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Calendário: quais são as datas das próximas reuniões do Copom?

O Comitê de Política Monetária (Copom) é responsável por definir a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, que impacta diretamente os investimentos e o mercado financeiro.

Conhecer as datas desses encontros é fundamental para os investidores, pois essas decisões influenciam a rentabilidade de diversos produtos, como CDBs, títulos públicos e Fundos.

Neste artigo, apresentaremos o calendário das próximas reuniões do Copom, para que você se prepare e faça ajustes em sua estratégia de investimentos conforme as expectativas do mercado. Atenção às datas é fundamental, pois essas reuniões podem gerar volatilidade e oportunidades no cenário econômico.

Qual é a data da próxima reunião do Copom?

Por regra, o Comitê de Política Monetária se reúne 8 vezes por ano a cada 45 dias para abordar questões relacionadas à saúde da economia brasileira e ajustes que o Banco Central pode fazer na oferta de moeda.

As próximas reuniões do Copom estão programadas para definir a taxa Selic. A 270ª reunião ocorrerá nos dias 6 e 7 de maio de 2025.

Em seguida, a próxima reunião (271ª) está marcada para os dias 17 e 18 de junho de 2025. Por fim, a 272ª reunião será realizada nas datas de 29 e 30 de julho de 2025.

As próximas reuniões do Copom de 2025 serão nas seguintes datas:

ReuniãoData
268ª reunião28 e 29 de janeiro de 2025
269ª reunião18 e 19 de março de 2025
270ª reunião6 e 7 de maio de 2025
271ª reunião17 e 18 de junho de 2025
272ª reunião29 e 30 de julho de 2025
273ª reunião16 e 17 de setembro de 2025
274ª reunião4 e 5 de novembro de 2025
275ª reunião9 e 10 de dezembro de 2025

Assim, ficar atento a essas datas é essencial para os investidores, pois as decisões do Copom podem afetar significativamente o cenário econômico e, consequentemente, a rentabilidade dos seus investimentos.

SAIBA MAIS:
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O que aconteceu na última reunião do Copom?

No seu último encontro, conforme comunicado do Banco Central, o Copom aumentou a taxa Selic para 14,25% ao ano devido à inflação ainda alta e ao cenário econômico desafiador.

A economia brasileira tem apresentado sinais de um crescimento moderado e incipiente. A inflação, por sua vez, se manteve acima da meta para o período.

No cenário internacional, o cenário global ainda é incerto, com dúvidas sobre a economia dos EUA e a política monetária do Fed, o que exige cautela dos países emergentes. O Copom avaliou que, diante desse contexto, ainda há riscos para a inflação, como o impacto do câmbio e a persistência da alta nos preços de serviços.

O Copom vê mais riscos de alta para os preços do que de baixa, incluindo um câmbio mais desvalorizado e a inflação de serviços resistente.

Por isso, o Banco Central considera manter uma política de juros mais altos por mais tempo e já sinalizou que pode fazer um ajuste menor na próxima reunião.

Se a inflação continuar resistente, um novo aumento na Selic pode acontecer na próxima reunião. O objetivo é garantir a estabilidade dos preços e controlar as expectativas do mercado.

Para o que servem as reuniões do Copom?

As reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) servem para definir a taxa Selic, que é a taxa de juros básica da economia brasileira.

Durante essas reuniões, o Copom analisa a situação econômica do país, considerando fatores como inflação, crescimento econômico e mercado de trabalho.

Além disso, avaliam como está o panorama internacional, preços de commodities, controle fiscal do governo, outras pressões inflacionárias de diversos tipos etc.

Com base nessa análise, o comitê decide se deve aumentar, diminuir ou manter a Selic.

Depois que a taxa Selic é definida, o Banco Central faz operações diárias no mercado, comprando e vendendo títulos públicos, para manter a taxa de juros perto do valor estipulado.

Observe o valor histórico da meta da taxa Selic nas últimas reuniões do Copom:

Como são as reuniões do Copom?

As decisões do Copom têm um grande impacto nas taxas de juros praticadas no mercado, afetando diretamente os investimentos, o consumo e a inflação.

Portanto, essas reuniões são fundamentais para orientar a política econômica do Brasil.

As Atas das reuniões são publicadas em até quatro dias úteis depois das reuniões. Geralmente, a ata é divulgada na terça-feira seguinte ao encontro, às 8 da manhã (horário de Brasília).

As reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorrem em 8 vezes por ano em dois dias (terças e quartas-feiras) e seguem uma estrutura definida:

1º dia

  • Análise Econômica: os membros do Copom se reúnem para discutir e analisar diversos dados econômicos, como inflação, crescimento do PIB, taxa de desemprego e cenários internacionais. Essa análise ajuda a entender os desafios e as oportunidades que a economia brasileira enfrenta.
  • Debate: durante essa reunião, os membros debatem as possíveis direções para a taxa Selic, considerando os objetivos de controle da inflação e estímulo ao crescimento econômico.

2º dia

  • Decisão: o Copom se reúne novamente para tomar a decisão final sobre a taxa Selic. Isso envolve votar sobre o que fazer com a taxa: aumentar, reduzir ou mantê-la.
  • Comunicado: após a decisão, o Copom emite um comunicado oficial detalhando a taxa definida e as razões por trás da escolha. Esse comunicado é importante para informar o mercado e a população sobre a política monetária adotada e as expectativas futuras.

Por que o investidor deve acompanhar as reuniões do Copom?

Via de regra, o investidor deve acompanhar as reuniões do Copom por várias razões:

  1. Decisão sobre a Selic: as reuniões determinam a taxa Selic, que impacta diretamente os custos de crédito e as taxas de rendimento de diversos investimentos, como CDBs, títulos públicos e Fundos.
  2. Expectativas de mercado: as declarações e análises do Copom sobre a economia ajudam os investidores a entenderem as tendências futuras, permitindo que ajustem suas estratégias de investimento conforme as expectativas de inflação e crescimento.
  3. Volatilidade: as decisões do Copom podem gerar movimentos significativos nos mercados financeiros. Estar informado pode ajudar os investidores a reagirem rapidamente a essas mudanças e a protegerem seus investimentos.
  4. Tomada de decisão: conhecer as perspectivas do Copom permite que os investidores façam escolhas mais assertivas sobre onde alocar seus recursos, maximizando as chances de retornos favoráveis.

Portanto, acompanhar as reuniões do Copom é essencial para qualquer investidor que queira tomar decisões embasadas e estratégicas, sobretudo nas suas aplicações de Renda Fixa.