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ETF da China: vale a pena investir no XINA11?

O mercado financeiro oferece diversas opções para investidores que buscam diversificação internacional, e um dos produtos em destaque é o ETF XINA11, que foca no mercado chinês.

Com a China se consolidando como uma das maiores economias globais, investir em um ETF que replica o desempenho das empresas chinesas pode parecer uma estratégia atraente.

Contudo, antes de decidir se vale a pena investir no XINA11, é crucial analisar os riscos e benefícios envolvidos, bem como compreender o funcionamento desse tipo de investimento.

Este artigo explorará as principais características do XINA11, suas vantagens e desvantagens, ajudando você a tomar uma decisão informada sobre a viabilidade deste investimento.

O que é o ETF da China (XINA11)?

O ETF XINA11 é um Fundo negociado em bolsa que busca replicar o desempenho de um índice composto por ações de empresas chinesas.

Ele permite que investidores brasileiros tenham exposição ao mercado acionário da China de forma simples e diversificada, sem a necessidade de comprar ações individuais de empresas chinesas.

Então, o XINA11 é listado na B3 e oferece uma maneira prática de investir na economia chinesa, beneficiando-se do crescimento e potencial desse mercado emergente.

Como todos os ETFs, o XINA11 apresenta riscos e custos que devem ser considerados antes de investir.

Lembre-se que este é apenas um conteúdo educacional e não representa recomendação de compra, tampouco configura opinião dos Analistas da Toro sobre o ativo.

SAIBA MAIS:
➡️ Como investir na China? Entenda se o retorno é maior que o risco!
➡️ Como o crescimento do PIB da China interfere nos seus investimentos?
➡️ Conheça os 15 principais mercados emergentes e por que investir neles

Como funciona o XINA11, o ETF da China?

O XINA11 é um ETF (Exchange-Traded Fund) que replica o desempenho de um índice composto por ações de empresas chinesas.

Ele é negociado na B3, a bolsa de valores brasileira, como uma ação comum, isto é, com seu próprio código.

O Fundo é gerido por uma instituição financeira que compra e mantém uma cesta de ações chinesas conforme a composição do índice de referência, geralmente o MSCI China.

Então, os investidores que compram cotas do XINA11 estão, na prática, adquirindo uma participação proporcional em todas as ações que compõem o índice, proporcionando diversificação e exposição ao mercado chinês sem a necessidade de negociar diretamente no exterior.

O XINA11 não distribui dividendos diretamente; os rendimentos são reinvestidos no próprio fundo. Assim, ele oferece uma forma acessível de investir na China, alinhada com as flutuações do mercado acionário chinês e suas perspectivas econômicas

Quais são os principais benefícios do ETF da China?

Por ser uma novidade no mercado, é claro que os investidores possuem dúvidas sobre o ETF da China. E isso é muito comum.

Por isso, separamos algumas características interessantes sobre este fundo para conhecer. Confira:

  • Diversificação: o ETF inclui ações de várias empresas chinesas, oferecendo uma diversificação automática para os investidores.
  • Acessibilidade: facilita o acesso ao mercado chinês, que pode ser difícil para investidores individuais.
  • Transparência: como em todos os ETFs, este fundo oferece alta transparência, permitindo aos investidores saber exatamente quais ativos estão incluídos.
  • Custo: geralmente, ETFs têm taxas de administração mais baixas em comparação com Fundos de Investimentos tradicionais.
  • Exposição ao crescimento econômico da China: a China tem sido uma das economias de crescimento mais rápido nas últimas décadas. Investir em um ETF focado no país permite que os investidores capitalizem esse crescimento;
  • Diversificação geográfica: a inclusão de ativos internacionais pode reduzir o risco total do portfólio, mitigando a exposição ao mercado brasileiro;
  • Acesso simplificado: ao contrário de investir diretamente em ações estrangeiras, o ETF oferece um meio simplificado e menos custoso de adquirir exposição ao mercado chinês;
  • Liquidez: os ETFs são negociados em Bolsas de Valores, proporcionando alta liquidez e facilidade de negociação.

Existem riscos em investir no ETF da China?

Sim, assim como em qualquer investimento aplicar no ETF da China também tem os seus riscos.

E alguns dos riscos que um investidor pode ter com o XINA11 são:

  • Ganhos em linha com a média do mercado: não há possibilidade de alcançar ganhos maiores.
  • Riscos inerentes ao mercado chinês: eventos regionais podem acabar se tornando um risco na economia chinesa, mesmo que ela seja uma das mais fortes do mercado.
  • Riscos envolvendo a renda variável e liquidez: qualquer ativo de renda variável pode sofrer grandes ou pequenas oscilações do mercado.

Como investir no ETF da China?

Agora que você já tem bastante informação sobre o ETF da China e está decidido a investir nele, precisa saber como é o processo de compra deste ativo.

Diferentemente do que muitos imaginam, investir no novo ETF da China lançado pela B3 é um processo relativamente simples, semelhante à compra de ações. 

Abaixo vamos te mostrar o passo a passo:

  • Abra a sua conta na Toro hoje.
  • Ao acessar a sua conta, transfira os recursos para o investimento via Pix.
  • Após ter saldo na corretora, procure pelo ativo desejado, que no nosso caso é o ETF da China, que deve aparecer com o código XINA11.
  • Coloque uma ordem de compra para o ETF utilizando o ticker e a quantidade, assim como faz para comprar qualquer ação no mercado.
  • Confira e confirme o investimento.

Ao final do processo já será possível ver na sua carteira o ETF da China.

Além disso, é fundamental realizar o monitoramento do ativo após a compra dele. Sempre verifique o desempenho e ajuste a sua estratégia, caso seja necessário.

Vale a pena investir no ETF da China?

O lançamento do novo ETF da China pela B3 representa uma oportunidade excitante para investidores que desejam diversificar seu portfólio e explorar o crescimento econômico de um dos mercados mais dinâmicos do mundo.

Investir no ETF da China, como o XINA11, pode valer a pena, mas depende dos objetivos e perfil de risco de cada investidor. Como qualquer ETF, é importante considerar as taxas de administração e outros custos associados ao XINA11.

Ademais, lembre-se que o mercado chinês pode ser volátil e está sujeito a riscos específicos, como mudanças regulatórias, tensões comerciais e políticas internas. Esses fatores podem impactar negativamente o desempenho do ETF.

Em resumo, investir no XINA11 pode ser uma boa oportunidade para diversificação e exposição ao crescimento chinês, mas é essencial avaliar os riscos e custos envolvidos e garantir que este investimento esteja alinhado com seus objetivos financeiros.

Como sempre, é importante realizar sua própria pesquisa e, se necessário, consultar um consultor financeiro para garantir que este investimento se alinha com seus objetivos financeiros e perfil de risco.