Você sabe o que é um plano de investimentos pessoais? Pode parecer algo simples, mas cuidar das próprias finanças não é um hábito comum dos brasileiros, revelam as diversas pesquisas sobre educação financeira.
Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil e pela CNDL mostrou que 58% dos brasileiros admitem que nunca, ou só às vezes, se dedicam às próprias finanças.
No artigo de hoje, você saberá o que é um plano de investimentos pessoais, para o que ele serve e como elaborar um na prática. Dessa forma, estará mais preparado para saber como e onde investir com mais segurança e sabedoria. Vamos lá?
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O que é um plano de investimentos pessoais?
Afinal, o que é um plano de investimentos pessoais? A ideia de planejamento é definir um conjunto de procedimentos e atitudes prévias para atingir determinado objetivo.
O plano de investimentos pessoais é a documentação realizada por investidores para saber onde, como e quanto investir para atingir seus objetivos financeiros.
Em outras palavras, é o ato estruturar o caminho que se pretende seguir para melhor aplicar no mercado financeiro, controlar os riscos, diversificar a carteira de investimentos e ter a melhor rentabilidade possível.
Portanto, sua elaboração começa antes mesmo de comprar os primeiros ativos no mercado e constitui uma etapa de se debruçar em entender quais são as melhores alternativas, dado o seu perfil, objetivos e prazo de investimentos.
Plano de investimentos x planejamento financeiro
Então, existe alguma diferença entre os conceitos de plano de investimentos e planejamento financeiro? Por mais que os termos sejam semelhantes, existem algumas particularidades inerentes a cada um.
Plano de investimentos | Planejamento financeiro |
Destinado a auxiliar o investidor a encontrar as melhores aplicações entre os mais diversos produtos existentes no mercado para atingir determinado objetivo de longo prazo: aposentadoria, comprar uma casa, deixar uma herança aos filhos, etc. | Diz respeito ao controle das próprias finanças como um todo: receitas menos despesas (orçamento pessoal), controle de gastos, quitação de dívidas e, inclusive, o plano de investimentos com valores estipulados para os aportes visando o futuro. |
Antes de passar ao próximo tópico, confira um vídeo especial com o head de Assessoria da Toro, Felipe Borges, sobre o planejamento financeiro:
Quais são os objetivos de um plano de investimentos de longo prazo?
Mas, afinal, por que realizar um plano de investimentos pessoais e não ir simplesmente montando cada posição por vez?
Quando você elabora um planejamento vencedor, fica mais claro qual caminho seguir, tem uma visão holística de todo o processo e sabe tomar decisões com mais segurança.
A ideia não é que o planejamento lhe deixe de mãos atadas nos investimentos, mas lhe ajude a tomar decisões melhores e guiadas pela razão.
Entre outros benefícios, as principais vantagens são:
Vantagens de um plano de investimentos
- Evita aplicações ruins: aumenta suas chances de sucesso com boas aplicações.
- Evita agir pela emoção: com um plano, o investidor age majoritariamente pela razão e pelos fundamentos.
- Impede correr riscos desnecessários: você aplica em investimentos coerentes com o seu perfil e objetivos.
- Minimiza chances de prejuízos: fica mais claro distinguir quando entrar e sair de cada investimento.
- Protege o patrimônio adequadamente: você cria mecanismos de proteger o seu patrimônio ao longo dos anos, seja da inflação, seja das perdas.
- Ajuda a calcular as metas corretamente: um plano lhe ajuda a mensurar exatamente onde e como chegar em cada objetivo.
Como montar um plano de investimentos pessoal?
Agora que você já sabe o que é e por que deve montar, vamos abordar as etapas necessárias para que o seu seja feito da forma mais assertiva e completa possível.
Ao montar um plano de investimentos pessoais, você deve, principalmente:
1. Construir uma reserva de emergência
O ponto de partida de qualquer investidor, antes de pensar em quais ativos comprar, é montar uma boa reserva de emergência. Esse dinheiro não apenas lhe protege contra imprevistos que possam surgir como também evita que você mexa nos seus investimentos de longo prazo e esteja focado em acumular patrimônio.
Portanto, sua primeira tarefa no plano de investimentos pessoal é construir a sua reserva emergencial.
2. Determinar os objetivos de longo prazo
Em seguida, é preciso determinar os objetivos de longo prazo. Afinal, ficará muito mais simples determinar onde e como investir sabendo por quais motivos você está investindo. Além disso, está tudo bem ter mais de um objetivo, mas atente-se que cada um deles precisará de um planejamento próprio, pois podem ter prazos e níveis de risco diferentes.
3. Conhecer o perfil de investidor e os riscos pelo caminho
A próxima etapa é conhecer o seu perfil de investidor que vai determinar o seu nível de tolerância ao risco, fator fundamental na escolha dos investimentos da sua carteira. Essencialmente, existem três tipos de perfil: conservador, moderado e arrojado.
Para conhecê-lo, realize o questionário disponibilizado na plataforma da Toro assim que você abre a sua conta.
Além disso, estude e conheça os principais tipos de risco que podem surgir quando você começa a investir. São eles:
- Risco de crédito: possibilidade de perda de dinheiro em aplicações não cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos)
- Risco de liquidez: não conseguir resgatar seu investimento antecipadamente sem prejuízos ou taxas. Logo, a liquidez deve ser coerente com o prazo do objetivo estabelecido.
- Risco de mercado: a probabilidade dos ativos, especialmente os de Renda Variável, se desvalorizarem por diversos motivos, sobretudo pela oferta x demanda.
4. Analisar a situação financeira atual
Para começar a investir, além da reserva de emergência, também é necessário ter a vida financeira em ordem. Afinal de contas, por que investir se você vai precisar usar o dinheiro, não é mesmo?
Por isso, o planejamento financeiro e o orçamento pessoal são tão importantes, pois eles te ajudarão a organizar sua renda e gastos, quitar as dívidas, não assumir novas dívidas e quanto investir todos os meses. Assim sendo, analise sua situação financeira e a estruture.
5. Definir metas dentro dos objetivos
Com os objetivos de longo prazo conhecidos, recomenda-se também a definição de pequenas metas até o alvo final. Isto é, quais serão os pequenos passos até que o objetivo seja alcançado, como, por exemplo: quanto investir por mês, quanto ter ao final do 1º ano, do 5º ano e assim por diante.
Isso lhe ajudará não somente a ter o longo prazo sempre em mente como fazer ajustes no plano de investimentos quanto necessário.
6. Definir prazos e criar um cronograma
Outra finalidade da definição dos objetivos é o conhecimento dos prazos e a elaboração de um cronograma. Por exemplo, se você deseja investir para a aposentadoria e pretende trabalhar mais 30 anos, sabe qual é o seu horizonte de longo prazo. Isso será muito valioso ao escolher cada tipo de investimento, pois você saberá exatamente onde pretende chegar e não errará onde aplicar e nem se desviará do caminho.
O cronograma pode ser usado para conceber a sua carteira, determinar os pontos intermediários em cada ano de investimento e lhe ajudar na construção do hábito de economizar e investir.
7. Estudar e conhecer as possibilidades de investimentos
Boa parte dos seus investimentos começará antes mesmo de abrir a plataforma da corretora e comprar os produtos financeiros. A maioria das escolhas virá de quando você estudar e conhecer as possibilidades existentes no mercado e as suas principais características.
Não precisa se tornar um especialista a ponto de tomar todo o seu dia estudando investimentos, afinal, existem Analistas e Assessores de Investimentos para lhe auxiliar, mas é fundamental que você domine ao menos os conceitos básicos.
8. Desenhar a carteira de investimentos
Quando você conhece os principais tipos de investimentos, seu perfil de investidor, objetivos e prazos, fica muito mais simples desenhar a sua carteira. Para isso, basta determinar as macro e micro alocações, ou seja, qual porcentagem do seu patrimônio estará em cada categoria de investimento (Renda Fixa ou Variável) e quais produtos vão compor cada uma delas.
Então, é hora de escolher as ações, os Fundos de Investimentos, FIIs, ETFs, títulos públicos e tudo o mais que fizer sentido na sua realidade.
Elabore toda a carteira ideal antes de comprar qualquer ativo no mercado.
Quando você faz isso, basta seguir o seu plano mês a mês investindo nos ativos pré-determinados.
9. Diversificar a carteira de investimentos
Ao montar a sua carteira, é primordial pensar na diversificação, isto é, na variedade de produtos que vão compor o portfólio.
A diversificação será o principal mecanismo de proteção da sua carteira de investimentos por toda a vida.
Com mais ativos que tenham menor correlação entre si, sua carteira fica mais segura contra os riscos não-sistêmicos (aqueles que não afetam toda a economia). Então, quando pensar em quantas ações ter na carteira, quantos títulos, quais Fundos e assim por diante, pense em quanto o seu patrimônio está diversificado.
10. Realizar cálculos de aportes mensais
A partir do momento em que você começa a investir, é importante manter a regularidade dos aportes mensais, isto é, aquele valor que você aplica mensalmente no mercado financeiro. No longo prazo, isso faz uma enorme diferença no resultado.
Veja, graficamente, a diferença que os aportes mensais fazem no seu patrimônio total de longo prazo:
11. Criar um plano para reinvestir os dividendos
Assim que você começa a investir, especialmente na Bolsa de Valores, também receberá os primeiros dividendos das ações e Fundos Imobiliários.
O ideal, particularmente para quem investe para o longo prazo – isto é, para décadas à frente –, é reaplicar os proventos na própria carteira para aumentar o poder dos juros compostos e fazer seu patrimônio crescer mais e mais rápido.
12. Monitorar o progresso constantemente e reavaliar o plano
Por fim, monitore o progresso e cumprimento do seu plano de investimentos pessoais com o intuito de auferir se ele segue de acordo com o planejado, assim como identificar oportunidades de realizar correções ao longo do tempo.
Além disso, tenha cuidado com as interpretações com as oscilações de curto prazo, pois a volatilidade do dia a dia faz parte do mercado. Ou seja, somente tome decisões drásticas se os fundamentos do que você definiu se alterarem.
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