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Calendário: quais são as datas das próximas reuniões do Copom?

O Comitê de Política Monetária (Copom) é responsável por definir a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, que impacta diretamente os investimentos e o mercado financeiro.

Conhecer as datas desses encontros é fundamental para os investidores, pois essas decisões influenciam a rentabilidade de diversos produtos, como CDBs, títulos públicos e Fundos.

Neste artigo, apresentaremos o calendário das próximas reuniões do Copom, para que você se prepare e faça ajustes em sua estratégia de investimentos conforme as expectativas do mercado. Atenção às datas é fundamental, pois essas reuniões podem gerar volatilidade e oportunidades no cenário econômico.

Qual é a data da próxima reunião do Copom?

Por regra, o Comitê de Política Monetária se reúne 8 vezes por ano a cada 45 dias para abordar questões relacionadas à saúde da economia brasileira e ajustes que o Banco Central pode fazer na oferta de moeda.

As próximas reuniões do Copom estão programadas para definir a taxa Selic. A 273ª reunião ocorrerá nos dias 16 e 17 de setembro de 2025.

Em seguida, a próxima reunião (274ª) está marcada para os dias 4 e 5 de novembro de 2025. Depois, a última reunião do ano será realizada nas datas de 9 e 10 de dezembro de 2025.

As próximas reuniões do Copom de 2025 serão nas seguintes datas:

ReuniãoData
268ª reunião28 e 29 de janeiro de 2025
269ª reunião18 e 19 de março de 2025
270ª reunião6 e 7 de maio de 2025
271ª reunião17 e 18 de junho de 2025
272ª reunião29 e 30 de julho de 2025
273ª reunião16 e 17 de setembro de 2025
274ª reunião4 e 5 de novembro de 2025
275ª reunião9 e 10 de dezembro de 2025

Assim, ficar atento a essas datas é essencial para os investidores, pois as decisões do Copom podem afetar significativamente o cenário econômico e, consequentemente, a rentabilidade dos seus investimentos.

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O que aconteceu na última reunião do Copom?

No seu último encontro, conforme comunicado do Banco Central, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, o maior valor em 20 anos, mas interrompendo o ciclo de 7 altas seguidas, considerando necessário manter juros altos por um período prolongado para garantir a convergência da inflação à meta.

O cenário internacional está mais incerto, com políticas econômicas dos EUA impactando mercados globais, exigindo cautela de países emergentes.

No Brasil, a atividade econômica mostra moderação, mas o mercado de trabalho segue aquecido. A inflação continua acima da meta, e as expectativas para 2025 e 2026 seguem elevadas (5,1% e 4,4%).

O Copom vê riscos inflacionários tanto de alta (como expectativas desancoradas e inflação de serviços persistente) quanto de baixa (como desaceleração econômica e queda nas commodities).

Qual é a expectativa para a próxima reunião do Copom?

No último encontro, o Comitê seguirá atento aos desdobramentos fiscais e externos, incluindo possíveis tarifas dos EUA ao Brasil. O Copom Reforça que pode retomar o ciclo de alta se necessário. .

Segundo o comunicado, “o Comitê antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, confirmou.

A expectativa para a próxima reunião do Copom, marcada para os dias 16 e 17 de setembro de 2025, é de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, conforme amplamente sinalizado pelo comitê e esperado pelo mercado.

Portanto, a perspectiva é de Selic estável até o fim de 2025, com perspectiva de cortes apenas a partir do início de 2026 ou até março, caso haja convergência das expectativas inflacionárias.

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Para o que servem as reuniões do Copom?

As reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) servem para definir a taxa Selic, que é a taxa de juros básica da economia brasileira.

Durante essas reuniões, o Copom analisa a situação econômica do país, considerando fatores como inflação, crescimento econômico e mercado de trabalho.

Além disso, avaliam como está o panorama internacional, preços de commodities, controle fiscal do governo, outras pressões inflacionárias de diversos tipos, etc.

Com base nessa análise, o comitê decide se deve aumentar, diminuir ou manter a Selic.

Depois que a taxa Selic é definida, o Banco Central faz operações diárias no mercado, comprando e vendendo títulos públicos, para manter a taxa de juros perto do valor estipulado.

Observe o valor histórico da meta da taxa Selic nas últimas reuniões do Copom:

Como são as reuniões do Copom?

As decisões do Copom têm um grande impacto nas taxas de juros praticadas no mercado, afetando diretamente os investimentos, o consumo e a inflação.

Portanto, essas reuniões são fundamentais para orientar a política econômica do Brasil.

As Atas das reuniões são publicadas em até quatro dias úteis depois das reuniões. Geralmente, a ata é divulgada na terça-feira seguinte ao encontro, às 8 da manhã (horário de Brasília).

As reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorrem em 8 vezes por ano em dois dias (terças e quartas-feiras) e seguem uma estrutura definida:

1º dia

  • Análise Econômica: os membros do Copom se reúnem para discutir e analisar diversos dados econômicos, como inflação, crescimento do PIB, taxa de desemprego e cenários internacionais. Essa análise ajuda a entender os desafios e as oportunidades que a economia brasileira enfrenta.
  • Debate: durante essa reunião, os membros debatem as possíveis direções para a taxa Selic, considerando os objetivos de controle da inflação e estímulo ao crescimento econômico.

2º dia

  • Decisão: o Copom se reúne novamente para tomar a decisão final sobre a taxa Selic. Isso envolve votar sobre o que fazer com a taxa: aumentar, reduzir ou mantê-la.
  • Comunicado: após a decisão, o Copom emite um comunicado oficial detalhando a taxa definida e as razões por trás da escolha. Esse comunicado é importante para informar o mercado e a população sobre a política monetária adotada e as expectativas futuras.

Por que o investidor deve acompanhar as reuniões do Copom?

Via de regra, o investidor deve acompanhar as reuniões do Copom por várias razões:

  1. Decisão sobre a Selic: as reuniões determinam a taxa Selic, que impacta diretamente os custos de crédito e as taxas de rendimento de diversos investimentos, como CDBs, títulos públicos e Fundos.
  2. Expectativas de mercado: as declarações e análises do Copom sobre a economia ajudam os investidores a entenderem as tendências futuras, permitindo que ajustem suas estratégias de investimento conforme as expectativas de inflação e crescimento.
  3. Volatilidade: as decisões do Copom podem gerar movimentos significativos nos mercados financeiros. Estar informado pode ajudar os investidores a reagirem rapidamente a essas mudanças e a protegerem seus investimentos.
  4. Tomada de decisão: conhecer as perspectivas do Copom permite que os investidores façam escolhas mais assertivas sobre onde alocar seus recursos, maximizando as chances de retornos favoráveis.

Portanto, acompanhar as reuniões do Copom é essencial para qualquer investidor que queira tomar decisões embasadas e estratégicas, sobretudo nas suas aplicações de Renda Fixa.

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