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Como funciona a rede Ethereum? Conheça um dos ativos virtuais mais valiosos do mundo!

Você já escutou falar na rede Ethereum? Se a resposta for não, saiba que ela está ligada ao segundo criptoativo mais valioso do mundo.

Assim, quem quer entrar no mercado de criptoativos, precisa conhecer a rede Ethereum, como ela funciona, quais suas moedas, os benefícios e desvantagens e, principalmente, como comprá-la.

Mas, antes de começar, tenha atenção que a terminologia “criptomoeda” é apenas uma generalização informal e pode ser inadequada, pois sugere que todos os ativos virtuais funcionam como dinheiro, enquanto muitos têm funções diversas e não são necessariamente usados como meio de troca.

O termo “ativos virtuais” é mais preciso e abrangente, refletindo essa diversidade de usos.

Vamos lá?

O que é Ethereum?

Como já falamos, a rede Ethereum é o segundo projeto mais importante do mundo dos criptoativos, perdendo apenas para o Bitcoin.

O Ethereum é uma plataforma blockchain. E isso quer dizer que ela permite que seus usuários realizem transações, como transferências e empréstimos, e executem contratos inteligentes, de forma descentralizadas.

Sendo assim, com a rede Ethereum não é necessário que os investidores solicitem um intermediador para fazer a ponte das transações, facilitando o processo.

E não é só isso: a plataforma ainda permite que desenvolvedores possam criar aplicativos descentralizados, conhecidos como DApps em inglês. Os aplicativos criados podem ser de várias categorias, como games, finanças, estudos, entre outros.

Para se ter uma ideia, por meio da rede Ethereum já foi possível até criar novos ativos virtuais, tokens não fungíveis (NFTs) e jogos no metaverso.

Precisamos ressaltar ainda que atualmente mais de 60% dos projetos de criptoativos são criados na rede Ethereum.

Porém, para que toda essa operação aconteça, é necessário realizar o pagamento aos mineradores em Ether, a criptomoeda da rede.

Ether e Ethereum são a mesma coisa?

Se você já conhece este mercado há algum tempo, pode ser que já tenha se deparado com o termo Ether.

Porém, diferentemente do que muitos pensam, Ethereum e Ether não são a mesma coisa.

Primeiramente, como já falamos acima, a rede blockchain é a plataforma conhecida como Ethereum, enquanto o ativo, também chamado de token, que é usado para pagamento de trocas de contratos inteligentes e taxas de transações, é chamado de Ether (ETH).

Inicialmente, ele não surgiu para ser uma criptomoeda, e sim uma forma de recompensar quem usava a plataforma.

Mas, é claro, que muitas vezes esses dois termos acabam sendo usados como sinônimos. Isso porque o próprio criptoativo é usado dentro da rede blockchain justamente para possibilitar as transações que serão realizadas dentro dela.

Sendo assim, para que toda a rede Ethereum possa funcionar é preciso remunerar os mineradores por meio do Ether.

Quem criou o Ethereum?

O criador do Ethereum foi Vitalik Buterin. A história da criação dessa rede é curiosa.

Em 2013, Buterin escreveu em um livro a sua ideia e enviou para seus amigos e conhecidos esperando receber críticas e apontamentos sobre os erros dos conceitos descritos.

Porém, os erros e críticas nunca aconteceram, e em 2014 o projeto Ethereum foi publicado. A equipe inicial do projeto era composta pelas seguintes pessoas:

  • Vitalik Buterin.
  • Mihai Alisie.
  • Anthony Di Iorio.
  • Charles Hoskinson.
  • Joseph Lubin.
  • Gavin Wood.

Essa foi a equipe inicial da rede Ethereum, que já passou por algumas atualizações e melhorias desde o seu lançamento.

Para que serve a rede Ethereum?

Agora que você já entendeu o que é a rede Ethereum e a diferença dela para o Ether, chegou o momento de descobrir para que serve esta rede.

A rede Ethereum surgiu com o objetivo de ser uma rede global de computadores que fosse capaz de realizar diversas tarefas de forma autônoma e sem censura.

E o que nem todos sabem é que esta rede é totalmente flexível, o que acaba permitindo que aqueles que criam os contratos inteligentes personalizem as funcionalidades da rede.

Além disso, a rede Ethereum é considerada uma das mais seguras para quem deseja realizar transações rápidas e para registros de informações.

Qual o valor do Ethereum?

O preço do Ethereum hoje é:

Vale destacar que é possível observar que as oscilações do Ethereum acompanham a do Bitcoin. Veja no gráfico abaixo como isso aconteceu ao longo dos meses.

Como minerar Ethereum?

Outro ponto importante que você precisa saber sobre a rede Ethereum é como é realizada a mineração.

Se você quer começar a minerar Ethereum, saiba que a primeira coisa que será preciso fazer é criar uma conta de mineração em uma corretora de criptoativos.

Para isso, faça uma busca das instituições que oferecem este serviço e veja qual é a melhor opção para você.

Feito isso, será preciso selecionar a base do algoritmo da mineração desta rede, que é conhecida como Ethash, responsável por processar os blocos de dados que vão para o blockchain.

Agora será preciso baixar um programa de mineração e seguir todas as recomendações para realizar a configuração correta.

Somente após isso será possível conectar a sua conta na corretora com o programa de mineração instalado em seu computador.

E por falar em computador, é de extrema importância que o seu tenha uma capacidade potente para que seja possível realizar a mineração.

Vale destacar que já existem no mercado computadores exclusivos para minerar criptoativos.

A recompensa para os validadores das transações na rede Ethereum é paga por meio do ativo virtual Ether.

Já com a Proof of Stake (PoS), os validadores são recompensados com Ether pelo bloqueio de seus ativos na rede e também pela participação no processo de validação.

Então, o valor a ser pago será variável de acordo com a quantidade de Ether devidamente bloqueada e o valor da cotação mais atualizada deste ativo. 

Como comprar a criptomoeda Ether?

Se você está pensando em comprar a criptomoeda Ether e não sabe como realizar este tipo de transação, saiba que existem diferentes maneiras.

A verdade é que investir em criptoativos não é tão difícil quanto muitos imaginam, você só precisa encontrar o local certo e da sua confiança.

Abaixo você pode ver diferentes forma possíveis para comprar Ether.

  • Exchange Traded Funds (ETFs): os ETFs são Fundos de Índice negociados na Bolsa de Valores, e existem vários disponíveis que já possuem um portfólio focado em ativos virtuais.
  • Exchanges: corretoras de criptoativos especializadas em vender Ether, Bitcoin e outros. É preciso abrir abrir uma conta e depositar o valor desejado para começar a investir.
  • Fundos de Investimento: são Fundos para que você possa aplicar o dinheiro em criptoativos. Gestores selecionam as melhores oportunidades e realizam toda a transação.

Vale destacar ainda que você não precisa comprar uma criptomoeda Ether inteira, já que ela é dividida em até 18 casas decimais. Sendo assim, é possível adquirir apenas frações da Ether.

Quais as principais criptomoedas que utilizam a rede Ethereum?

Como já explicamos acima, com a rede Ethereum é possível criar diferentes criptoativos ao usar alguns padrões, como por exemplo o ERC-20 e o ERC-721 para NFTs.

É claro que também existem outros padrões e eles vão variar de acordo com o ativo virtual que você deseja criar.

Além disso, você pode personalizar conforme as necessidades do seu projeto, transformando os ativos em tokens de segurança, utilidade, entre tantas outras.

Mas quais são os criptoativos que já foram criados na rede Ethereum? Veja a lista abaixo:

  • Ethereum (ETH)
  • Chainlink (LINK)
  • Uniswap (UNI)
  • USD Coin (USDC)
  • Maker (MKR)
  • Synthetix (SNX)
  • SushiSwap (SUSHI)
  • Chiliz (CHZ)

Quais as vantagens da rede Ethereum?

Primeiramente, é preciso entender que o principal objetivo da rede Ethereum é diminuir a dependência da centralização.

Explicando: essa rede visa não depender de nenhum órgão responsável para controlar, intermediar e autorizar a emissão de ativos virtuais, transferências, dentre outras operações.

Sendo assim, os responsáveis por toda a transação passam a ser os usuários.

Por exemplo, se você utiliza redes sociais, provavelmente já precisou realizar um cadastro com as suas informações para criar a sua conta, certo?

Isso significa que estes sites e plataformas são centralizados e deixam rastros digitais, já que as informações de cadastro são armazenadas em servidores.

Por isso, é comum vermos ataques de hackers e vazamento de dados dos usuários, já que alguns aplicativos e servidores são mais vulneráveis.

Agora, quando falamos em uma rede descentralizada, como a Ethereum, é possível ter mais segurança e transparência em todas as transações financeiras que realizar.

Por conta disso, podemos falar que as principais vantagens da rede Ethereum são:

  • Segurança: é mais difícil do sistema ser hackeado. 
  • Sem censura: não é possível censurar informações dentro da rede.
  • Não se pode mudar: os dados inseridos na rede são imutáveis.
  • Está sempre disponível: os aplicativos da rede Ethereum nunca são desligados, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

No entanto, ela também apresenta desvantagens, como:

  • Alta volatilidade: no mercado de criptoativos a volatilidade dos valores é muito grande. Esses ativos virtuais sobem e descem constantemente, o que faz com que os investidores precisem ter uma estratégia bastante cautelosa e focada em diversificação.
  • Escalabilidade: por ter mais funções que o Bitcoin, a escalabilidade do blockchain Ethereum apresenta mais problemas. Além disso, a plataforma realiza aproximadamente 20 transações por segundo.

A rede Ethereum é segura?

Por fim, mas não menos importante, vamos falar sobre a rede Ethereum ser de fato segura ou não. E sim, ela é segura para os usuários.

Isso só é possível porque é uma rede descentralizada que utiliza diversos computadores espalhados pelo mundo que evitam os pontos únicos de falha.

Por isso, as chances de um sistema que utiliza a rede blockchain ser hackeado é quase nula.

Além disso, a rede Ethereum é protegida por criptografia. Com isso, todas as transações ficam gravadas e, mesmo que publicamente visíveis, elas não podem ser alteradas.

Porém, precisamos destacar que o Ethereum já tem um histórico de falha e ele aconteceu em 2016. Na época, um hacker invadiu o contrato inteligente de um fundo de risco descentralizado, conhecido como “The DAO”.

A invasão acabou resultando em um roubo de 3,6 milhões de Ether, o que na época foi calculado em aproximadamente US$50 milhões.

Após este acontecimento o fundador da rede, Vitalik Buterin, realizou uma atualização de software na rede com um nível de programação ainda mais denso e seguro.

Com isso, surgiu uma nova versão de mesmo nome enquanto a rede antiga passou a ser conhecida como Ethereum Classic.

⚠️​Este é apenas um conteúdo educacional, não é uma recomendação de compra ou venda de ativos e não representa a opinião da Toro e de seus Analistas de Investimentos.