade das unidades autônomas da Torre Jatobá, localizada no empreendimento imobiliário chamado Castello Branco Office Park.

3. CSHG Prime Offices (HGPO11)

Esse FII foi lançado em 2010 e igualmente gera renda pela exploração de imóveis de escritórios comerciais.

Seu patrimônio é de cerca de R$ 500 milhões e possui dois edifícios na cidade de São Paulo.  Seu diferencial é a exploração de lajes corporativas de alto padrão e já prontos.

4. CSHG Logística (HGLG11)

O HGLG11 é um dos maiores Fundos Imobiliários da Bolsa em termos de patrimônio (aproximadamente R$ 3,5 bilhões) e um dos com maior número de cotistas. Logo, é um dos preferidos pelos investidores, sejam iniciantes ou avançados.

Possui cerca de 20 ativos em 5 diferentes estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco) e seu foco é a exploração de imóveis do segmento logístico, contando com inquilinos como Electrolux, Ambev, Mercado Livre, Volkswagen e Cremer. 

5. CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11)

Fundo Imobiliário com patrimônio de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, é o único FII de papel da Credit Suisse, isto é, focado na construção de uma carteira com Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 

Lançado em 2009, ele almeja acompanhar ou superar a oscilação do valor do CDI bruto. A gestão aloca o patrimônio em CRIs indexados pelo CDI ou pela inflação. Sua carteira é bem diversificada, de modo que nenhum título passa de 10% em relação à proporção total. 

6. CSHG Imobiliário FOF (HGFF11)

O HGFF11 é o único Fundo de Fundos da Credit Suisse e seu patrimônio é de aproximadamente R$ 270 milhões. Seu objetivo desde o lançamento em 2019 é superar o desempenho do IFIX por meio do investimento, via gestão ativa, em cotas de outros FIIs

Sua carteira é bem diversificada, sendo as maiores posições em Fundos de papel, lajes corporativas e logística/industrial. Ele investe em FIIs como: KNIP11, XPML11, BRCR11, SPVJ11, HGBS11, BRCO11 e muitos outros.

Para quem deseja investir em todos os FIIs da Credit Suisse com uma única aplicação, essa pode ser uma alternativa. 

7. CSHG Renda Urbana (HGRU11)

O HGRU11 também figura entre os maiores FIIs da Bolsa em termos de patrimônio líquido (cerca de R$ 2,3 bilhões). Ele explora comercialmente imóveis urbanos, principalmente dos setores de educação e varejo.

Hoje, são mais de 70 ativos em 7 estados brasileiros no portfólio desse Fundo.

Seus inquilinos incluem: Sam’s Club, Pernambucanas, Mineirão, Atacadão, Ibmec, Estácio, entre outros. Logo, trata-se de um FII muito diversificado, com elevado patrimônio e bons rendimentos

8. CSHG Residencial (HGRS11)

Por fim, o HGRS11 também é um FII de tijolo, mas o seu foco está em imóveis residenciais. Possui patrimônio de cerca de R$ 150 milhões (2 imóveis na zona oeste de São Paulo). 

O principal foco do Fundo é investir a longo prazo em projetos imobiliários no Brasil.

Isso envolve participar diretamente ou indiretamente em empreendimentos que, uma vez concluídos, serão usados para fins de moradia, serviços relacionados à moradia ou hospedagem temporária (como apart hotéis, flats ou moradias compartilhadas).

Esses imóveis podem estar prontos, em construção ou serem terrenos para desenvolvimento futuro, no momento em que o Fundo investe.

⚠️ Antes de terminar, é importante dizer que os FIIs apresentados não são recomendações de compra nem necessariamente expressam a opinião dos especialistas da Toro.

Para conferir quais ativos os experts da Toro recomendam para receber proventos e diversificar nesse mercado, preencha o formulário abaixo e baixe a carteira exclusiva:

Vale a pena investir nos FIIs da Credit Suisse?

Como todo e qualquer investimento, existem vantagens e desvantagens de aplicar nos FIIs da Credit Suisse e você deve avaliar, ao lado de um Assessor de Investimentos, se eles são adequados ao seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Entre os principais pontos positivos, destacam-se:

  • Expertise: a Credit Suisse é uma instituição financeira renomada, com vasta experiência no mercado. Seus FIIs podem se beneficiar da expertise da empresa na seleção e gestão de ativos imobiliários.
  • Diversificação: os FIIs da Credit Suisse podem oferecer diversificação, pois normalmente investem em uma variedade de propriedades comerciais, residenciais e recebíveis.
  • Acesso a mercados: investidores podem acessar mercados imobiliários que podem ser difíceis de adentrar individualmente, como imóveis de alto padrão ou locais estratégicos.

Já as desvantagens de investir nos FIIs da Credit Suisse incluem:

  • Riscos de mercado: assim como qualquer investimento, os FIIs estão sujeitos às flutuações do mercado, vacância e outros riscos que podem afetar o valor dos ativos e os retornos. Além disso, alguns Fundos da CSHG possuem menor patrimônio ou são “monoimóveis”, aumentando o seu risco.

  • Taxas e custos: investir em FIIs pode envolver taxas de administração e outros custos, o que pode impactar os retornos líquidos. Confira na página da gestora os valores atualizados. 

  • Performance variável: o desempenho dos FIIs pode variar ao longo do tempo, dependendo do desempenho dos ativos imobiliários subjacentes e das estratégias de gestão adotadas.

Antes de investir nestes FIIs ou em qualquer outro investimento, é importante conduzir uma pesquisa completa, avaliar seu perfil de risco e metas financeiras, e, se necessário, consultar um profissional para tomar uma decisão informada.

A crise do Credit Suisse na Europa afeta os FIIs no Brasil?

Em 2023, um dos principais fatos do mercado financeiro foi o colapso de importantes instituições bancárias nos EUA e na Europa, que impactaram outros bancos e o setor como um todo, incluindo o Credit Suisse, que lutava com uma série de problemas e acabou sendo comprado pela UBS

Por outro lado, os investidores dos FIIs da Credit Suisse no Brasil não precisam se preocupar. Afinal, os Fundos da CSHG tem seu patrimônio próprio, separado de outras instituições e suas operações. Essa segregação é garantida por lei.

Assim sendo, o patrimônio e os imóveis dos FIIs pertencem aos cotistas, não ao Credit Suisse. 

A própria administração da CSHG garantiu que a gestão dos Fundos e a distribuição dos rendimentos seguem normalmente, o que de fato vem acontecendo. 

Converse sempre com seu Assessor de Investimentos para saber a melhor maneira de diversificar a proteger sua carteira de FIIs contra quaisquer riscos, além de sempre prezar pela diversificação, investindo em Fundos de diferentes gestoras. 

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