Investir em ações da Ambev (ABEV3) pode ser uma alternativa atraente para investidores arrojados que desejam diversificar a carteira de investimentos.
Além de ser uma maneira de aproveitar o potencial de crescimento de uma das maiores empresas do setor de bebidas.
Por isso, neste artigo vamos oferecer uma visão detalhada de cada etapa do processo de investimento, desde a avaliação pessoal e escolha da corretora até a análise da rentabilidade e os custos envolvidos.
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Quem é a Ambev?
A Ambev, uma das maiores cervejarias do mundo, é renomada por seu portfólio de marcas icônicas, incluindo Skol, Brahma e Antárctica. Ademais, a companhia atua na fabricação, distribuição e comercialização de cervejas, refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas.
A empresa também representa diversas marcas internacionais no mercado brasileiro, como Corona, Spaten e Budweiser.
Seu portfólio de marcas ainda inclui nomes muito consumidos no Brasil, como: Skol Beats, Mike’s, Guaraná Antártica, H2OH, Soda limonada, Sukita, Pepsi, Fusion energético, Suco do Bem, entre outras.
Atualmente, a empresa tem operações em 18 países das Américas, entre eles: Brasil, Canadá e Argentina. Suas atividades são controladas pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev), maior cervejaria do mundo, formada pela fusão da belga Interbrew e da Ambev, no ano de 2004.
Sua trajetória é marcada por inovação e crescimento contínuo, solidificando sua posição como líder no setor de bebidas.
Como analisar as ações da Ambev (ABEV3)?
Para começar a investir na Ambev, é fundamental ir além do conhecimento básico sobre a empresa e obter informações mais detalhadas.
Uma análise completa deve considerar indicadores financeiros cruciais, como crescimento da receita, margem de lucro e estratégias de expansão, para avaliar a solidez e as oportunidades de investimento.
É essencial examinar o desempenho histórico, atual e as previsões futuras da empresa.
A performance das ações da Ambev (ABEV3) também deve ser estudada por meio de gráficos de preço e volume, além da distribuição de dividendos, que é um atrativo para muitos investidores.
As perspectivas futuras da Ambev dependem de sua capacidade de inovação no portfólio de produtos, expansão para novos mercados e adaptação às mudanças de consumo.
A empresa tem investido em sustentabilidade e tecnologia, visando melhorar a eficiência operacional e reduzir o impacto ambiental, o que pode atrair investidores interessados em critérios ESG (ambientais, sociais e de governança).
Como investir na Ambev (ABEV3)?
Para investir nas ações da Ambev (ABEV3), siga estes passos:
- Abra uma conta na Toro: escolha uma corretora de valores que permita a negociação de ações na bolsa de valores brasileira (B3) e abra uma conta. Aproveite e faça o seu cadastro gratuito na Toro.
- Estude a empresa: antes de investir, pesquise sobre a Ambev, incluindo seus relatórios financeiros, estratégias de crescimento e performance histórica.
- Defina sua estratégia de investimento: determine a quantidade de ações que deseja comprar e o preço alvo. Considere se pretende investir a curto, médio ou longo prazo.
- Realize um depósito: transfira recursos para sua conta na corretora. O valor mínimo depende do preço das ações no dia e da quantidade que deseja adquirir.
- Faça a compra: acesse a plataforma da Toro e busque pelo código da ação (ABEV3). Realize a ordem de compra, especificando a quantidade de ações e o tipo de ordem.
- Acompanhe seu investimento: monitore a performance das ações e fique atento a notícias que possam impactar a empresa e o mercado.
- Considere aspectos fiscais: esteja ciente das implicações fiscais relacionadas aos ganhos de capital e dividendos. Acompanhe as declarações de impostos conforme necessário.
É importante destacar que esse conteúdo não é uma recomendação de compra nem representa a opinião dos Analistas de Investimentos da Toro.
Qual é a rentabilidade das ações da Ambev?
A rentabilidade das ações da Ambev depende de vários fatores, que vão desde o desempenho da empresa até as condições macroeconômicas, como:
- Desempenho operacional: resultados financeiros consistentes e crescimento sustentável impulsionam a valorização das ações. A Ambev é conhecida por sua capacidade de gerar receita e lucros robustos.
- Distribuição de dividendos: a Ambev tem uma política de dividendos atrativa, distribuindo parte de seus lucros aos acionistas. Essa prática pode aumentar significativamente a rentabilidade do investimento.
- Cenário econômico: a saúde econômica do país e do mercado de consumo impacta diretamente a performance das ações. Em tempos de crescimento econômico, as ações tendem a valorizar mais rapidamente.
- Inovação e expansão: investimentos em inovação, novos produtos e expansão para novos mercados podem resultar em aumento de receita e lucros, refletindo-se na valorização das ações.
Além disso, historicamente, as ações da Ambev têm mostrado resiliência e crescimento, mesmo em períodos de volatilidade.
Contudo, lembre-se que o desempenho do passado não é garantia de retorno no futuro.
O acompanhamento dos preços ao longo do tempo revela um potencial de valorização de longo prazo, especialmente para investidores pacientes e com foco em dividendos.
Embora a Ambev seja uma empresa sólida, investir em ações sempre envolve riscos. A volatilidade do mercado de ações, mudanças na regulamentação e possíveis crises econômicas são fatores que podem afetar negativamente a rentabilidade.
Portanto, é fundamental diversificar a carteira de investimentos para mitigar esses riscos.
Vale a pena investir na Ambev?
A Ambev figura entre uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo, desenvolvendo, produzindo e comercializando diversos tipos de bebidas alcoólicas e não alcoólicas.
A empresa possui alta escalabilidade do seu negócio, operando com ampla capilaridade em diversas regiões.
O mercado endereçável da Ambev é amplo e recorrente. No Brasil, 3° maior consumidor de cervejas do mundo, a Ambev estima ser líder, com alta penetração das marcas Skol, Brahma e Antarctica.
Confira os principais pontos positivos e negativos para os acionistas:
Pontos positivos | Pontos negativos |
---|---|
Portfólio com marcas fortes e diversificadas. | Segmento com alto número de marcas substitutas, baixa fidelidade e alta elasticidade cruzada. |
Liderança no segmento de atuação. | O setor conta com fracas barreiras à entrada de novos participantes. |
Crescimento da utilização da plataforma de entrega direta ao consumidor (Zé Delivery). | Desempenho em América Latina Sul e Canadá ainda pressionados. |
Dívida líquida negativa. | Dado o estágio de maturidade, é possível que vejamos baixo crescimento nos próximos anos. |
Expansão de mercado
Historicamente, a Ambev tem se provado eficiente na consolidação do mercado e na alocação de capital, tendo adquirido diversas marcas que competiam com seus produtos em microrregiões.
Assim, a companhia vem conseguindo se adaptar bem às mudanças no hábito de consumo por parte da população, que são verificadas através da migração do consumo em bares e restaurantes para os supermercados e para as marcas artesanais (craft beer).
Buscando se manter competitiva, a Ambev busca também a inovação. A plataforma de entrega direta ao cliente, Zé Delivery, cresce sucessivamente em número de entregas, buscando gerar maior conveniência e melhorar o relacionamento com os consumidores.
O BEES, por sua vez, compõem o marketplace B2B da companhia, criando um contato constante com o cliente, proporcionando soluções e ampliando a estratégia digital da Ambev.
Competidores
O mercado da empresa possui amplo número de competidores com grande elasticidade cruzada e baixa fidelidade, o que gera uma corrida por preços e busca por determinado nível de diferenciação.
Entre os principais concorrentes destaca-se a Heineken, que detém marcas brasileiras em seu portfólio e acordos de distribuição com a Coca-Cola.
Dada a característica do processo de produção, a Ambev é sensível aos preços das commodities no mercado global e, apesar de deter ampla escala e potencial de barganha, ainda pode ser afetada adversamente caso haja grandes oscilações de preços.
Em função do estágio de maturidade, a Ambev possui perfil de baixo crescimento e recorrência na remuneração dos acionistas, que reflete a estabilidade do negócio e a saúde financeira. Isso fica evidente na estabilidade dos preços do papel nos últimos anos.