Em 2023, as empresas que estiveram com ações em queda são: Casas Bahia (BHIA3), Pão de Açúcar (PCAR3), Minerva (BEEF3), Petz (PETZ3), Alpargatas (ALPA4), Petro Recôncavo (RECV3), Assaí (ASAI3), 3R (RRRP3), Soma (SOMA3) e CVC (CVCB3).
Estar por dentro de quais são as ações em queda hoje representa uma oportunidade de ganhos. Primeiro, há a chance de comprar suas ações por um preço mais barato, potencializando os seus ganhos no longo prazo.
Além disso, pode utilizar essa informação para traçar estratégias para ganhar com vendas papeis em queda (operar vendido) ou de venda a descoberto. Logo, com o aquecimento do mercado, há a possibilidade para todos os tipos de investidores.
Um levantamento da Yubb mostrou que as ações foram o tipo de investimento que mais atraíram interesse.
Os Fundos de Ações foram o terceiro da lista, de acordo com a pesquisa. O top 10 dos investimentos preferidos no Brasil foi: ações, CDBs, Fundos de Ações, Fundos Multimercados, Tesouro Direto, ETFs, LCI/LCA, FIIs, Criptoativos e LCs.
Portanto, o momento é das ações e neste artigo, vamos abordar quais são os papeis que estão em queda para você aproveitar as oportunidades.
Ao ler todo o conteúdo, você vai desvendar:
- Como está a Bolsa de Valores hoje.
- O que faz o mercado e as cotações das ações caírem.
- As ações em queda hoje: fechamento do primeiro semestre.
- Ações com as maiores quedas mês a mês.
- Como ganhar com ações em queda.
Navegação Rápida
Qual é o atual patamar da Bolsa de Valores?
Acompanhe, no gráfico a seguir, a variação da Bolsa de Valores atualizada:
Nos últimos anos, na oscilação mensal, a variação do Ibovespa se comportou da seguinte forma no mês a mês:
Mês | Variação em 2022 | Variação em 2023 | Variação em 2024 |
---|---|---|---|
Janeiro | +6,98% | +3,37% | −4,79% |
Fevereiro | +0,89% | −7,49% | +0,99% |
Março | +6,06% | −2,91% | −0,71% |
Abril | −10,10% | +2,50% | −1,70% |
Maio | +3,22% | +3,74% | −3,04% |
Junho | −11,50% | +9,00% | +1,48% |
Julho | +4,69% | +3,26% | +3,02% |
Agosto | +6,16% | −5,05% | +6,54% |
Setembro | +0,47% | +0,71% | −3,08% |
Outubro | +5,45% | −2,94% | −1,60% |
Novembro | −3,06% | +12,54% | |
Dezembro | −2,44% | +5,38% | |
Acumulado | +4,69% | +22,28% | −3,33% |
Os principais fatos que mexem com os mercados e com os índices, tanto no Brasil quanto no exterior, foram:
- Conflito Rússia x Ucrânia, impacto nas commodities e efeitos das sanções.
- O aumento do número de doses de vacinas aplicadas e a retomada econômica.
- O surgimento e proliferação de novas variantes pelo mundo.
- Os dados da inflação no Brasil e nos EUA, bem como os ajustes na taxa de juros.
- A recuperação dos países com dados do PIB.
- O desenrolar da crise na cadeia de suprimentos.
- A crise hídrica-energética e seus impactos no custo dos bens de consumo.
- A crise energética na China e o desenrolar das dificuldades da Evergrande.
- Inflação recorde na Europa.
- Potencial recessão econômica internacional.
- Aprovação do novo arcabouço fiscal e reformas governamentais.
O que faz a Bolsa e a cotação das ações caírem?
Antes de falarmos dos papéis que estão em queda, vamos lembrar alguns dos fatores que podem fazer com que a Bolsa de Valores e a cotação das ações caiam.
Isso se faz importante, pois um investidor bem informado e consciente do que se passa no mercado estará mais preparado para ter melhores retornos.
A Bolsa de Valores pode entrar em períodos de queda por diversos motivos, sendo os principais entre eles:
- Maior força dos vendedores.
- Pessimismo com a economia de modo geral.
- Riscos políticos, fiscais, administrativos, jurídicos, tributários e econômicos do país.
- Crises setoriais.
- Ciclos de baixas das commodities.
- Políticas monetárias contracionistas, isto é, aumento na taxa de juros.
- Expectativas ruins para o futuro das principais empresas da Bolsa, entre outros.
Quando o mercado entra em queda prolongada, dizemos que ele está em Bear Market. Confira alguns períodos na história da nossa Bolsa em que as ações do principal índice do mercado brasileiro estiveram em queda extensiva:
É importante lembrar que, quando falamos que o mercado está caindo, normalmente toma-se como referência algum índice, como o Ibovespa, o Small Caps, entre outros. Esses indicadores funcionam como termômetros que ajudam a mensurar as tendências do mercado.
Já no caso das empresas, o preço das ações no pregão de negociação podem ter tendência de alta ou baixa, independente da direção do índice. Por exemplo, as ações da empresa X podem estar caindo mesmo que o índice esteja em alta.
Os principais fatores que podem fazer com que a cotação de uma ação esteja em queda, especialmente no curto prazo, são:
- Piora nas expectativas de geração de lucro ou caixa da empresa.
- Prejuízos consecutivos nos resultados trimestrais.
- Denúncias contra a empresa ou falhas da administração.
- Perda de espaço no mercado pela entrada de concorrentes ou produtos substitutos.
- Mudanças na legislação ou tributação que impactem a companhia.
- Crise no setor em que atua, entre outros.
Por fim, é importante diferenciar o que são os riscos sistêmicos e não-sistêmicos. Os não-sistêmicos são aqueles que afetam uma empresa ou grupo de empresas específicos e não todas as empresas (como a atual crise hídrica-energética).
Já os sistêmicos, por sua vez, dizem respeito aos riscos que envolvem todas as empresas da Bolsa (mudanças na tributação, grandes crises recessões econômicas, por exemplo).
Grandes crises econômicas na história da Bolsa de Valores
Outro ponto importante que o investidor saiba é estar por dentro quais foram as principais crises econômicas da história do mercado.
Isso é importante para saber como elas aconteceram, impactaram o mercado e como a Bolsa de Valores se recuperou.
Desse modo, é possível investir com mais segurança, tranquilidade e consciência, além de aproveitar as oportunidades das ações em queda.
As principais crises ou acontecimentos da história recente que causaram recessões e/ou fizeram com que muitas ações caíssem foram:
- 2020/2023: pandemia do Covid-19, inflação global e conflito Rússia/Ucrânia.
- 2015/2016: recessões econômicas de 2015/2016 no Brasil.
- 2008: crise do subprime.
- 2001: atentados de 11 de setembro em Nova York.
- 1995 a 2000: bolha da internet.
- 1997: crise dos tigres asiáticos.
- 1994: crise dos mercados emergentes.
- 1980: crise da dívida dos países latino-americanos.
- 1973: crise da OPEP.
Esses são alguns exemplos de como as crises fazem parte do sistema econômico e acontecem de tempos em tempos, impactando o desempenho das ações na Bolsa.
Portanto, sempre haverá momentos em que o mercado enfrentará períodos de ações em queda, que podem ser oportunidades de investimentos e estratégias de trading, como dissemos.
Quais foram as ações que mais caíram em 2023?
Ao fecharmos o ano de 2023, algumas empresas tem se destacado pelas fortes quedas em um momento em que a Bolsa transita por um território de Bear Market. São elas:
Empresa | Código | Desvalorização |
---|---|---|
Casas Bahia | BHIA3 | –81,03% |
Pão de Açúcar | PCAR3 | –40,67% |
Minerva | BEEF3 | –38,88% |
Petz | PETZ3 | –36,74% |
Alpargatas | ALPA4 | –32,89% |
Petro Recôncavo | RECV3 | –31,34% |
Assaí | ASAI3 | –30,22% |
3R Petroleum | RRRP3 | –29,28% |
Grupo Soma | SOMA3 | –25,63% |
CVC Brasil | CVCB3 | –22,05% |
Maiores quedas do último mês
Neste tópico, vamos esmiuçar as ações em queda no último mês com as ações do Ibovespa. Vale lembrar que as oscilações de curto prazo podem fazer com que o preço se mexa tanto para cima quanto para baixo e os ativos podem se recuperar na sequência, fazendo que as quedas mensais sejam ou não significativas no longo prazo.
Ações com as maiores quedas em outubro de 2024
Os papéis abaixo foram as ações com as principais quedas da Bolsa (Ibovespa) em outubro:
Empresa | Código | Variação (%) |
---|---|---|
Carrefour | CRFB3 | −19,03% |
Hypera | HYPE3 | −15,75% |
Hapvida | HAPV3 | −12,00% |
Braskem | BRKM5 | −11,89% |
Tim | TIMS3 | −11,48% |
Fonte: Valor Investe/Valor Data
Quais ações comprar em 2024?
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Como ganhar com as ações em queda?
Para terminar esse artigo, vamos abordar como é possível também se beneficiar das ações em queda hoje.
É importante destacar que as ações citadas no artigo não são recomendações de compra ou venda nem necessariamente expressam a opinião dos especialistas da Toro Investimentos.
De acordo com os seus objetivos e perfil de investidor, ao investir em Renda Variável, é possível imaginar algumas ações para ganhar com a queda do mercado.
Estratégias para as ações em queda
Quando pensamos em queda, não necessariamente significa um momento de perder muito dinheiro. Para poder tirar algum proveito das ações em queda, é possível realizar algumas ações que podem te beneficiar, tais como:
- Operar vendido (short selling) / venda a descoberto: se você opera Day Trade ou swing trade, pode traçar estratégias para operar vendido e ganhar com a queda das cotações. Saiba mais sobre a estratégia de venda a descoberto.
- Hedge de ações: a estratégia de hedge de ações é uma forma de fazer com que a volatilidade dos ativos não afete os seus investimentos de modo muito negativo. Ela é realizada comprando opções de ações ou aplicando em índices beneficiados com a movimentação descendente do mercado.
- Comprar mais: caso você invista visando o longo prazo, o preço das ações em queda é uma oportunidade de comprar os papéis por um preço mais em conta, caso a empresa esteja dentro dos seus critérios como investidor e faça parte da sua estratégia.
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