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Como comparar e escolher Fundos de Investimentos no mercado?

Dados recentes da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro) revelam que, atualmente, o Brasil possui mais de 26 mil Fundos de Investimentos registrados na entidade. 

A indústria de Fundos no país passou os R$ 6 trilhões em Patrimônio Líquido em 2021 e se aproxima dos R$ 7 trilhões em 2022.

Em meio à tantas possibilidades de escolhas, como comparar e escolher os melhores Fundos de Investimentos do mercado? É justamente isso que abordaremos neste conteúdo.

Neste artigo, você aprenderá quais são os critérios que deve observar ao filtrar os mais diversos tipos de Fundos para investir, além de conhecer os melhores comparadores de Fundos do mercado. Leia até o final e se torne um especialista no assunto!


Por que comparar Fundos de Investimentos?

Inicialmente, antes de entrarmos nos critérios que permitem ao investidor descobrir quais Fundos são bons e quais são ruins, é preciso entender por que é necessário construir um comparativo.

Em resumo, os motivos são:

✅ Vantagens de comparar Fundos de Investimentos

  1. Compatibilidade: descobrir os Fundos mais adequados aos seu perfil e objetivos.
  2. Qualidade: poder filtrar quais são bem e mal geridos.
  3. Menor risco: evitar correr riscos desnecessários com o seu patrimônio.
  4. Resultados: apurar quais gestores entregam boa rentabilidade recorrentemente.
  5. Economia: escapar de gastos excessivos com taxas, impostos e outro custos.


Viu só? Por mais que o número de Fundos seja muito grande, realizar uma boa comparação permite reduzir essa amostra para uma quantidade menor em que você escolherá entre os melhores Fundos de Investimentos disponíveis

Quer saber mais sobre os Fundos e como eles funcionam? Então, antes de passar ao próximo tópico, assista a um vídeo especial com a nossa especialista no assunto, Paloma Brum: 

Como comparar Fundos de Investimentos?

Então, a partir de agora, podemos abordar quais fatores o investidor deve considerar ao comparar um ou mais Fundos para aplicar, considerando o que deseja atingir no curto, médio ou longo prazo. 

Portanto, ao fazer uma comparação de Fundos de Investimentos, considere os seguintes itens:

1. Objetivos e perfil de investidor

Primeiro, considere que todo investimento deve estar alinhado com o seu perfil de investidor, isto é, seu nível de tolerância ao risco e os objetivos da aplicação (aposentadoria, viagem, comprar bens e serviços etc). 

Então, ao optar por um Fundo de Investimento, considere se as características estão coerentes com o que você almeja, em termos de prazo, risco, rentabilidade, liquidez e outros fatores

2. Nível de risco

Em seguida, se você já sabe o objetivo e o prazo, pode ponderar sobre o nível de risco do Fundo escolhido. 

O nível de risco é analisado observando o tipo de Fundo (ações, Renda Fixa, Multimercados, etc), a composição da carteira, o prazo e os indexador/es

Outros itens também podem entrar na análise de quão arriscado é um Fundo, tais como: governança, tamanho do patrimônio, diversificação, a mentalidade do gestor, entre outros.

Assim sendo, pondere sobre esses fatores e se eles casam de forma adequada com o objetivo do investimento.

3. Prazos de resgate, cotização, liquidação e resgate antecipado

O terceiro passo na comparação dos Fundos é o estudo dos prazos. Isso dará ao investidor uma noção da liquidez da aplicação. A liquidez é importantíssima, pois diz respeito ao tempo necessário ao resgatar seus recursos.

Então, se você precisar do dinheiro de forma mais imediata, deve optar por aqueles com prazos menores. Os principais prazos a observar, portanto, são:

  • Prazo de cotização: corresponde ao tempo em que o dinheiro é convertido e “desconvertido” em cotas de participação no Fundo.
  • Prazo de liquidação: é o tempo, após a cotização, para que a transação financeira seja encerrada. 
  • Prazo de resgate: o número de dias somados desde o prazo de cotização até o prazo de liquidação. Então, é quanto tempo você espera desde o pedido de resgate até ter o dinheiro. Normalmente é expresso em dias, como: D+1 (um dia), D+10 (dez dias), D+30 (30 dias) e assim por diante.

Além disso, confira as regras do Fundo para resgate antecipado, caso ele tenha um prazo de vencimento. Isso é de grande importância em caso de necessidade, sendo que essa retirada pode implicar em custos ou perda da rentabilidade.

4. Investimento mínimo

Outro importante item de análise é o investimento mínimo estipulado pela gestão do Fundo para que novos cotistas entrem. Graças à popularização dos investimentos e da educação financeira, há diversas possibilidades de montar uma carteira com esses ativos a um preço de entrada baixo, muitas vezes abaixo de R$ 1000, R$ 500 ou R$ 100. 

5. Composição da carteira

Um fator de muita relevância nesse estudo é a composição da carteira do Fundo de Investimentos. Basicamente, consiste em avaliar como e onde o gestor aplica o patrimônio dos cotistas no mercado financeiro.

Com a análise da carteira, é possível averiguar se ela é mais ou menos arriscada, se condiz com o seu perfil, se a diversificação está suficiente,  se você já investe naqueles produtos diretamente ou não, entre outras conclusões. 

Além disso, verifique na documentação e estratégia, qual é a postura do Fundo quando ele decide mudar ou rebalancear o seu portfólio.

Para saber qual é a composição da carteira de acordo com cada tipo, se oriente pelo infográfico a seguir:

6. Histórico de rentabilidade

A próxima etapa consiste em verificar qual é o histórico de rentabilidade dos Fundos de Investimentos e fazer comparações. Normalmente, os resultados são apresentados em valorização/desvalorização em 12 meses. Tenha atenção em alguns pontos:

  • Compare Fundos semelhantes: por exemplo, não compare a rentabilidade de um Fundo de Renda Fixa com um de ações, pois são estratégias e exposição ao risco diferentes. Logo, verifique se os gestores adotam estratégias semelhantes e qual tem melhor resultado.
  • Perenidade: veja se o desempenho do Fundo é perene, isto é, se consegue se manter por alguns anos ou se é fruto de um resultado isolado.
  • Benchmarking: verifique se o Fundo segue algum índice ou consegue resultados acima do mercado (acima do Ibovespa, por exemplo) e, da mesma forma, veja se essa capacidade de mantém. 
  • Gestão ativa x passiva: neste sentido, considere também se o Fundo é de gestão ativa (o resultado depende diretamente das decisões do gestor) ou de gestão passiva (o objetivo é apenas acompanhar o desempenho de um índice referência de mercado. 
  • Risco envolvido: analise se o retorno do Fundo é condizente com a quantidade de risco que o gestor toma no mercado. Por exemplo, se investe em ações muito arriscadas ou alguma estratégia arrojada, é de se esperar um retorno maior.

7. Taxas e custos

Além dos itens citados, verifique quais são as taxas e custos de ser cotista de um Fundo e seus impactos na rentabilidade final. As principais cobranças são:

  • Taxa de performance: valor pago pelos investidores em troca do bom desempenho ao entregar maior rentabilidade. 
  • Taxa de administração: valor referente às despesas administrativas do Fundo. 

7.1 Fundos de Investimentos com Cashback

A boa notícia é que, além da Corretagem Zero, a Toro devolve parte da Taxa de Administração do Fundo para você.

Toda gestora repassa uma porcentagem da taxa do seu Fundo para as corretoras. A Toro abriu mão desse dinheiro para que você e todos os clientes possam ganhar mais.

O valor varia de acordo com cada Fundo e você recebe integralmente em dinheiro, direto na sua conta, para usar como quiser. Se você ainda não tem uma conta na Toro, faça o seu cadastro agora mesmo:

8. Impostos

Outro custo que pode ter impacto direto na rentabilidade final do Fundo são os impostos. No caso do Imposto de Renda, as alíquotas incidentes sobre os ganhos variam de acordo com o tipo e com o prazo de aplicação. Confira: 

Imposto de Renda sobre Fundos de Investimentos
Fundos de Curto Prazo• Até 180 dias: 22,5% 
• Acima de 181 dias: 20%
Fundos de Longo Prazo• Até 180 dias: 22,5%
• De 181 a 360 dias: 20%
• De 361 a 720 dias: 17,5%
• Acima de 720 dias: 15%
Fundos de Ações• 15%, independentemente do prazo de aplicação
Fundos Imobiliários (FIIs)• 20% sobre os lucros auferidos na venda de cotas
• Rendimentos são isentos de Imposto de Renda
ETFs• 15% sobre os lucros auferidos na venda de cotas

 
Além disso, anualmente, é preciso informar à Receita Federal em quais Fundos você investe por meio da declaração do Imposto de Renda. Confira, no link abaixo, um tutorial completo para declarar esse tipo de investimento:

9. Índice de Sharpe

O Índice de Sharpe é utilizado para ajudar investidores a entenderem o ROI (retorno de um investimento) em comparação com seu risco. Assim, ao aplicar o Índice Sharpe nos Fundos, é possível visualizar com mais facilidade quais opções oferecem a melhor remuneração e riscos menores, garantindo um portfólio mais diversificado e inteligente.

10. Relatório gerencial

Além de analisar a rentabilidade fria e secamente, também é relevante observar e ler, ao menos uma vez por ano, o relatório da administração do Fundo, o documento em que as explicações de como o resultado foi ou não alcançado e quais fatores favoreceram e comprometeram a performance final. 

11. Lâmina e regulamento

Por fim, outros documentos que vale a pena ler ao tomar a decisão de investir são a lâmina e o regulamento do Fundo. 

A lâmina é um documento obrigatório deve ser atualizado todos os meses. Nela, você vai ler os principais dados sobre o Fundo, as regras, a estratégia e a performance histórica. Também estarão presentes informações importantes, tais como: patrimônio líquido, número de cotistas, nível de risco, entre outras.

Já o regulamento consiste no resumo das informações e regras técnicas e jurídicas do Fundo Diferente da lâmina, só é alterado em raras ocasiões raras, como quando o Fundo muda juridicamente ou depois de uma autorização em assembleia dos cotistas.

O regulamento do fundo deve ser um documento claro e específico, onde o investidor terá a capacidade de decidir se deseja seguir ou não com investimentos naquele determinado tipo de ativo financeiro.

Depois deste checklist, você estará preparado para analisar qualquer Fundo do mercado. Se você quiser ver quais são os Fundos sugeridos por nossos Analistas este ano, clique no link abaixo:


Qual é o melhor comparador de Fundos do mercado?

Para facilitar a sua vida, há duas ótimas ferramentas que vão te ajudar na comparação de Fundos de Investimentos. São elas:

1. Comparador de Fundos de Investimentos da Monetus

O comparador de Fundos de Investimentos também da Monetus permite ao investidor acessar mais informações sobre essa classe de aplicação. 

Basta preencher o CNPJ do Fundo (essa informação você consegue facilmente no Google) e a ferramenta vai lhe apresentar: a rentabilidade comparada com o CDI, o nível de risco, a liquidez (prazo de resgate), o retorno em 12 meses, rendimento desde o início e a aplicação mínima. 

Além disso, a solução permite ver a composição da carteira do Fundo bem como outras informações sobre a estratégia do administrador e as taxas cobradas. 

Comparador de Fundos de InvestimentosFonte: Monetus

2. Comparador de Fundos da Anbima

No Abima Data, você encontrará também todas as informações sobre os Fundos registrados no Brasil, lembrando que esta é a entidade que regula a atividade desse setor no mercado financeiro.

Então, as informações sobre o administrador, taxas, patrimônio, rentabilidade, tipo, característica do investidor e muitas outras estão disponíveis gratuitamente e de fácil acesso.

Como investir em Fundos de Investimentos?

Para terminar, quando você decidiu em quais Fundos investir, basta entrar na plataforma da Toro e realizar a aplicação. Todo o processo se resume em 5 passos básicos, como demonstrado no infográfico abaixo:

Como investir em Fundos de Investimentos

Se ainda tiver alguma dúvida, assista ao tutorial em vídeo que preparamos para você começar a investir em Fundos e ainda contar com o benefício do Cashback na Toro:

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