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Ações em queda hoje: quais empresas estão caindo na Bolsa de Valores?

Em 2022, as empresas que estiveram com ações em queda são: Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3), Pão de Açúcar (PCAR3), Americanas (AMER3), EZTec (EZTC3), Natura (NTCO3), IRB Brasil (IRBR3), Qualicorp (QUAL3) e Cogna (COGN3).


Estar por dentro de quais são as ações em queda hoje representa uma oportunidade de ganhos. Primeiro, há a chance de comprar suas ações por um preço mais barato, potencializando os seus ganhos no longo prazo.

Além disso, pode utilizar essa informação para traçar estratégias para ganhar com vendas papeis em queda (operar vendido) ou de venda a descoberto. Logo, com o aquecimento do mercado, há a possibilidade para todos os tipos de investidores.

Um levantamento da Yubb mostrou que as ações foram o tipo de investimento que mais atraíram interesse em 2021.

Os Fundos de Ações foram o terceiro da lista, de acordo com a pesquisa. O top 10 dos investimentos preferidos no Brasil foi: ações, CDBs, Fundos de Ações, Fundos Multimercados, Tesouro Direto, ETFs, LCI/LCA, FIIs, Criptoativos e LCs.

Portanto, o momento é das ações e neste artigo, vamos abordar quais são os papeis que estão em queda para você aproveitar as oportunidades.

Ao ler todo o conteúdo, você vai desvendar:

  • Como está a Bolsa de Valores hoje.
  • O que faz o mercado e as cotações das ações caírem.
  • As ações em queda hoje: fechamento do primeiro semestre.
  • Ações com as maiores quedas mês a mês.
  • Como ganhar com ações em queda.

Qual é o atual patamar da Bolsa de Valores?

Em janeiro de 2022, o índice terminou o primeiro mês do ano com alta de 6,98%, melhor desempenho desde dezembro de 2020.

O mercado acompanha as definições sobre a taxa de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e demais questões macroeconômicas relevantes para o ano.

Já em fevereiro, o cenário foi marcado pelas reações dos investidores à invasão da Rússia à Ucrânia e o movimento das commodities.

Além disso, houve também o início de mais uma temporada de balanços trimestrais, com resultados do 4T21 das empresas listadas em Bolsa.

A expectativa do mercado é observar se o Ibovespa conseguirá reverter o desempenho negativo no ano passado.

No primeiro trimestre de 2022, o Ibovespa acumulou alta de 14,48%. Contudo, no mês de abril, índice terminou com queda de 10,1%, a pior retração desde março de 2020, início da pandemia.

Neste mês, predominou a aversão aos ativos de risco com os temores com novos lockdowns na China por conta da Covid-19, o tom e atitudes mais duras dos Bancos Centrais pelo mundo, sobretudo do Fed, na elevação de juros para conter a inflação global e o impacto do conflito Rússia-Ucrânia na economia internacional.

De maio a julho maio e junho começaram a pesar as preocupações com uma possível recessão econômica global, os riscos fiscais do Brasil e uma fuga de capitais das aplicações de risco.

De julho a outubro, predominou a volatilidade decorrente das eleições de 2022. Após o pleito, a expectativa do mercado se concentrou na formação da nova equipe econômica e na definição do orçamento do próximo ano.

Em 2023, o Ibovespa abriu o ano subindo 3,37% em janeiro. Contudo, em fevereiro, apresentou uma queda forte de 7,5%, seguida por nova retração de 2,91% em março. Em abril, maio e junho mostrou fortes recuperações.

Na oscilação mensal, a variação do Ibovespa se comportou da seguinte forma no mês a mês:

Mês Variação em 2021 Variação em 2022 Variação em 2023
Janeiro −3,32% +6,98% +3,37%
Fevereiro −4,21% +0,89% −7,49%
Março +5,90% +6,06% −2,91%
Abril +1,94% −10,01% +2,50%
Maio +6,16% +3,22% +3,74%
Junho +0,46% −11,50% +9,00%
Julho −3,94% +4,69% +3,26%
Agosto −2,48% +6,16% −5,05%
Setembro −6,57% +0,47% +0,71%
Outubro −6,74% +5,45% −2,94%
Novembro −1,53% −3,06% +12,54%
Dezembro +2,85% −2,45%
Acumulado −11,93% +4,69% +16,04%

Os principais fatos que mexem com os mercados e com os índices, tanto no Brasil quanto no exterior, foram:

  • Conflito Rússia x Ucrânia, impacto nas commodities e efeitos das sanções.
  • O aumento do número de doses de vacinas aplicadas e a retomada econômica.
  • O surgimento e proliferação de novas variantes pelo mundo.
  • Os dados da inflação no Brasil e nos EUA, bem como os ajustes na taxa de juros.
  • A recuperação dos países com dados do PIB.
  • O desenrolar da crise na cadeia de suprimentos.
  • A crise hídrica-energética e seus impactos no custo dos bens de consumo.
  • A crise energética na China e o desenrolar das dificuldades da Evergrande.
  • Inflação recorde na Europa.
  • Potencial recessão econômica internacional.
  • Aprovação do novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos.

O que faz a Bolsa e a cotação das ações caírem?

Antes de falarmos dos papéis que estão em queda, vamos lembrar alguns dos fatores que podem fazer com que a Bolsa de Valores e a cotação das ações caiam.

Isso se faz importante, pois um investidor bem informado e consciente do que se passa no mercado estará mais preparado para ter melhores retornos.

A Bolsa de Valores pode entrar em períodos de queda por diversos motivos, sendo os principais entre eles:

  • Maior força dos vendedores.
  • Pessimismo com a economia de modo geral.
  • Riscos políticos, fiscais, administrativos, jurídicos, tributários e econômicos do país.
  • Crises setoriais.
  • Ciclos de baixas das commodities.
  • Políticas monetárias contracionistas, isto é, aumento na taxa de juros.
  • Expectativas ruins para o futuro das principais empresas da Bolsa, entre outros.

Quando o mercado entra em queda prolongada, dizemos que ele está em Bear Market. Confira alguns períodos na história da nossa Bolsa em que as ações do principal índice do mercado brasileiro estiveram em queda extensiva:

É importante lembrar que, quando falamos que o mercado está caindo, normalmente toma-se como referência algum índice, como o Ibovespa, o Small Caps, entre outros. Esses indicadores funcionam como termômetros que ajudam a mensurar as tendências do mercado.

no caso das empresas, o preço das ações no pregão de negociação podem ter tendência de alta ou baixa, independente da direção do índice. Por exemplo, as ações da empresa X podem estar caindo mesmo que o índice esteja em alta.

Os principais fatores que podem fazer com que a cotação de uma ação esteja em queda, especialmente no curto prazo, são:

  • Piora nas expectativas de geração de lucro ou caixa da empresa.
  • Prejuízos consecutivos nos resultados trimestrais.
  • Denúncias contra a empresa ou falhas da administração.
  • Perda de espaço no mercado pela entrada de concorrentes ou produtos substitutos.
  • Mudanças na legislação ou tributação que impactem a companhia.
  • Crise no setor em que atua, entre outros.

Por fim, é importante diferenciar o que são os riscos sistêmicos e não-sistêmicos. Os não-sistêmicos são aqueles que afetam uma empresa ou grupo de empresas específicos e não todas as empresas (como a atual crise hídrica-energética).

Já os sistêmicos, por sua vez, dizem respeito aos riscos que envolvem todas as empresas da Bolsa (mudanças na tributação, grandes crises recessões econômicas, por exemplo).

Grandes crises econômicas na história da Bolsa de Valores

Outro ponto importante que o investidor saiba é estar por dentro quais foram as principais crises econômicas da história do mercado.

Isso é importante para saber como elas aconteceram, impactaram o mercado e como a Bolsa de Valores se recuperou.

Desse modo, é possível investir com mais segurança, tranquilidade e consciência, além de aproveitar as oportunidades das ações em queda.

As principais crises ou acontecimentos da história recente que causaram recessões e/ou fizeram com que muitas ações caíssem foram:

  • 2020/2023: pandemia do Covid-19, inflação global e conflito Rússia/Ucrânia.
  • 2015/2016: recessões econômicas de 2015/2016 no Brasil.
  • 2008: crise do subprime.
  • 2001: atentados de 11 de setembro em Nova York.
  • 1995 a 2000: bolha da internet.
  • 1997: crise dos tigres asiáticos.
  • 1994: crise dos mercados emergentes.
  • 1980: crise da dívida dos países latino-americanos.
  • 1973: crise da OPEP.

Esses são alguns exemplos de como as crises fazem parte do sistema econômico e acontecem de tempos em tempos, impactando o desempenho das ações na Bolsa.

Portanto, sempre haverá momentos em que o mercado enfrentará períodos de ações em queda, que podem ser oportunidades de investimentos e estratégias de trading, como dissemos.

Maiores quedas mês a mês em 2023

Neste tópico, vamos esmiuçar as ações em queda nos últimos três meses com as ações do Ibovespa. Vale lembrar que as oscilações de curto prazo podem fazer com que o preço se mexa tanto para cima quanto para baixo e os ativos podem se recuperar na sequência, fazendo que as quedas mensais sejam ou não significativas no longo prazo.

Ações com as maiores quedas em novembro de 2023

Os papéis abaixo foram as ações com as principais quedas da Bolsa (Ibovespa) em novembro:

Empresa Código Variação (%)
3R Petroleum RRRP3 −7,58%
Pão de Açúcar PCAR3 −7,46%
São Martinho SMTO3 −6,57%
Cemig CMIG4 −5,71%
Petrorec RECV3 −4,53%

Fonte: Valor Investe/Valor Data

Ações com as maiores quedas em outubro de 2023

Os papéis abaixo foram as ações com as principais quedas da Bolsa (Ibovespa) em outubro:

Empresa Código Variação (%)
Magazine Luiza MGLU3 −37,26%
Casas Bahia BHIA3 −28,57%
Petz PETZ3 −24,58%
EZTEC EZTC3 −23,65%
MRV MRV3 −22,68%

Fonte: Valor Investe/Valor Data

Ações com as maiores quedas em setembro de 2023

Os papéis abaixo foram as ações com as principais quedas da Bolsa (Ibovespa) em setembro:

Empresa Código Variação (%)
Casas Bahia BHIA3 −50,39%
Pão de Açúcar PCAR3 −29,15%
Magazine Luiza MGLU3 −23,19%
Vamos VAMO3 −16,74%
Lojas Renner LREN3 −15,43%

Fonte: Valor Investe/Valor Data

Ações com as maiores quedas em agosto de 2023

As ações que mais perderam valor no Ibovespa em agosto foram:

Empresa Código Variação (%)
Pão de Açúcar PCAR3 −42,38%
Via VIIA3 −41,20%
Grupo Soma SOMA3 −33,36%
Méliuz CASH3 −32,33%
Gol GOLL4 −27,00%

Fonte: Valor Investe/Valor Data

Ações com as maiores quedas em julho de 2023

Os papéis abaixo foram as ações com as principais quedas da Bolsa (Ibovespa) em julho:

Empresa Código Variação (%)
GOL GOLL4 −26,88%
Azul AZUL4 −19,03%
CVC Brasil CVCB3 −15,10%
Locaweb LWSA3 −13,64%
Braskem BRKM5 −8,83%

Fonte: Valor Investe/Valor Data

Quais foram as ações que mais caíram em 2022?

Ao fecharmos o ano de 2022, algumas empresas tem se destacado pelas fortes quedas em um momento em que a Bolsa transita por um território de Bear Market. São elas:

Empresa Código Desvalorização
IRB Brasil IRBR3 −78,61%
Americanas AMER3 −68,76%
CVC Brasil CVCB3 −66,54%
Qualicorp QUAL3 −64,56%
Méliuz CASH3 −63,58%
BRF BRFS3 −63,23%
Magazine Luiza MGLU3 −62,05%
Petz PETZ3 −61,66%
Alpargatas ALPA4 −59,11%
Braskem BRKM5 −57,11%

Small Caps: quais ações estão em baixa?

Outro grupo de empresas que atrai bastante a atenção dos investidores são as chamadas Small Caps.

O objetivo da estratégia ao comprar ações desse tipo de empresa é potencializar o rendimento da carteira, conforme as companhias crescem e se valorizam no mercado.

O índice de Small Caps terminou 2022 com queda de 14,81%. As 3 maiores quedas foram de Espaço Laser (ESPA3), Aeris (AERI3) e IRB Brasil (IRBR3).

Entre as empresas que compõem a carteira do Índice Small Caps, destacaram-se entre as principais baixas do ano:

Empresa Código Desvalorização
Espaço Laser ESPA3 −83,56%
Aeris AERI3 −82,69%
IRB Brasil IRBR3 −78,61%
Sequoia SEQL3 −78,50%
Infracommerce IFCM3 −77,38%
Tenda TEND3 −74,75%
Marisa AMAR3 −67,11%
CVC CVCB3 −66,54%
Enjoei ENJU3 −65,96%
Qualicorp QUAL3 −64,56%

Quais ações comprar em 2023?

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Como ganhar com as ações em queda?

Para terminar esse artigo, vamos abordar como é possível também se beneficiar das ações em queda hoje.

É importante destacar que as ações citadas no artigo não são recomendações de compra ou venda nem necessariamente expressam a opinião dos especialistas da Toro Investimentos.

De acordo com os seus objetivos e perfil de investidor ao investir em Renda Variável, é possível imaginar algumas ações para ganhar com a queda do mercado.

Estratégias para as ações em queda

Quando pensamos em queda, não necessariamente significa um momento de perder muito dinheiro. Para poder tirar algum proveito das ações em queda, é possível realizar algumas ações que podem te beneficiar, tais como:

  • Operar vendido (short selling) / venda a descoberto: se você opera Day Trade ou swing trade, pode traçar estratégias para operar vendido e ganhar com a queda das cotações. Saiba mais sobre a estratégia de venda a descoberto.
  • Hedge de ações: a estratégia de hedge de ações é uma forma de fazer com que a volatilidade dos ativos não afete os seus investimentos de modo muito negativo. Ela é realizada comprando opções de ações ou aplicando em índices que são beneficiados com a movimentação descendente do mercado.
  • Comprar mais: caso você invista visando o longo prazo, o preço das ações em queda é uma oportunidade de comprar os papéis por um preço mais em conta, caso a empresa esteja dentro dos seus critérios como investidor e faça parte da sua estratégia.

Por falar em comprar ações, confira no infográfico abaixo todos os passos para comprar suas ações e ter sucesso na Bolsa de Valores. Se ficar alguma dúvida, também disponibilizamos um tutorial em vídeo no final da página:

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