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Como é a nova cobrança do IOF na Previdência Privada? Veja aqui!

Se você investe ou pensa em investir em Previdência Privada, é essencial entender todos os custos que podem impactar seu dinheiro.

Um deles é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que pode ser cobrado em casos de resgate no curto prazo.

Neste conteúdo, você vai entender de forma simples, clara e objetiva como funciona a cobrança do IOF na Previdência Privada, quando ele é aplicado e como pode ser evitado. Confira!

O que é a Previdência Privada?

A Previdência Privada é um tipo de investimento de longo prazo, usado principalmente para complementar a aposentadoria. Funciona como uma poupança que você faz ao longo dos anos, com aportes mensais ou esporádicos, para resgatar no futuro.

Além disso, também pode ser usada para outros objetivos, como garantir a educação dos filhos ou formar um patrimônio.

Ela é separada da Previdência Social (INSS) e oferece benefícios como planejamento sucessório e vantagens fiscais, dependendo do plano escolhido (PGBL ou VGBL).

SAIBA MAIS:
➡️ IOF no Tesouro Direto: como funciona e qual é a alíquota?
➡️ CDB ou Previdência Privada: quando escolher cada investimento?

Quais são os custos de investir na Previdência Privada?

Ao investir na Previdência Privada, é importante ficar atento aos custos, que podem impactar seus rendimentos. Veja os principais:

  • Taxa de administração: percentual anual cobrado pela gestão do plano. Quanto menor, melhor para você.
  • Taxa de carregamento: percentual que pode ser cobrado na entrada (sobre cada aporte) ou na saída (no resgate). Muitos planos já oferecem taxa zero.
  • Impostos: além do IOF, há cobrança de Imposto de Renda, que pode ser na Tabela Progressiva ou Regressiva, dependendo do plano escolhido.

Assim como em outros investimentos de Renda Fixa, a Previdência Privada (tanto VGBL quanto PGBL) tem cobrança de IOF regressivo nos primeiros 30 dias após o aporte.

Quanto mais cedo o resgate, maior a alíquota, que começa em 96% e vai caindo até zerar no 30º dia. Depois disso, não há mais cobrança de IOF sobre o resgate.

Além disso, esse IOF é aplicado apenas sobre o rendimento, não sobre o valor total investido. Logo, entender esses custos é essencial para escolher um plano que faça seu dinheiro render mais.

Qual é o novo valor do IOF na Previdência Privada?

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) na Previdência Privada sofreu uma mudança importante a partir de maio de 2025. Antes, não havia cobrança de IOF sobre o valor dos aportes, independentemente do quanto você investisse por mês.

O que mudou: quem faz aportes acima de R$ 50 mil por mês em planos de VGBL ou Previdência Privada agora paga 5% de IOF sobre o valor investido.

Se você investe até R$ 50 mil por mês, não há cobrança desse IOF.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) informa que a medida não terá impacto na maioria dos segurados de VGBL, pois este é geralmente usado por investidores iniciantes ou com menor renda, que realizam aportes de menor valor.

Importante: essa regra vale apenas para aportes altos, não tem relação com resgates ou prazos de permanência no plano.

Por que o VGBL ficou mais visado com a nova cobrança de IOF?

O VGBL ficou mais visado com o aumento do IOF porque ele vinha sendo usado por investidores de alta renda como uma estratégia para fugir da nova tributação dos Fundos exclusivos, que começou no fim de 2023.

Diferente do PGBL, o VGBL não oferece benefício de dedução no Imposto de Renda, mas tem uma grande vantagem: no resgate, o imposto incide só sobre os rendimentos, e não sobre o valor total investido.

Isso tornava o VGBL atrativo para quem queria investir grandes valores e pagar menos imposto no futuro, especialmente sem sofrer come-cotas.

Com isso, muitos investidores passaram a fazer aportes milionários mensais no VGBL para proteger seu patrimônio da nova tributação dos Fundos exclusivos.

Para conter esse movimento, o governo criou o IOF de 5% sobre aportes acima de R$ 50 mil por mês, restringindo o uso do VGBL como “blindagem fiscal” para grandes fortunas.

Quais são as alternativas de investimentos?

Uma boa alternativa é o PGBL, que continua isento de IOF, mesmo para aportes acima de R$ 50 mil por mês.

Além disso, o PGBL oferece um benefício fiscal muito interessante: permite deduzir até 12% da sua renda tributável anual na declaração completa do Imposto de Renda, reduzindo o imposto a pagar ou aumentando sua restituição.

Outro ponto positivo: não sofre come-cotas, aquele adiantamento semestral de IR que acontece nos Fundos de Investimento tradicionais. Isso ajuda o dinheiro a render mais no longo prazo.

Além do PGBL, quem busca diversificar pode considerar:

  • Fundos de Investimento (de olho na nova regra dos Fundos Exclusivos).
  • Tesouro Direto, especialmente títulos de longo prazo.
  • Ações e FIIs, para quem busca mais rentabilidade e aceita oscilações.
  • Debêntures incentivadas, que são isentas de IR.

Por fim, o ideal é avaliar seu perfil, seus objetivos e buscar uma carteira diversificada, sempre comparando custos, impostos e benefícios de cada opção.

⚠️ Importante: os investimentos e ativos citados nesse conteúdo não representam recomendação de compra nem necessariamente expressam a opinião dos analistas da Toro.  Consulte sempre um Assessor ou Analista de investimentos qualificado para receber orientações da melhor diversificação e quais ativos mais indicados para o seu perfil e objetivos.

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