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O que são Fundos de Investimentos? Saiba como investir nos melhores!

Os Fundos de Investimentos são uma opção prática e acessível para quem deseja diversificar seus investimentos sem precisar gerenciar cada ativo individualmente.

Funcionam como um “condomínio financeiro”, onde diversos investidores aplicam seus recursos em um portfólio administrado por um gestor profissional.

Neste guia, você entenderá como os fundos funcionam, os principais tipos disponíveis no mercado e quais critérios considerar para escolher os melhores, de acordo com seu perfil e objetivos financeiros.

O que são Fundos de Investimentos?

Um Fundo de Investimento é uma modalidade coletiva de aplicação. Há vários tipos de Fundos e uma boa parte deles é registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Eles são um mecanismo que reúne o dinheiro de várias pessoas, que também são chamadas de cotistas. Esse Fundo tem um gestor que aplicará esses recursos em diferentes investimentos, dependendo da proposta do Fundo.

Funciona assim: várias pessoas investem em um fundo, e um gestor profissional decide onde aplicar esse dinheiro, como em ações, renda fixa, imóveis ou câmbio.

O objetivo é buscar bons retornos sem que o investidor precise administrar os ativos diretamente. Cada fundo tem regras, taxas e riscos diferentes, então é importante escolher de acordo com seu perfil e objetivos financeiros.

A estrutura de cotas permite que todos os cotistas tenham a mesma rentabilidade, afinal o preço de uma cota é o mesmo para todos. Porém, os valores recebidos dependem de quantas cotas você possui.

No entanto, vale lembrar que os Fundos têm regulamentos bem definidos.

Para facilitar, aqui na Toro você encontra Fundos de Investimentos variados para investir, de um jeito simples e sem complicações.

Quais são os tipos de Fundos de Investimentos?

Como dissemos no tópico anterior, existem diferentes tipos de Fundo de Investimentos. Veja, logo abaixo, quais são eles e quais suas principais características:

Fundos de ações

Como sugere o próprio nome, a maior parte das aplicações desses Fundos de investimento é em ações negociadas na Bolsa de Valores. 

Fundos cambiais

Um Fundo cambial deve ter pelo menos 80% de seus ativos relacionados à variação de preços de moedas estrangeiras, como o dólar e o euro, por exemplo. Ele também pode ser formado por variações cambiais em geral.

Fundos de curto prazo

Esses Fundos podem aplicar em títulos de renda fixa privados e em títulos públicos federais prefixados, indexados à taxa Selic ou a outros índices de preços. O prazo máximo permitido é de 365 dias.

Fundos de Renda Fixa

Fundos pertencentes a essa modalidade investem quase todo seu patrimônio em aplicações de renda fixa. Se você gosta de investimentos mais conservadores, eles podem ser boas opções.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os recursos dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), como o próprio nome já fala, são voltados a empreendimentos imobiliários. É uma forma interessante de investir nesse setor, sem necessariamente comprar um imóvel.

Fundos Multimercados

Os Fundos multimercados são excelentes alternativas para quem gosta de variar. Eles não aplicam em nenhum mercado, especificamente — pois lidam com vários setores e tipos de aplicação.

Fundos mistos

Os Fundos de Investimentos mistos aplicam seus patrimônios de formas diversificadas. Geralmente, mantêm algumas porcentagens fixas alocadas em ações e no mercado monetário.

Fundos de dívida

Esse tipo de Fundo deve investir 80% de seu patrimônio, pelo menos, em títulos de dívida externa da União. Essa é a forma principal de você investir em papéis que são emitidos pelo governo brasileiro e negociados no exterior.

Qual é a estrutura dos Fundos de Investimentos?

Existe uma grande estrutura por trás de cada Fundo de Investimento. Cada um dos personagens cuida de um determinado aspecto do investimento. Confira a seguir quais são eles e o que cada um faz.

Gestor (a)

Em alguns casos, não é só uma pessoa que exerce o papel — há um comitê que toma essas decisões. Na maioria das vezes, é um grupo especializado em economia e finanças. Afinal, esta é uma função muito relevante, não é mesmo?

O gestor ou gestora é quem decide em quais ações ou títulos investir. É responsável por controlar as compras e vendas de ativos.

Administrador (a)

É responsável por controlar as cotas, acompanhar o fluxo de caixa e defender os direitos de quem participa dos investimentos. Também é responsável pela divulgação de informações e o cumprimento das normas legais.

O administrador ou administradora é a empresa ou grupo de empresas que cuida da rotina do Fundo.

Custodiante

Os ativos ficam sob custódia de uma empresa contratada para exercer essa função, e isso é extremamente importante para manter a segurança dos investimentos.

O custodiante é quem guarda os ativos do Fundo. Como já mencionamos, ao investir em Fundos de Investimento, o gestor vai adquirir vários ativos para a carteira do Fundo.

Auditor

Quase sempre, quem cuida da auditoria é uma empresa especializada, que analisa demonstrações financeiras, documentos e outras informações importantes. A ideia é que isso seja feito uma vez por ano, para prevenir fraudes e outras complicações.

O auditor independente é um dos pré-requisitos para que o Fundo de Investimento possa funcionar dentro da legalidade.

Distribuidor

Na prática, funciona como uma ligação entre os Fundos e as pessoas que investem. É para ele que você poderá perguntar sobre as dúvidas ou problemas com relação às suas cotas. Os distribuidores de Fundos podem ser bancos e corretoras de valores, por exemplo.

O distribuidor é a entidade responsável por se relacionar com quem investe do fundo.

Como escolher um Fundo de Investimento?

Agora que você já sabe o que é um Fundo de Investimento, é hora de entender como escolher Fundos que combinem com seus objetivos. Conheça alguns fatores importantes que você deve considerar antes de tomar sua decisão.

Classificação e risco do Fundo

Como você viu agora pouco, existem alguns tipos de Fundos de Investimentos. Quando você for investir nesse tipo de aplicação, saiba em qual classificação ele se encaixa. Isso é necessário para saber os riscos que você pode correr ao aplicar em um fundo.

Os Fundos que priorizam a Renda Fixa correm riscos diferentes, e potencialmente menores, do que daqueles que aplicam a maioria do patrimônio em ações, por exemplo.

Prazo de resgate

O prazo de resgate nada mais é do que o tempo que você deve esperar para transformar suas cotas em dinheiro novamente. Se esse prazo for curto, isso quer dizer que o Fundo tem alta liquidez.Tenha bastante atenção a esse aspecto.

Fundos com prazos muito longos deixarão seu dinheiro “preso” por mais tempo e você não poderá retirá-lo quando quiser, mesmo se acontecer uma emergência.

Taxa de administração

Como têm uma gestão profissional e qualificada, os Fundos de Investimento são mantidos a partir de uma taxa de administração. Tome bastante cuidado nesse quesito, pois, se ela for muito alta, isso pode prejudicar seus rendimentos.

Histórico do Fundo

Se alguém pedisse dinheiro emprestado para você, o que você consideraria antes de fazer o empréstimo? Provavelmente, você tentaria descobrir se essa pessoa é confiável ou não, certo?

A mesma lógica vale em relação aos Fundos. Verifique há quanto tempo estão no mercado, se já houve suspeitas de fraude e outras informações importantes.

Analise com cuidado o histórico e a trajetória das empresas envolvidas antes de fazer sua aplicação em um Fundo de Investimento.

Aplicação inicial

Um Fundo de Investimentos pode demandar uma aplicação inicial mínima, mas esse valor varia bastante. Por isso, é interessante conhecê-lo antes de aplicar. Afinal, de nada adianta escolher um Fundo interessante, se o valor da cota não couber no seu bolso.

Todos esses fatores que acabamos de mostrar são relevantes na hora de optar por um Fundo. Além disso, conhecer seu perfil de investidor ou investidora ajuda ainda mais a fazer essa análise. Assim, será possível escolher as cotas que mais combinam com você e com a sua realidade.

Como investir em Fundos de Investimentos?

Antes de tudo, saiba que é preciso ter uma conta em uma corretora de valores para investir em Fundos. Escolha uma empresa reconhecida no mercado.

Após escolher sua corretora, veja quais são os Fundos que ela disponibiliza. Leia com bastante atenção o prospecto — programa que contém o plano e a descrição de um negócio — e o regulamento de cada Fundo.

Depois disso, considere as seguintes etapas:

  1. Defina seu objetivo: quer segurança, rentabilidade ou diversificação? Escolha um fundo alinhado ao que você busca.
  2. Conheça seu perfil de investidor: se você aceita mais risco, pode optar por fundos de ações. Se prefere segurança, Fundos de Renda Fixa podem ser melhores.
  3. Pesquise os fundos disponíveis: compare rentabilidade, taxa de administração, estratégia e nível de risco.
  4. Invista no fundo escolhido: aplique o valor desejado e acompanhe o desempenho.
  5. Reavalie periodicamente: verifique se o fundo continua adequado aos seus objetivos e faça ajustes se necessário.

Parece simples, não é mesmo? A boa notícia é que, na prática, investir em Fundos de Investimentos é realmente um processo muito simples. Para tornar ainda mais fácil, veja o vídeo de como investir em Fundos pela Toro.

Vantagens dos Fundos de Investimentos

Por que será que tantas pessoas querem saber como funcionam os Fundos de Investimentos? Isso não é por acaso. Afinal, esse tipo de aplicação tem algumas vantagens muito interessantes. Estas são as principais, veja só:

  • Gestão profissional: especialistas administram os investimentos, facilitando para quem não tem tempo ou conhecimento.
  • Diversificação: o dinheiro é aplicado em vários ativos, reduzindo riscos.
  • Acesso a diferentes mercados: permite investir em ações, renda fixa, câmbio e outros ativos sem precisar comprá-los individualmente.
  • Praticidade: basta aplicar o dinheiro e acompanhar o desempenho, sem precisar gerenciar os ativos.
  • Investimento acessível: muitos fundos permitem começar com valores baixos.
  • Regulação e segurança: são fiscalizados por órgãos como a CVM, garantindo transparência e proteção ao investidor.

Quais são os riscos dos Fundos de Investimentos?

Tenha em mente que todas as aplicações têm riscos, ok? Porém, isso não quer dizer que você deve abrir mão de investir. O ideal é conhecer os tipos de risco que você corre e saber como equilibrá-los em sua carteira.

Risco de crédito

O risco de crédito é chance do Fundo falir. Quando isso acontece, geralmente é por causa de má administração. Por isso, procure se informar bastante a respeito dos gestores e administradores. Boas corretoras dificilmente indicam opções com alto risco de crédito. De qualquer forma, é válido saber que ele existe.

Risco de mercado

É difícil estimar de maneira precisa como é calculado o risco de mercado. Ele refere-se à possibilidade de perdas financeiras decorrentes de flutuações negativas nos preços dos ativos, impulsionadas por mudanças nas condições de mercado.

Risco de liquidez

Como já dissemos, a liquidez é o tempo que seu dinheiro demora para sair do Fundo e voltar para sua conta. Assumir um investimento com baixa liquidez é arriscado, porque você deve esperar mais para resgatá-lo. E aí, caso ocorra alguma emergência, vai ficar difícil pegar o dinheiro de volta para ajudar a resolver o problema.

Taxas e tributações dos Fundos

Além dos riscos, você também precisa saber quais os custos de investir em Fundos de Investimentos. Confira:

  • Taxa de administração: cobrada para remunerar a gestão do fundo. Varia conforme o tipo de fundo e pode impactar a rentabilidade.
  • Taxa de performance: alguns fundos cobram um valor extra quando superam um determinado rendimento.
  • Imposto de Renda (IR): aplicado sobre o lucro no resgate. A alíquota varia conforme o tipo de fundo e o tempo de investimento.
  • Come-cotas: cobrança antecipada do IR em fundos de renda fixa e multimercados a cada seis meses (maio e novembro).
  • IOF: aplicado sobre resgates feitos em menos de 30 dias. Quanto mais cedo o resgate, maior o imposto.

Enfim, como você pode ver, os Fundos de Investimento podem ser ótimas opções para você investir. O importante é que você estude bastante as opções disponíveis antes de escolher.

Além disso, construir uma carteira de investimentos diversificada é um passo importante para aumentar suas chances de sucesso e diminuir os riscos.

A boa notícia é que na Toro você pode fazer um plano personalizado e entender seu perfil de investidor. Assim, você pode investir em opções mais adequadas às suas necessidades e ficar mais perto de realizar seus maiores sonhos.

Fundos de Investimentos com Cashback

Como vimos, os Fundos de Investimentos permitem que você tenha gestores tomando conta dos seus recursos. Isso quer dizer que essa é uma ótima forma de diversificar sua carteira e investir a longo prazo.

Para ficar ainda melhor, aqui na Toro, você tem direito a Cashback nos seus Fundos de Investimentos. Isso quer dizer que devolvemos parte da taxa de administração do Fundo para você, diretamente na sua conta.

É isso mesmo, toda gestora de Fundos repassa uma porcentagem da taxa para as corretoras. Porém, para que seu rendimento seja ainda melhor a gente abre mão de parte dessa porcetagem e envia diretamente para você.

Agora que você já sabe tudo sobre Fundos de Investimento, o próximo passo é aproveitar essas alternativas e começar a investir. Para isso, siga o passo a passo da Toro e invista em Fundos de Investimento com Cashback.

Dúvidas frequentes sobre Fundos de Investimentos

Ainda tem dúvidas? Veja a seguir as perguntas mais comuns quando o assunto é Fundos de Investimentos: 

1. O que são cotas de um Fundo de Investimento?

É a sua parcela de participação no Fundo. O dinheiro que você investe é temporariamente convertido em cotas. Esse sistema evita que seu dinheiro se misture ao das outras pessoas.

2. O que é PL de um Fundo de Investimento?

É o patrimônio líquido (PL), ou seja, o valor total que o Fundo de Investimento tem em ativos.

3. O que é melhor: investir diretamente em ativos de Renda Fixa e Variável ou Fundos que investem nesses produtos?

Isso depende do seu perfil e de seus objetivos. Converse com profissionais qualificados de uma corretora, porque eles podem ajudar muito nesse sentido.

4. Por quanto tempo preciso manter esta aplicação?

Cada Fundo de Investimento tem suas próprias regras em relação à data de vencimento e ao prazo de resgate. Por isso, reforçamos que é importante ler o prospecto e o regulamento com cuidado.

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