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O que são startups e como funcionam? Aprenda em detalhes!

O conceito de startup se trata de uma empresa em fase inicial que possui uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento. Podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e, normalmente, utilizam a tecnologia como base. As startups se destacam por três fatores principais: inovação, escalabilidade e flexibilidade.

Cada vez mais as pessoas vêm se interessando em trabalhar no seu próprio negócio. Seja no Brasil ou no exterior, seguir o caminho do empreendedorismo virou o objetivo de vida de muita gente e, nesse cenário, temos ouvido falar muito sobre um tipo de empresa: as startups.

Hoje em dia, começar uma startup é o sonho da maioria das pessoas que empreendem, inspiradas, principalmente, pela história de empresas que começaram do zero e se transformaram em gigantes que valem bilhões de dólares.

Mas no final das contas o que é uma startup? O que significa startup? Quais as diferenças para uma empresa tradicional? Confira mais sobre o tema e tire suas dúvidas agora.

O que é startup?

O conceito de startup se trata de uma empresa em fase inicial que possui uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento. Elas podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e, normalmente, utilizam a tecnologia como base para suas operações.

O termo startup surgiu no famoso Vale do Silício, uma região da Califórnia especializada em alta tecnologia e inovação. Elas ficaram conhecidas no mundo inteiro principalmente durante a “bolha ponto com” — quando a popularização da internet do final da década de 1990 impulsionou a criação de inúmeras “empresas.com”.

Este cenário também contribuiu para uma grande movimentação de empresas ligadas à internet na Bolsa de Valores, fato que atraiu atenção de investidores. Muitos deles alcançaram resultados fantásticos aplicando em ações desse setor.

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Que tipo de empresa pode ser considerada uma startup?

É importante destacar que nem toda nova empresa é uma startup e que nem toda startup será assim para sempre. Uma padaria tradicional que abriu as portas recentemente, por exemplo, não é uma startup, pois “vender pães” já é um negócio tradicional e com viabilidade comprovada.

Uma startup precisa ter uma proposta que ainda não foi testada no mercado — e que, por isso, não sabemos se vai dar certo. Por outro lado, uma empresa inovadora que já consolidou seu modelo de negócios não pode mais ser chamada de startup.

Um exemplo são os gigantes Facebook e Google — que começaram como startups, e hoje são empresas de referência no mercado.

Quais são as características de uma startup?

De forma geral, esse termo caracteriza uma empresa em fase de desenvolvimento que possui 3 características básicas: um modelo de negócios inovador, escalável e flexível. Vamos à explicação de cada um desses fatores?

Inovação

A inovação é a capacidade de propor soluções criativas, únicas e fora do comum para determinado problema. Toda startup precisa enxergar o mundo de um jeito diferente e oferecer produtos que revolucionam ou que até mesmo criem novos mercados.

Escalabilidade

Um negócio escalável é aquele que consegue crescer sem aumentar seus custos proporcionalmente. Ou seja, é a capacidade da empresa de ampliar seu faturamento em um ritmo muito maior do que as despesas, como custos com funcionários, matérias-primas, aluguéis, produção, entre outros.

Flexibilidade

Ser flexível significa ter capacidade de se adaptar com agilidade, tanto internamente quanto externamente. Toda startup precisa organizar seus processos de forma dinâmica, tomando decisões com rapidez, testando possibilidades, se adequando à demanda do mercado e melhorando constantemente sua forma de trabalho.

O que é bootstrapping?

Bootstrapping significa montar um negócio usando apenas o próprio dinheiro. Criar uma startup não é um processo simples — e como nem sempre é possível contar com alguém que investe externamente e que acredite no projeto, muitas vezes, quem empreende só consegue iniciar a empresa por meio do bootstrapping, isto é, com recursos próprios.

Em um bootstrapping, é preciso começar pouco a pouco, economizando o máximo de recursos e focando em um modelo de negócios que proporcione retorno financeiro o quanto antes — já que qualquer entrada de capital só virá dos primeiros clientes.

Mesmo parecendo arriscado, iniciar um projeto via bootstrapping é mais comum do que parece.

Gigantes do mercado de tecnologia como Microsoft e Dell, por exemplo, foram criadas apenas com os recursos de seus fundadores.

O que é o investidor-anjo para uma startup?

Investidor-anjo é a pessoa que investe em projetos iniciantes que tenham alto potencial de crescimento, como as startups. Basicamente, a pessoa que investe aplica seu dinheiro em troca de uma participação minoritária na empresa (equity).

Esse tipo de investimento é chamado de “anjo” por não se tratar de uma aplicação exclusivamente financeira.

Além de fornecer o capital necessário para a empresa começar, um investidor-anjo também funciona como uma espécie de mentor — dando conselhos e conectando os empreendedores com sua rede de relacionamento.

No entanto, existem pessoas que preferem investir em empresas já consolidadas no mercado devido o seu histórico positivo no mercado. Se você é este tipo de investidor, você pode conseguir uma ótima rentabilidade investindo em ações de empresas que possuem boas perspectivas de crescimento e valorização.

Afinal, como criar uma startup?

Começar um negócio próprio não é uma tarefa fácil, mas por não se tratar de uma empresa comum, a criar uma startup é um processo ainda mais intenso e complexo. Geralmente, os primeiros passos para começar são:

Ter uma ideia inovadora

Todo bom negócio começa com uma boa ideia. Por isso, antes de tudo, o fundador ou fundadora precisa identificar uma oportunidade de mercado, como um problema a ser resolvido, e encontrar uma solução inovadora que gere valor para o público-alvo em questão.

Desenvolver um protótipo

O jeito mais eficiente para saber se uma ideia tem futuro é testá-la diretamente com seus potenciais clientes. Para isso, é preciso desenvolver e lançar uma primeira versão básica da sua solução no mercado, também conhecida como Mínimo Produto Viável ou MVP (Minimum Viable Product).

Validar hipóteses de mercado

Depois de descobrir como o público potencial reagiu à proposta da empresa, o empreendedor já consegue avaliar se a sua hipótese faz sentido. A partir disso, é possível identificar qual a verdadeira viabilidade do negócio, alinhando sua solução com a demanda do mercado, adaptando o produto com base no retorno dos primeiros usuários e corrigindo erros de desenvolvimento.

Buscar parceiros, time e sócios

Dificilmente um empreendedor vai conseguir tocar tudo sozinho. Logo, é conveniente contar com, pelo menos, um sócio para começar o projeto. O importante aqui é encontrar parceiros com habilidades complementares, ou seja, se o empreendedor é da área de negócios, o recomendável é se juntar a um sócio com o perfil mais técnico.

À medida que o negócio for crescendo, os sócios também precisarão recrutar colaboradores para desempenhar funções específicas dentro da nova empresa, como cuidar do departamento pessoal, do marketing e da área financeira.

Captar recursos

Toda empresa precisa de capital para começar, e como se trata de um negócio inovador, a necessidade de investimento inicial para se desenvolver é ainda maior. Por isso, muito provavelmente a empresa vai precisar de recursos externos para dar sequência ao projeto, em um determinado momento.

Com um modelo validado em mãos, o empreendedor pode tentar atrair investidores-anjo, aceleradoras ou fundos de investimento para financiar o negócio.

Qual é a diferença entre incubadoras e aceleradoras?

Existem diversas empresas e organizações que podem auxiliar no desenvolvimento de uma startup. As duas principais são as incubadoras e as aceleradoras. Entenda as diferenças entre elas:

Incubadoras

  • Apoiam empresas que ainda estão na fase de ideia e desenvolvimento.
  • Possuem um foco maior em projetos de inovação, principalmente na área da ciência e tecnologia.
  • São administradas por organizações sem fins lucrativos, como universidades, centros de pesquisa, entidades de apoio ao empreendedorismo e iniciativas governamentais.
  • Fornecem estrutura, mentoria e investimento para o desenvolver do projeto, geralmente sem cobrar nada em troca.

Aceleradoras

  • Apoiam empresas iniciantes que já estão em funcionamento, com um modelo testado e aprovado pelo mercado.
  • Possuem um foco maior em negócios com alto potencial de crescimento.
  • São administradas por empresas, pessoas que investem e que empreendem em busca de novas oportunidades.
  • Fornecem estrutura, investimento e orientação voltada para o mercado, mas geralmente cobrando uma participação na empresa acelerada.

Startup Weekend: como funciona no Brasil?

O Startup Weekend é um evento de empreendedorismo que reúne desenvolvedores, designers e entusiastas em um mesmo espaço durante um final de semana. A ideia é fazer com que os participantes formem equipes para desenvolver o projeto de uma empresa totalmente nova em apenas 54 horas.

Durante a sexta, o sábado e o domingo, as equipes trabalham para montar um plano de negócios, validar ideias e construir uma versão mínima do produto. No final, os projetos são apresentados e passam pela avaliação de uma bancada formada por especialistas em empreendedorismo e inovação.

Organizado pela Google for Entrepreneurs, o evento acontece em várias cidades do Brasil e do mundo e é uma excelente oportunidade para apresentar ideias inovadoras e encontrar parceiros interessados em desenvolvê-las.

Como você aprendeu aqui, em um mundo em constante desenvolvimento, as startups permitem que ideias inovadoras possam ser transformadas em realidade de forma rápida e eficiente — criando novos produtos, serviços, mercados e trazendo impactos positivos para a vida de todos nós.

E assim como a Startup oferece boas oportunidades para quem deseja abrir o seu negócio, ela também funciona como oportunidade de investimento. Mas é importante lembrar que antes de investir, é importante conhecer o seu perfil e o tipo de investimento que se adequa a ele.  Conhecendo as aplicações disponíveis na Corretora, ficará mais assertivo a montagem de uma carteira diversificada.

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