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Quantos Bitcoins existem no mercado? Descubra agora!

Você já parou para se perguntar quantos Bitcoins existem no mercado? Essa pergunta pode parecer estranha, mas ela tem muito sentido.

Isso porque, diferentemente do que muitos pensam, essas criptomoedas não são infinitas. Pelo contrário, elas existem limites no mercado financeiro.

Aqui vale um alerta: a terminologia “criptomoeda” é apenas uma generalização informal e pode ser inadequada porque sugere que todos os ativos virtuais funcionam como dinheiro, enquanto muitos têm funções diversas e não são usados como meio de troca.

Então, o termo “ativos virtuais” é mais preciso e abrangente, refletindo essa diversidade de usos.

Mas afinal, quantos Bitcoins existem no mercado? O que acontece quando se chega ao limite? E quanto tempo vai demorar para chegar ao máximo de Bitcoins no mercado?

Neste conteúdo, abordaremos essas questões, lembrando que aqui não realizamos recomendação de compra ou venda, apenas apresentamos informações educacionais sobre o assunto.

O que são os Bitcoins?

O Bitcoin é a primeira criptomoeda criada no mundo. Ele pode ser utilizado como reserva de valor e para a compra de serviços, produtos ou qualquer outro item, desde que o estabelecimento ou situação aceite.

Além disso, ele é descentralizado, o que significa que ela não é regulada pelos governos, nem Bancos Centrais ou empresas.

Ademais, tem a característica de ser muito mais volátil e arriscada que demais aplicações. Por isso, são aderentes apenas para investidores com perfil arrojado.

Outra informação importante é que o Bitcoin tem quantidade limitada, ou seja, existe um número que, quando todas as unidades forem mineradas, nenhuma mais será criada.

Quantos Bitcoins existem?

Existe um número máximo de Bitcoins que podem ser emitidos: 21 milhões. Esse limite foi estipulado pelo criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, baseado nas limitações do algoritmo.

Quando o Bitcoin foi criado, cada bloco minerado gerava de recompensa uma quantidade de 50 novos Bitcoins, mas esse número é reduzido pela metade aproximadamente a cada quatro anos por meio de um processo chamado halving. Isso torna a criação de novos Bitcoins mais lenta, aumentando sua escassez.

Qual o impacto do halving na quantidade de Bitcoin?

O halving é um mecanismo intrínseco ao protocolo do Bitcoin, criado para controlar a inflação e aumentar a escassez ao longo do tempo. 

A cada 210 mil blocos minerados, o que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, a recompensa concedida aos mineradores por cada bloco descoberto é cortada pela metade

Este evento é fundamental para entender a dinâmica econômica do Bitcoin, já que afeta diretamente a oferta de novos Bitcoins e pode ter implicações significativas para o seu preço.

Desde a criação do Bitcoin, já ocorreram vários halvings.

Iniciando com uma recompensa de 50 Bitcoins por bloco em 2009, o número caiu para 25 em 2012, 12,5 em 2016, e mais recentemente para 6,25 em 2020. 

O último halving ocorreu em 2024, e seguirá reduzindo essa recompensa pela metade.

Apesar de essas reduções não alterarem a oferta máxima de 21 milhões de Bitcoins, elas diminuem a velocidade com que os novos Bitcoins são criados e introduzidos no mercado.

A redução na oferta de novas unidades pode levar a um aumento nos preços, assumindo que a demanda se mantenha constante ou cresça.

Historicamente, os períodos que antecedem e sucedem um halving têm mostrado uma tendência de alta no preço do Bitcoin. 

Isso ocorre porque a expectativa de menor oferta futura pode incentivar a compra e retenção, elevando seu valor de mercado.

Por que é importante que os Bitcoins sejam limitados?

A limitação do número de Bitcoins, fixada em 21 milhões, é importante porque cria escassez, similar ao ouro.

Essa escassez ajuda a preservar o valor do Bitcoin, impedindo a inflação que pode ocorrer com moedas fiduciárias, onde os governos podem imprimir dinheiro ilimitadamente.

Com uma oferta limitada, o Bitcoin pode funcionar como uma reserva de valor, atraindo investidores que buscam proteção contra a desvalorização das moedas tradicionais.

Quantos Bitcoins já foram minerados e estão no mercado?

Antes de mais nada, é importante que você entenda que a quantidade de Bitcoins aumenta a cada cerca 10 minutos, por conta dos novos blocos minerados no blockchain.

O número de Bitcoins existentes no mercado é de aproximadamente 19,7 milhões. Estes dados são de julho de 2024.

Conforme as previsões, a quantidade máxima de 21 milhões acontecerá até o ano de 2144. Porém, como você já deve ter percebido, já foram emitidos mais de 90% das unidades.

Por este mesmo motivo, é comum vermos as pessoas chamando o Bitcoin de “ouro digital”, justamente por conta da sua raridade e caminho para a escassez.

No mais, a quantidade de Bitcoins é calculada por meio dos dados que são divulgados abertamente. Sendo assim, qualquer pessoa tem acesso a essas informações.

Quantos Bitcoins ainda precisam ser minerados?

Como aprendemos no conteúdo, o fornecimento total de Bitcoin é limitado a 21 milhões de moedas. Até o momento, cerca de 19,7 milhões de bitcoins já foram minerados, restando aproximadamente 1,3 milhão de unidades ainda a serem mineradas.

A mineração de bitcoin se tornará progressivamente mais lenta devido ao mecanismo de halving, que reduz pela metade a recompensa dos mineradores a cada 210.000 blocos, ou cerca de quatro anos.

Quantos Bitcoins já foram perdidos?

Cerca de 2,4 milhões de bitcoins, ou 11% de todos os bitcoins, podem estar perdidos permanentemente, mostraram dados de estimativas de investigadores em pesquisa publicada pela BBC.

Isso ocorre porque pessoas perdem o acesso às suas carteiras digitais, como no caso de James Howells, que descartou um HD contendo 8.000 Bitcoins.

Segundo o mesmo levantamento, estima-se que 3,15 milhões de Bitcoins estão inativos há 10 anos ou mais, e analistas sugerem que muitas dessas moedas nunca serão recuperadas.

Quantos Bitcoins Satoshi Nakamoto possui?

O criador anônimo do Bitcoin, conhecido como Satoshi Nakamoto, possui cerca de 1,1 milhão de Bitcoins em carteiras que não são movimentadas desde 2009, quando foram criadas, ainda segundo a BBC.

Além disso, ninguém sabe quem responde pelo pseudonimo “Satoshi”, ou se ele ainda está vivo. Se estiver, ele seria a 22ª pessoa mais rica do mundo, possuindo cerca de 5% de todos os Bitcoins existentes.

O Bitcoin pode acabar?

Embora o número total de Bitcoins seja limitado a 21 milhões, o Bitcoin pode ser dividido em até cem milhões de frações menores, chamadas “satoshis”.

Isso permite uma flexibilidade e divisibilidade que ultrapassa as capacidades das moedas tradicionais. Portanto, mesmo que a quantidade total de Bitcoins seja fixa, a economia do ativo pode continuar a expandir-se através da crescente utilização de satoshis.

Diferente das moedas tradicionais, que são divisíveis geralmente até centésimos, os “satoshis” valem unitariamente 0,00000001 BTC. 

Além disso, o fracionamento extremo do Bitcoin assegura que, mesmo com uma quantidade limitada de moedas, a rede pode suportar uma vasta economia, com transações de valores muito pequenos. 

Isso é especialmente relevante em cenários de adoção massiva, onde a necessidade de microtransações pode ser crucial. 

Até porque a capacidade de efetuar transações menores que alguns centavos de dólar demonstra uma flexibilidade que as moedas tradicionais não podem oferecer facilmente, destacando uma das razões pela qual o Bitcoin pode continuar a ser uma força relevante no futuro financeiro.

O que pode acontecer com o Bitcoin quando chegar a 21 milhões de unidades?

Não dá para negar que o esgotamento dos 21 milhões de Bitcoins é um marco teórico que desperta amplas especulações sobre o futuro desta criptomoeda. 

Considerando que esse limite está previsto para ser atingido por volta da década de 2140, os cenários projetados baseiam-se tanto em análises técnicas quanto em especulações sobre o desenvolvimento tecnológico futuro e a evolução do mercado.

Cenário pessimista

Por isso, no cenário mais pessimista, há preocupações significativas sobre a continuidade do interesse pela mineração de Bitcoin. 

Como a recompensa por bloco minerado diminui pela metade aproximadamente a cada quatro anos, a rentabilidade da mineração pode eventualmente não compensar o custo energético e de hardware. 

E quando todos os Bitcoins tiverem sido minerados, a única recompensa para os mineradores será as taxas de transação.

Por este motivo, os especialistas preocupados com esse cenário argumentam que a diminuição da rentabilidade poderia levar a uma desistência dos mineradores, resultando em uma centralização da mineração nas mãos de poucos que ainda possam sustentar essa atividade economicamente. 

Tal centralização poderia comprometer a segurança e a descentralização da rede, pilares essenciais que sustentam a confiança no sistema Bitcoin.

Cenário otimista

Por outro lado, o cenário mais otimista sugere que os avanços tecnológicos continuem a reduzir os custos de mineração, tornando-a viável mesmo com recompensas menores. 

Neste contexto, espera-se que melhorias na eficiência energética dos equipamentos de mineração e a redução dos custos operacionais permitam que mais indivíduos e empresas participem da manutenção da rede.

Além disso, mesmo com a diminuição das recompensas por novo bloco minerado, as taxas de transação podem se tornar uma fonte de receita suficiente para incentivar os mineradores a continuar suas operações. 

À medida que o volume de transações na rede cresce e a utilização do Bitcoin se expande globalmente, espera-se que as taxas de transação possam fornecer um estímulo econômico robusto para a manutenção da mineração.