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O que são contas remuneradas? Veja se valem a pena!

Na prática, o dinheiro que fica disponível na conta — fora de investimentos específicos — rende diariamente, conforme a regra definida pelo banco. Esse rendimento pode ser um percentual do CDI, como 100% do CDI, 80%, 50% ou outro valor, dependendo da instituição.


Você já deve ter visto por aí a promessa de contas que rendem dinheiro automaticamente, muito comum nos bancos digitais e, cada vez mais, também nos grandes bancos.

Mas afinal, o que são as contas remuneradas? Como funciona esse tipo de rendimento, geralmente atrelado ao CDI?

Neste conteúdo, você vai entender, de forma simples e direta, como funciona essa aplicação dentro da própria conta-corrente ou conta digital, quais são as regras, de onde vem o rendimento e o que observar antes de utilizar.

Sem julgamentos se é bom ou ruim — o objetivo aqui é te ajudar a entender como funciona e quando faz sentido usar. Vamos lá?

O que são contas remuneradas?

Contas remuneradas são contas bancárias que oferecem algum tipo de rendimento automático sobre o dinheiro que fica parado nelas, geralmente atrelado ao CDI, que é um dos principais indicadores da Renda Fixa no Brasil.

É importante saber que cada banco define suas próprias condições, como valor mínimo, limites, regras de resgate e percentual do CDI pago.

Funciona como uma aplicação automática: você não precisa aplicar manualmente. Basta deixar o saldo na conta, e ele começa a render. Os valores costumam cair direto na própria conta, de forma diária ou mensal, dependendo do banco.

Portanto, qualquer pessoa física que possua uma conta-corrente ou digital em um banco, ou instituição financeira que disponibilize esse tipo de serviço pode abrir uma conta remunerada.

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Como funciona: qual é o investimento das contas remuneradas?

O rendimento das contas remuneradas normalmente vem de um CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou RDB (Recibo de Depósito Bancário), que são investimentos de Renda Fixa oferecidos pelos próprios bancos.

  • Na prática: quando você deixa dinheiro parado na conta, o banco automaticamente aplica esse valor em um CDB ou RDB atrelado ao CDI, a taxa usada como referência para a maioria dos investimentos de renda fixa no Brasil.
  • Funcionamento básico: você “empresta” dinheiro para o banco, que usa esses recursos para financiar suas atividades, como oferecer crédito para outros clientes. Em troca, o banco te paga um rendimento, geralmente expresso em um percentual do CDI (ex.: 100% do CDI, 80%, 50%, etc.).

A grande diferença é que, nas contas remuneradas, essa aplicação acontece de forma automática e com liquidez imediata.

Ou seja, o dinheiro continua disponível na sua conta para ser usado quando quiser, ao mesmo tempo em que rende.

Por trás, é basicamente como se você estivesse investindo em um CDB ou RDB de liquidez diária, mas sem precisar fazer isso manualmente.

Conta remunerada é igual à Poupança?

Não. Conta remunerada e Caderneta de Poupança são coisas e produtos financeiros bem diferentes.

Na Poupança, o dinheiro é aplicado em um produto específico, com regras próprias, como rendimento atrelado à taxa Selic e à TR (Taxa Referencial), e com rendimento mensal, sempre na data de aniversário do depósito.

Como funciona o Rendimento da Poupança

Já na conta remunerada, o dinheiro não vai para a Poupança. Ele rende automaticamente dentro da própria conta, como vimos anteriormente. Além disso, o rendimento costuma ser calculado e pago de forma diária.

Outra diferença é que a conta remunerada não exige que você aplique manualmente. O dinheiro parado já começa a render. Na poupança, é preciso transferir o valor para essa aplicação específica.

Quais são as vantagens e riscos das contas remuneradas?

Como toda aplicação financeira, há vantagens e riscos que precisam ser conhecidos antes de simplesmente transferir o dinheiro para lá. Comecemos com as vantagens:

  • Rendimento automático: o dinheiro parado na conta já começa a render, sem precisar investir manualmente.
  • Liquidez imediata: você pode usar o dinheiro a qualquer momento, sem precisar resgatar. Então, pode funcionar como reserva de emergência.
  • Rendimento diário: diferente da Poupança, o rendimento costuma ser calculado e pago diariamente.
  • Facilidade: não exige conhecimento avançado sobre investimentos nem acompanhamento constante.

Por outro lado, esteja atento aos seguintes riscos e cuidados:

  • Rentabilidade variável: o percentual do CDI pode mudar ou ser inferior a outros investimentos.
  • Limites e regras: alguns bancos impõem valor máximo para render ou condições específicas.
  • Risco de crédito: assim como CDBs e RDBs, o dinheiro está sujeito à saúde financeira do banco, embora conte com a proteção do FGC (até R$ 250 mil por CPF, por instituição) em alguns casos.
  • Custos e impostos: como são investimentos (CDB ou RDB), o cliente também pode ter rentabilidade reduzida por custos com Imposto de Renda e IOF.
  • Não substitui outros investimentos: É uma solução para dinheiro de uso imediato ou reserva de curto prazo, não para objetivos de longo prazo.

Portanto, essa alternativa tem as suas virtudes, mas de maneira nenhuma deve ser seu único investimento.

É essencial a busca por outras alternativas melhores e menos custosas no longo prazo, como os demais produtos de Renda Fixa (Tesouro Direto, Letras de Crédito, debêntures, etc), Bolsa de Valores e Fundos de Investimentos.

Quando as contas remuneradas não valem a pena?

Por fim, as contas remuneradas podem não ser a melhor escolha quando:

  • Baixa rentabilidade: o percentual do CDI é muito baixo, oferecendo rendimento inferior a outras alternativas simples, como CDBs, Tesouro Selic ou Fundos de Renda Fixa.
  • Selic em baixa: quando a taxa básica de juros da economia está em patamares reduzidos para estimular o consumo, o retorno das contas remuneradas cai.
  • Valor em conta muito alto: a quantia na sua conta ultrapassa os limites de proteção do FGC (R$ 250 mil por CPF e por instituição), aumentando o risco em caso de problemas no banco.
  • Foco no longo prazo: o dinheiro não é para uso imediato. Para objetivos de médio e longo prazo, existem investimentos que costumam render mais, isto é, CDBs com prazos maiores, Tesouro Direto, Fundos ou até ativos de Renda Variável.
  • Há regras ou limitações do banco: como saldo máximo para render, carência ou alterações nas condições de rendimento que tornam essa opção menos vantajosa.

Assim sendo, se o investidor quer buscar rentabilidade maior, diversificação ou proteger valores acima do FGC, faz sentido considerar outras aplicações.

Ademais, se os investimentos discutidos neste conteúdo não se adequarem ao seu perfil, sugerimos que você procure um Assessor de Investimentos para criar uma carteira que corresponda aos seus objetivos.

Portanto, mantenha sempre atualizado seu Perfil de Investidor (API) e examine todas as condições de cada produto antes de investir.

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