O Índice Brasil 100 (IBrX 100) é um dos principais termômetros da Bolsa de Valores brasileira. Ele reúne as 100 ações mais negociadas da B3, representando empresas de diferentes setores e tamanhos, que juntas refletem grande parte do mercado acionário do país.
Para o investidor, conhecer quais companhias fazem parte desse índice é essencial, já que ele serve de referência para Fundos, ETFs e estratégias de investimento, além de indicar quais empresas concentram maior liquidez e relevância na Bolsa.
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O que é o Índice Brasil 100 (IBrX 100) e para o que serve?
O Índice Brasil 100 (IBrX 100) é um indicador que mostra o desempenho médio das 100 ações mais negociadas na B3.
Na prática, ele funciona como um “raio-x” das empresas de maior relevância e liquidez do mercado brasileiro.
Seu objetivo é oferecer uma visão ampla do comportamento da Bolsa, servindo como referência para investidores, Fundos e ETFs.
Para quem investe na Bolsa, o IBrX 100 é importante porque mostra onde está a maior parte da liquidez e da relevância do mercado.
Isso significa que, ao acompanhar o índice, o investidor entende quais empresas concentram mais negociações e refletem melhor o movimento da B3.
Além disso, ele é usado como referência por Fundos e ETFs, ajudando a comparar resultados e a montar estratégias de investimento com mais segurança e clareza.
SAIBA MAIS:
➡️ Índice IDIV: conheça a composição do índice dos dividendos
➡️ IGCX: o que é e como funciona o índice de governança corporativa?
IBrX 100 x Ibovespa: quais são as diferenças?
Embora o IBrX 100 e o Ibovespa sejam índices da B3, eles têm diferenças importantes. Basicamente, o Ibovespa é mais conhecido e usado como referência geral, enquanto o IBrX 100 dá um retrato ainda mais amplo do mercado acionário brasileiro.
Veja algumas das diferenças:
Característica | IBrX 100 | Ibovespa |
---|---|---|
Número de ações | 100 empresas | Entre 70 e 90 empresas |
Critério principal | Ações mais negociadas em termos de liquidez. | Ações mais representativas em volume e liquidez. |
Objetivo | Retratar de forma mais ampla o desempenho do mercado. | Servir como principal referência do mercado acionário brasileiro. |
Diversificação | Mais diversificado, por incluir mais empresas. | Menos diversificado em relação ao IBrX 100. |
Uso pelo mercado | Referência para Fundos, ETFs e análises mais abrangentes. | Principal índice da Bolsa, usado como “termômetro” oficial do mercado. |
Composição: quais empresas fazem parte do Índice Brasil 100 (IBrX 100)?
A composição do IBrX 100 reúne as 100 ações mais negociadas da B3, ou seja, aquelas que apresentam maior liquidez no mercado.
Para selecionar as empresas, a Bolsa avalia critérios como:
- Volume de negociação.
- Presença nos pregões (frequência em que são negociadas).
- Valor de mercado das companhias.
Esse processo garante que o índice reflita as ações com maior relevância e facilidade de compra e venda.
Entre os nomes de destaque, costumam aparecer gigantes como Petrobras, Vale, Itaú Unibanco, Ambev e Weg, além de outras empresas fortes em setores como energia, bancos, consumo e tecnologia.
Gráfico: qual é o valor do Índice Brasil 100 (IBrX 100) hoje?
O histórico do IBrX 100 nos últimos anos mostra que sua movimentação costuma ser bastante parecida com a do Ibovespa.
Na prática, quando o Ibovespa sobe ou cai, o IBrX 100 tende a acompanhar, mas com pequenas variações devido à sua maior quantidade de ações.
Isso acontece porque ambos reúnem as ações mais negociadas da B3 e compartilham muitos dos mesmos papéis em sua composição.
Confira a variação histórica do índice nos últimos anos:
Como posso investir no IBrX 100?
O investidor pessoa física pode acompanhar e investir no IBrX 100 de diferentes formas. A mais prática é por meio de ETFs (Fundos de índice) que replicam sua carteira, permitindo aplicar em todas as empresas do índice de uma só vez.
Outra opção é investir em Fundos de Investimento que usam o IBrX 100 como referência.
Além disso, você pode comprar cada ação individualmente até se aproximar da composição do índice, com o cuidado de saber que o IBrX 100 passa por revisões constantes e novas empresas podem entrar ou sair.
Resumindo, veja as principais maneiras:
1. Ações livres
Para os investidores que desejam ter controle total sobre seus ativos e preferem uma abordagem mais ativa, é viável construir uma carteira de investimentos comprando diretamente as ações individuais que compõem um determinado índice.
No entanto, essa estratégia demanda um capital inicial maior e exige um acompanhamento contínuo e aprofundado do mercado e das empresas, a fim de tomar decisões informadas e otimizar o desempenho da carteira.
2. BRAX11
O BRAX11 (iShares IBrX Índice Brasil IBrX 100) é o único ETF listado na B3 que busca replicar diretamente o desempenho do índice.
Detalhes importantes sobre ele:
- Gestão: administrado pelo Banco BNP Paribas, com gestão da BlackRock.
- Taxa de administração: em torno de 0,20% ao ano, considerada baixa para o mercado.
- Finalidade: investe no mínimo 95% em ações que compõem o IBrX 100, podendo usar contratos futuros para ajustar a exposição, além de 5% em outros ativos.
- Diversificação maior: como replica 100 papéis negociados, oferece mais amplitude que índices como o Ibovespa (entre de 70 e 90 ações).
3. Alternativas indiretas
Embora o BRAX11 seja o único que segue o índice diretamente, existem outros ETFs listados na B3 que seguem diversos índices, como:
- BOVA11, BBOV11, XBOV11, BOVB11: ETFs do Ibovespa
- PIBB11: IBrX 50
- SMAL11, SMAC11: ETFs de Small Caps
- DIVO11: ETF de Dividendos que segue o índice IDIV
Muitas companhias presentes nesses índices também fazem parte do Brasil 100 e, portanto, com uma estratégia bem construída, você pode eliminar a sobreposição.
⚠️ Importante: os investimentos e ativos citados nesse conteúdo não representam recomendação de compra nem necessariamente expressam a opinião dos analistas da Toro. Consulte sempre um Assessor ou Analista de Investimentos qualificado para receber orientações da melhor diversificação e quais ativos mais indicados para o seu perfil e objetivos.
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