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Carteira de investimentos diversificada: saiba o que é e como montar a sua

Ter uma carteira de investimentos diversificada é uma das estratégias mais eficazes para proteger seu patrimônio, reduzir riscos e aumentar o potencial de retorno no longo prazo.

Em vez de concentrar tudo em um único tipo de ativo, a diversificação permite que você espalhe seu capital por diferentes classes, setores, prazos e geografias, criando uma carteira mais resiliente a oscilações do mercado.

Por isso, neste conteúdo, você vai entender o que precisa saber para construir uma carteira de investimentos diversificada e alinhada aos seus objetivos. Boa leitura!

O que é uma carteira de investimentos diversificada?

Uma carteira de investimentos diversificada é composta por ativos variados, de diferentes naturezas e características. Isso inclui investimentos em Renda Fixa, Renda Variável, Fundos, ativos internacionais, moedas, setores econômicos distintos, entre outros.

Quanto mais diversificada for sua carteira, menor será o impacto negativo de uma eventual perda em um único ativo ou segmento.

Afinal, a valorização de um grupo de ativos pode compensar a queda de outro, ajudando a equilibrar o desempenho da carteira como um todo.

Por que ter uma carteira de investimentos diversificada?

De acordo com dados da B3, o patrimônio alocado apenas em ações por investidores pessoa física caiu de 61% para 40% entre 2016 e 2020.

Isso reflete um movimento de busca por diversificação e uma compreensão maior da importância de gerenciar riscos ao distribuir os investimentos entre diferentes classes de ativos.

Além do que já foi citado, é importante dizer que a diversificação funciona como uma defesa contra a volatilidade do mercado e um impulsionador de crescimento para os investimentos.

Ao não colocar todos os “ovos na mesma cesta”, você se protege de falhas em um único ativo e constrói um portfólio mais resistente.

Imagine, por exemplo, que você investe em ações de uma única empresa de tecnologia: se ela enfrenta problemas, seu investimento sobre um impacto direto.

No entanto, se houver diversificação na sua carteira de investimentos, com ações de diferentes setores, como saúde, energia, além de títulos de Renda Fixa, Fundos Imobiliários, entre outros ativos, a queda em um único setor pode ser compensada pelo bom desempenho de outro.

Como montar uma carteira diversificada?

Montar uma carteira de investimentos diversificada é um processo estratégico que começa com o autoconhecimento.

Antes de escolher qualquer ativo, é necessário entender quem você é como investidor e o que deseja alcançar. Isso irá guiar todas as suas decisões de investimento.

1. Conheça seu perfil e seus objetivos

O primeiro e mais crucial passo é definir seu perfil de investidor, que é a sua tolerância ao risco. Isso determinará o quanto você pode se expor à volatilidade do mercado sem perder o sono.

Saiba quais são esses perfis e o que cada um prioriza:

  • Conservador: prioriza a preservação do capital e a minimização de riscos em suas decisões de investimento, mesmo que isso possa significar rendimentos menores.
  • Moderado: busca equilíbrio entre risco e retorno, aceitando alguma oscilação para obter ganhos.
  • Arrojado: está disposto a correr mais riscos em troca de maiores retornos no longo prazo.

Além disso, é importante definir para que e quando você pretende usar o dinheiro investido. Isso influencia diretamente o prazo e o tipo de ativo escolhido.

2. Divida entre diferentes classes de ativos

A base de uma carteira diversificada reside na alocação inteligente entre classes de ativos que se comportam de maneira distinta em diferentes cenários econômicos.

Essa estratégia faz com que a queda de um ativo tenha a possibilidade de ser compensada pela valorização de outro, protegendo seu patrimônio.

Veja as principais classes de ativos:

  • Renda Fixa: títulos como Tesouro Direto, CDBs, LCIs/LCAs, debêntures.
  • Renda Variável: ações, Fundos Imobiliários (FIIs), ETFs.
  • Investimentos internacionais: BDRs, ETFs globais, fundos cambiais.
  • Fundos de investimentos: multimercados, cambiais, de ações, de crédito privado.
  • Proteções (hedge): ouro, dólar ou ativos com baixa correlação com a Bolsa.

Cada classe possui comportamentos distintos frente ao mercado. Por isso, ao equilibrá-las, você diminui o risco global da carteira.

Na Toro Investimentos, a corretora oficial do Santander, o investidor encontra uma diversidade de ativos para diversificar a carteira, fazendo com que a plataforma seja uma das mais completas.

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3. Diversifique dentro de cada classe

A diversificação não para na escolha das grandes categorias, como Renda Fixa e Variável. Para uma estratégia completa, é essencial diversificar também dentro de cada classe.

Essa abordagem minimiza a exposição a riscos específicos de um setor, empresa ou tipo de título, maximizando suas chances de obter retornos positivos em cenários variados.

Por exemplo:

  • Em ações, combine setores diferentes (financeiro, consumo, energia, tecnologia).
  • Na Renda Fixa, mescle prazos curtos e longos, emissores públicos e privados.
  • Em Fundos, busque estratégias complementares (multimercado + crédito privado, por exemplo).
  • Em ativos internacionais, explore tanto economias desenvolvidas quanto mercados emergentes.

A ideia é evitar concentração e maximizar as chances de desempenho positivo em diferentes cenários.

4. Exemplo prático de alocação por perfil

O exemplo a seguir ilustra uma carteira de investimentos diversificada, mostrando como essa alocação pode ser adaptada para cada perfil, além da proporção de investimento em Renda Fixa, Renda Variável e outros ativos.

PerfilRenda FixaAções/FIIsInternacionalFundos diversificados
Conservador70%20%5%5%
Moderado50%30%10%10%
Arrojado30%45%15%10%

Lembre-se, no entanto, que este é apenas um modelo ilustrativo. A proporção ideal pode variar conforme o momento de mercado, a idade do investidor e seus objetivos específicos.

Como acompanhar e ajustar a carteira

Montar uma carteira é só o começo. Para manter a consistência dos resultados, é fundamental acompanhar o desempenho dos ativos e realizar ajustes regulares.

Rebalanceamento da carteira

O rebalanceamento é o principal mecanismo para garantir que sua carteira se mantenha alinhada com o seu plano inicial de alocação de ativos.

Com o tempo, alguns ativos podem ter um desempenho melhor do que outros, fazendo com que sua proporção na carteira mude.

Por exemplo, se suas ações se valorizam muito, elas podem passar a representar uma fatia maior do seu patrimônio do que o planejado.

Para rebalancear, você pode:

  • Vender os ativos que se valorizaram acima do esperado e comprar aqueles que ficaram para trás.
  • Redirecionar novos aportes para as classes de ativos que estão abaixo da sua alocação ideal.

Reavalie seus objetivos e perfil

À medida que sua vida muda, seus objetivos também podem mudar. Um investidor conservador, por exemplo, pode se tornar mais arrojado com o tempo (ou o contrário). Por isso, reavaliar seu perfil e suas metas regularmente ajuda a manter a carteira alinhada com sua realidade.

Conte com o apoio de especialistas

Muitos investidores ficam em dúvida no momento de escolher ativos, definir proporções ou avaliar riscos. Porém, ao contar com o apoio de especialistas, além de tirar a dúvida e o receio, pode ajudar a:

  • Construir uma carteira coerente com seu perfil.
  • Fazer escolhas embasadas, sem cair em modismos.
  • Acompanhar o mercado com mais clareza.
  • Identificar oportunidades de forma estratégica.

Na Toro, você encontra carteiras recomendadas, com sugestões atualizadas periodicamente por um time de especialistas. Há opções com foco em ações, Renda fixa, BDRs e até carteiras equilibradas com exposição internacional.

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