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Onde investir depois dos resultados das eleições de 2022 no Brasil?

Em uma das disputas mais acirradas desde a redemocratização do Brasil, as eleições de 2022 foram marcadas por grande polarização em diversos assuntos de ordem social, política e, sobretudo, econômica.

As propostas eleitorais tiveram grande parte do seu foco orientado para os temas atuais da economia nacional e internacional.  

Neste artigo, vamos destacar qual foi o resultado da eleição presidencial e como isso vai afetar as decisões de investimentos e expectativas do mercado, além das recomendações dos Analistas da Toro para investir com grandes transformações político-econômicas que estão acontecendo no mundo. Vamos lá?


Qual foi o resultado das eleições para presidente em 2022?

No dia 30 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o resultado da eleição presidencial e do pleito para governadores dos estados em que houve necessidade da definição em 2º turno.

Já no dia seguinte, com 100% das urnas apuradas, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 60.345.999 votos – o que representa 50,9% dos votos válidos – e foi eleito presidente do Brasil para o seu 3º mandato, retornando à presidência 12 anos depois.

O candidato Jair Bolsonaro (PL) alcançou 58.206.354 votos, totalizando 49,1%. Votos brancos e nulos somaram 4,59% e as eleições de 2022 ainda registraram 32,2 milhões de abstenções (20,58%).

Como as eleições afetam a economia?

Como dissemos, a pauta econômica foi um dos fatores determinantes para guiar a preferência dos eleitores neste ano. 

O período eleitoral tem grandes impactos de curto, médio e longo prazos na economia nacional, nas decisões dos consumidores, investidores e das empresas para os próximos anos, principalmente por influenciar:

  • Crescimento econômico: a principal preocupação dos eleitores, investidores e empresários é entender qual será a perspectiva de crescimento do país nos próximos anos.
  • Decisões de investimentos: empresários avaliam qual será o futuro econômico para aumentar ou reduzir os investimentos e contratações.
  • Desemprego: as propostas dos candidatos muitas vezes passam por alternativas para reduzir o desemprego e a informalidade, bem como aumentar a renda das famílias.
  • Bolsa de valores: antes e depois do resultado, aumenta a volatilidade das negociações no mercado financeiro. 
  • Câmbio: cresce a especulação em torno sobre o rumo da taxa de câmbio e a potencial valorização/desvalorização do real ante o dólar. 
  • Responsabilidade fiscal: os investidores estudam como o próximo governo vai conduzir as receitas e despesas nos próximos anos. 
  • Expectativa com a inflação: as ações do governo terão impacto direto no aumento/redução dos preços, na evolução do consumo e no atingimento das metas de inflação. 
  • Política monetária: cria-se a expectativa de como será a condução da política monetária, isto é, se mais expansionista ou contracionista, o que passa diretamente pela manutenção da taxa de juros (Selic).
  • Reformas econômicas: o mercado também fica atento sobre como os governantes vão conduzir a aprovação de reformas que o país necessita (tributária, previdência, agrária, administrativa, trabalhista, etc).
  • Política externa: é necessário entender como será a relação do Brasil com seus parceiros comerciais, dada a atual conjuntura econômica


Claro que muitos outro fatores estão envolvidos, mas esses são alguns dos principais temas que frequentemente se destacam nas propostas e debates eleitorais.

Portanto, a partir daí, os eleitores começam a avaliar qual será o cenário econômico mais positivo para os próximos 4 anos e quais serão as maiores adversidades que o candidato eleito terá à frente. 

Quais são os principais desafios econômicos para o candidato eleito?

É consenso no mercado que o novo presidente do Brasil terá grandes desafios na área econômica para o seu próximo mandato, seja do ponto de vista doméstico quanto da perspectiva internacional, entre os quais podemos destacar: 

Crescimento do PIB: estimular o crescimento sem descuidar das contas públicas e em um cenário de potencial recessão internacional.

Orçamento apertado: o orçamento do governo para 2023 oferece pouquíssimo espaço para executar as propostas que envolvem novos gastos públicos.

Equilíbrio fiscal: uma das principais cobranças do mercado e dos investidores externos é equilibrar o que o governo gasta com o que arrecada.

Teto de gastos: a manutenção, flexibilização ou alteração da regra do teto de gastos também atrai muita atenção e debates para o futuro próximo.

Endividamento do estado: o nível de endividamento do país ainda é motivo de preocupação, sendo o Brasil uma economia emergente.

Controlar a inflação: nos últimos 2 anos, a inflação se mostra um problema global, levando grandes economias a subir seus juros e adotar políticas contracionistas. 

Conduzir reformas: as reformas estruturais e econômicas que o Brasil precisa dependerá de articulação com o poder legislativo. 

Recuperação pós-Covid: o mundo ainda enfrenta problemas de retomada econômica após as retrações causadas pela pandemia.

Atrair novos investimentos: crescer a confiança no futuro brasileiro para favorecer a atração do capital externo.

Questão ambiental: a preservação ambiental ganha mais espaço como fator de atração de investimento estrangeiro para o Brasil e fechamento de acordos internacionais.

Recessão global: crescem os temores com uma recessão internacional, especialmente nos Estados Unidos e Europa.

Menor crescimento da China: as perspectivas de crescimento da China, principal parceiro econômico do Brasil, estão menores que em outros anos.


Vale salientar que, além do resultado das eleições e de quem será o presidente, também é importante considerar todo o contexto macroeconômico doméstico e internacional antes de tomar decisões de investimentos.

Como investir depois das eleições de 2022?

Com o fim das eleições de 2022, chegou também o fim da incerteza que o cenário eleitoral carregava. Dada a definição do próximo presidente, agora é possível ter mais clareza sobre o que esperar para os próximos anos e para os próximos ciclos econômicos

Segundo os experts da Toro, a boa posição do Brasil em relação ao resto do mundo, no que tange o cenário macroeconômico, aliada ao fim da incerteza que dominou o mercado local nos últimos meses, oferece boas oportunidades em diversos ativos.

Com Lula eleito, os Analistas da Toro consideram que é possível assumir algumas premissas para selecionar de investimentos daqui para a frente.

Com base tanto nos mandatos passados, quanto nos discursos e propostas mais recentes, nossos especialistas traçaram cenários para as mais diversas  possibilidades de investimentos e selecionaram recomendações especialmente para você ter um portfólio balanceado, protegido e bem posicionado para os próximos anos.

No dia seguinte ao resultado das eleições de 2022, os Analistas promoveram uma live especial no Youtube da Toro em que destrincharam qual será o cenário a partir de 2023 e a melhor alocação considerando o próximo ciclo político brasileiro. Confira:


Renda Fixa

De acordo com o time de Análise da Toro, nos próximos anos, é possível que tenhamos medidas fiscais expansionistas, que podem beneficiar alguns setores, porém podem trazer pressão nas taxas de juros futuras (DIs).

Além disso, a questão envolvendo a flexibilidade do teto de gastos e o cenário inflacionário podem manter os juros elevados por mais tempo. 

Confira as recomendações dos Analistas da Toro para os melhores produtos de Renda Fixa em um relatório gratuito e como diversificar seu patrimônio nessa classe. 

Ações

Ainda segundo os especialistas da Toro, quando avaliamos o cenário para o mercado de ações, a Bolsa brasileira apresenta boas oportunidades para o longo prazo.

Afinal, o Brasil segue em uma situação privilegiada em relação ao resto do mundo quando pensamos em ambiente macroeconômico.

Dessa forma, há um descompasso entre os preços dos ativos brasileiros e seu real valor.

Veja quais são os setores e companhias nacionais selecionados com maior potencial de boa performance de 2023 em diante também no relatório gratuito preparado pelos Analistas da Toro.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Nos Fundos Imobiliários (FIIs), alguns podem se destacar mais dado o atual contexto e as perspectivas para o próximo ciclo de 4 anos.

Apesar da perspectiva de que possivelmente as taxas de juros sejam pressionadas no curto prazo, quando pensamos nos Fundos de Tijolo, ainda vemos muitos FIIs se recuperando da pandemia e negociando a preços que consideramos descontados, reforça o time de Análise da Toro. 

Você também vai encontrar quais são os melhores FIIs para investir no relatório gratuito da Toro para o pós eleições. 

Fundos de Investimentos e aplicações no exterior

Por fim, também é fundamental que o investidor realize a diversificação por meio de estratégias com Fundos de Investimentos, alocação internacional e defensivas.

O aumento da taxa de juros norte-americana e o cenário de incerteza no âmbito geopolítico-econômico global contribuem para que o dólar, conhecido por ser um “porto seguro” em tempos difíceis, se fortaleça.

Somando isso ao risco de que o cenário fiscal no Brasil possa se deteriorar, é de se esperar que isto traga pressão adicional ao câmbio, desvalorizando o real.

Confira os ativos, Fundos e estratégias propostas pelos especialistas da Toro em um relatório gratuito. É só clicar no link a seguir para acessar as recomendações.

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