Nos últimos anos, quando se falou em ações do Magazine Luiza na Bolsa de Valores, o primeiro pensamento foi a valorização espetacular dos ativos. O crescimento impressionante da empresa tornou-se uma referência no mercado financeiro, atraindo a atenção de investidores em busca de oportunidades lucrativas.
Com a evolução constante dos papéis da empresa, o Magazine Luiza conquistou um lugar entre as empresas mais procuradas por investidores, ao lado de gigantes como Petrobras, Vale, Itaú e Ambev.
A valorização das ações do Magazine Luiza tem sido um fascínio para muitos investidores, especialmente em 2021, quando a empresa alcançou o topo histórico nas cotações. Essa ascensão meteórica desperta o interesse de investidores em potencial, que desejam aproveitar as oportunidades oferecidas por esses ativos.
Se você está considerando investir nas ações do Magazine Luiza, é importante entender como comprar esses papéis e estar ciente dos conhecimentos necessários para tomar uma decisão informada.
Neste conteúdo, vamos explicar passo a passo como adquirir ações do Magazine Luiza na Bolsa de Valores e fornecer informações essenciais para avaliar se este é o momento certo para realizar esse investimento.
Navegação Rápida
Como comprar ações do Magazine Luiza na Bolsa?
Para comprar ações do Magazine Luiza, e das outras empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil, o caminho é bem simples. Basta seguir os passos deste infográfico:
Além de todo o processo de análise, conhecimento dos riscos e certeza sobre o investimento (itens que vamos abordar nos próximos capítulos deste conteúdo), o passo a passo prático para adquirir esses papéis é bem simples e pode ser dividido em 3 partes:
1° passo: abra uma conta em uma corretora de valores
Como falamos, para comprar ações da Magazine Luiza é necessário seguir o mesmo caminho de qualquer outro investimento no mercado de capitais: contar com uma corretora de valores.
O ponto de atenção neste momento é pesquisar se a instituição está credenciada na própria B3 e também em outros órgãos fiscalizadores como Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Para facilitar este passo, uma boa vantagem que algumas corretoras oferecem é a possibilidade da abertura de conta totalmente online. Aqui na Toro Investimentos, por exemplo, se cadastrar é muito rápido e o melhor: sem nenhum custo.
2° passo: transferir dinheiro para sua conta aberta
Depois de abrir sua conta em uma corretora, o próximo passo necessário para comprar ações do Magazine Luiza é transferir dinheiro para essa sua nova conta.
Ao transferir esses recursos, você poderá escolher qualquer produto no mercado financeiro e realiza o investimento.
Assim, é interessante que realize um planejamento detalhado e leve em consideração seu perfil de investidor.
O seu perfil é composto pelas informações que você passa na hora de abrir sua conta na corretora. Respondendo algumas perguntas, você sabe se combina mais com investimentos mais conservadores, moderados ou arrojados.
Assim, você estará pronto para dar o próximo passo: escolher os melhores investimentos para aplicar seu dinheiro.
3° passo: escolher as ações do Magazine Luiza (MGLU3)
Como o objetivo deste artigo é apresentar o passo a passo para comprar ações do Magazine Luiza, a última etapa é acessar a página da sua corretora e optar por esses papéis.
Na plataforma da corretora, busque pelo código MGLU3, configure a quantidade de ações desejada, confira o valor e envie a ordem ao mercado.
Um dos princípios básicos do mercado de capitais é que a rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.
Dessa forma, todo o sucesso das ações do Magazine Luiza não é suficiente para assegurar que você vai conseguir os mesmos resultados se entrar neste momento.
O ideal é que você faça uma análise completa e profunda sobre o mercado como um todo, identificando as melhores oportunidades e os riscos de cada investimento. Contar com materiais, análises e orientação profissional é um ótimo caminho.
Qual é o histórico da Magazine Luiza na Bolsa?
A trajetória do Magazine Luiza na Bolsa de Valores do Brasil começou no dia 2 de maio de 2011. Ao realizar a abertura do seu capital na B3, a intenção da empresa era utilizar os recursos obtidos para fomentar a abertura e reformas de lojas, reforçar o capital de giro e colocar em prática sua política de aquisições de outras empresas.
Os anos seguintes ao IPO do Magazine Luiza comprovaram este objetivo. Alguns acontecimentos marcaram o dia a dia da empresa e contribuíram para que o Magalu viesse a se tornar uma referência no varejo. Os principais pontos foram:
- Investimento em uma plataforma de vendas digital completa e ampla.
- Compra de empresas gigantes de varejo (como a Netshoes).
- Inauguração de centenas de lojas em todo o território nacional.
- Expansão dos centros de distribuição e aceleração da logística de entregas.
- Criação de outros produtos financeiros: crédito ao consumidor (Luizacred), seguros (Luizaseg) e consórcios (Consórcio Luiza).
Cotação: qual é o valor de Magazine Luiza (MGLU3) hoje?
Dessa forma, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) chegaram ao topo histórico em 2021. Confira, no gráfico a seguir, o histórico das cotações da empresa desde o lançamento das ações na Bolsa:
Após o topo histórico, as ações da companhia passaram por vertiginosa queda.
Esse movimento também foi observado em outras empresas do varejo, que passaram por complicações como:
- Inflação em alta no Brasil: redução do poder de compra da população.
- Encarecimento do crédito: elevação da taxa Selic no pós-pandemia.
- Aumento da concorrência no setor: varejistas foram pressionadas por sites internacionais e crescimento de outras empresas do segmento.
- Bear market na Bolsa: após a recuperação no pós-pandemia, a Bolsa de Valores entrou em um período de mercado de baixa, em função da aversão ao risco diante do aumento da taxa de juros no Brasil e no exterior.
Desdobramento (split) das ações do Magazine Luiza
Sobre o valor das ações, é importante destacar que os papéis da Magalu passaram mais de uma vez pelo processo de desdobramento (split).
Esse procedimento acontece quando a empresa realiza o desdobramento de suas ações em uma certa proporção (2 para 1, 4 para 1, 8 para 1 etc.), aumentando a quantidade de papéis disponíveis na Bolsa de Valores e reduzindo o valor unitário de cada um.
A volatilidade é um fator presente no mercado financeiro, dessa forma, a qualquer momento esses preços podem subir mais ou mesmo sofrer grandes quedas. Assim, é sempre bom ficar de olho nos relatórios e gráficos.
Vale a pena investir no Magazine Luiza (MGLU3)?
Olhando para o cenário e para a movimentação do mercado em torno dos resultados, é possível realizarmos uma estimativa e analisar se vale a pena comprar ações do Magazine Luiza.
Apesar de ter vantagens competitivas no setor, nos últimos trimestres, o ambiente macroeconômico desafiador pesou sobre o mercado.
Dessa forma, o Magazine Luiza (MGLU3) segue sofrendo com prejuízos líquidos consecutivos e elevadas despesas financeiras. Além disso, nos períodos anteriores, a inflação de custos pesou sobre a companhia e a volta do DIFAL (diferença de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais) impactou a margem.
No último trimestre de 2023, por exemplo, a receita bruta do Magazine Luiza retraiu 1,5% ao ano e somou R$ 10,6 bilhões. O indicador foi impactado, especialmente, pela queda no volume de vendas nas categorias de bens duráveis e parcialmente compensado pelo aumento dos ganhos com prestação de serviços.
Portanto, o resultado do Magazine Luiza no último trimestre de 2023 foi considerado fraco. Houve retração de receitas e as despesas seguem pressionando o resultado.
Além disso, segundo o nosso time de Análise, a melhora da margem bruta não foi sentida no resultado em função de inúmeros desafios. Por fim, a empresa negocia com múltiplos elevados, embutindo no preço atual grande parte das expectativas futuras, o que mantém a perspectiva neutra para o papel MGLU3 para o longo prazo.
De uma forma geral, os pontos positivos e negativos para a empresa são:
✅ Pontos positivos | ⛔ Pontos negativos |
---|---|
Multicanalidade aumenta a escalabilidade e rentabilidade do negócio. | Altas taxas de juros encarecem o crédito, desestimulam o consumo e impactam negativamente as despesas financeiras da Empresa. |
Aquisições estratégicas ampliam a diversificação de receitas e criam novas avenidas de crescimento. | Setor com muitos concorrentes, baixas barreiras de entrada e competição por preços. |
A queda da Selic impacta positivamente o setor e melhora o custo da dívida. | Múltiplos elevados já inserem grande parte das expectativas futuras para a Companhia. |
Vale destacar que estas são apenas previsões do que os especialistas do mercado têm enxergado sobre as ações MGLU3. Mas como sabemos, o mercado é bastante dinâmico e alguns acontecimentos futuros podem afetar essas expectativas.
Assim, sempre ressaltando a necessidade de realizar análises frequentes e mais complexas, podemos dizer por enquanto que as ações do Magazine Luiza possuem um cenário promissor para o futuro próximo.
Magalu: ações que já foram consideradas Small Caps
Os ativos MGLU3 que algum tempo atrás eram considerados Small Caps, atualmente já fazem parte do grupo de ativos mais importantes da Bolsa de Valores do Brasil.
Small Caps são ações de empresas com pequena capitalização, normalmente, organizações que possuem valor de mercado entre US$300 milhões e US$2 bilhões.
Portanto, investir em Small Caps pode representar uma ótima oportunidade para quem está começando seu caminho com investidor agora.
Quem investiu nas ações do Magazine Luiza em 2016, ou antes, conseguiu ótimos rendimentos, principalmente, por aproveitar o momento certo e identificar o começo do crescimento da empresa. Assim, podemos dizer que esses acionistas foram pioneiros e se posicionaram em uma posição excelente para este papel.
No momento, mesmo com o Magazine Luiza fora dessa categoria, há outras empresas que se enquadram neste requisito e podem ser consideradas ótimas oportunidades para investidores pioneiros.
Antes de fechar essa página, confira um vídeo especial sobre como investir em ações, FIIs e ETFs com a ajuda de especialistas: