Ao escolher a melhor Previdência Privada, é importante analisar fatores como a taxa de administração, rentabilidade, perfil do investidor (nível de risco), carência para resgate, possibilidade de portabilidade, histórico da gestora e do Fundo, tipo de plano (PGBL ou VGBL), inclusão de beneficiários, e transparência na gestão dos recursos.
A Previdência Privada é uma das classes de investimentos mais procuradas nos últimos anos, sobretudo por aqueles que destinam uma parte do seu patrimônio à aposentadoria e visam pagar menos Imposto de Renda.
Neste artigo, falaremos sobre o que considerar na hora de escolher e realizar uma aplicação em Previdência Privada, como obter suas principais vantagens, os tipos de planos e demais informações relevantes. Vamos lá?
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Como escolher o melhor plano de Previdência Privada?
Indo direto ao assunto, o que é preciso observar ao escolher um plano de Previdência Privada? Antes de tudo, esse investimento também deve estar coerente com o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).
Para quem vai aplicar nesse produto ou em Fundos de Previdência Privada, deve estar atento a:
☑️ Gestor
☑️ Tipo de plano: PGBL ou VGBL
☑️ Tipo de tabela: progressiva (pagamento do imposto no momento do resgate, ou seja, mais indicada para quem tem pouco tempo para acumular patrimônio) ou regressiva (recomendada à quem tem bastante tempo para investir, pois a alíquota do IR diminui com o tempo).
☑️ Prazo
☑️ Nível de risco
☑️ Resgate: único ou renda mensal
☑️ Inclusão dos beneficiários
Para quem não domina essa classe, é essencial contar com um Assessor de Investimentos para tomar a decisão de onde é melhor investir para a aposentadoria.
Os profissionais vão lhe ajudar a entender toda a terminologia técnica, os percentuais e os detalhes de funcionamento de cada aplicação, bem como extrair o melhor dela.
Além do checklist acima, também é essencial conhecer algumas características dos planos, como veremos a seguir.
Planos abertos x planos fechados
Inicialmente, vale distinguir os planos abertos dos planos fechados. A principal diferença é a forma com que moderam a entrada de novos investidores.
Os planos abertos podem ser comprados por qualquer um e são negociados pelas instituições financeiras regulamentadas.
Já os planos fechados, popularmente chamados de “fundos de pensão”, são criados de forma restrita a um grupo de participantes, como os funcionários de uma empresa, por exemplo. Então, apenas essas pessoas vão participar do plano.
PGBL x VGBL: qual é o melhor tipo Previdência Privada?
Outra importante distinção sobre a Previdência Privada a fim de tomar a decisão de investimento mais acertada é sobre as diferenças entre PGBL e VGBL.
Ambas podem ser úteis como um complemento para a sua aposentadoria pública (aquela que receberá do governo), além de se proteger contra a incerteza que o benefício pago pelas autoridades tem no futuro.
A maioria das instituições calcula e indica ao cliente quanto ele deve aplicar por mês para alcançar determinado valor esperado na aposentadoria.
Esse cálculo vai ponderar seus interesses, idade, perfil de risco, estimativas de taxas de juros para os próximos anos e décadas.
Daí, é só realizar os aportes mensais e, quando o prazo chegar, você escolhe se vai resgatar o montante total ou em várias parcelas (como se fosse uma renda extra mensal).
Vamos conhecer um pouco mais sobre os principais tipos para você escolher melhor:
Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
O PGBL é o recomendado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, uma vez que pode usufruir dos benefícios fiscais que essa modalidade dispõe.
Quem contrata um PGBL estará apto a deduzir em até 12% da renda tributável na mordida do leão, como hoje é possível fazer com gastos com saúde e educação. Então, poderá usar essa economia no imposto par afazer novos investimentos.
Lá no futuro, quando for resgatar a aplicação, haverá a cobrança do IR sobre o valor total.
Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)
O VGBL não possui essa vantagem fiscal do PGBL. Dessa maneira, são mais recomendados pelos especialistas para quem entrega a declaração simplificada do Imposto de Renda.
Na época do resgate, o Imposto de Renda vai incidir exclusivamente sobre os rendimentos dos recursos acumulados.
Lembre que um investimento não inviabiliza o outro. É possível construir estratégias de aplicação com cada tipo, observando sempre seus objetivos e tolerância ao risco.
Perceba que a Previdência Privada é uma das formas de investir focando na aposentadoria, mas não é a única.
Além disso, aumente a diversificação da sua carteira com outros produtos de Renda Fixa, ações, Fundos Imobiliários (FIIs), BDRs, ETFs e muito mais.
Fundos de Previdência Privada: o que preciso saber?
Para terminar e você não se perder na terminologia técnica da área, esteja atento se você está investindo em um plano ou em um Fundo de Previdência Privada.
Os planos são os produtos que você compra direto das instituições financeiras que vão atuar na administração desse patrimônio durante o prazo e será responsável por viabilizar seu resgate. São os PGBL e os VGBL que conhecemos acima.
Já os Fundos de Previdência Privada são como os demais Fundos de Investimentos em outros ativos (de Renda Fixa, de Ações, Multimercados). Neles, há um gestor de carteira que vai, com os recursos de quem participa do Fundo, comprar e vender ativos no mercado financeiro, gerando ganhos (ou perdas) aos cotistas de acordo com as operações realizadas.
Esses Fundos podem compor suas carteiras de diversas maneiras, modulando o nível de risco. Assim sendo, a rentabilidade vai depender da composição dessa carteira.
Conforme as classificações da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a entidade que regula o setor, o portfólio dos Fundos podem ser de:
- Renda Fixa: títulos públicos do Tesouro Direto, CDBs, debêntures etc.
- Balanceados: fazem uma composição com ativos de Renda Fixa, ações e do mercado de câmbio.
- Multimercados: aplicam em diversos ativos, sejam de Renda Fixa ou Variável, incluindo até mesmo estratégias atreladas a juros futuros, índices de preços e do mercado de câmbio.
- Ações: alocam ao menos 67% da carteira em ações e ativos como bônus de subscrição, cotas de outros Fundos de Ações e similares.
Durante todo o tempo que você for cotista do Fundo estará no período chamado de “acumulação” e, quando resgatar o dinheiro, será o período de “usufruto”.
Agora que você já possui muito mais informações para investir em Previdência Privada, aproveite para calcular quanto você está deixando de ganhar anualmente com a sua restituição do Imposto de Renda. Basta clicar no link a seguir: