Como foi o último pregão?
Ibovespa
Ontem (4), o Ibovespa recuou 1,44% e fechou o pregão aos 121.801 pontos. A baixa do índice, segundo a Analista de Investimentos da Toro, Paloma Brum, "foi puxada pela baixa nas ações do Bradesco, após a sua divulgação de resultados do 2T21, o que somou-se ao clima de aversão ao risco que predominou sobre o índice brasileiro de ações, acompanhando o mau-humor externo nas bolsas americanas diante dos dados divulgados sobre a maior economia do mundo e diante do discurso hawkish de Clarida (vice-presidente do FED), além do cenário político doméstico que traz mais incertezas sobre a questão Fiscal".
Fonte: TradeMap
Por fim, no último pregão, entre as altas e baixas, os destaques foram:
🔼 Maiores altas do Ibovespa | 🔽 Maiores baixas do Ibovespa |
USIM5 (+3,41%) | BBDC4 (−4,36%) |
KLBN11 (+2,98%) | CSAN3 (−4,06%) |
NTCO3 (+2,67%) | PETR3 (−3,61%) |
TOTS3 (+2,57%) | LCAM3 (−3,54%) |
CSNA3 (+2,50%) | BBDC3 (−3,53%) |
Fonte: Investing
Índices internacionais
No pregão anterior, os principais índices dos mercados internacionais tiveram o seguinte fechamento:
Índice | Variação (%) |
![]() |
−0,46% |
![]() |
+0,13% |
![]() |
−0,92% |
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+0,88% |
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+0,33% |
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+0,26% |
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+0,65% |
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−0,84% |
![]() |
−0,31% |
![]() |
+0,52% |
Fonte: Trading View
Câmbio e Bitcoin
No mercado de câmbio e criptomoedas, os dados de fechamento de ontem foram:
Moeda | Variação (%) | Cotação |
Dólar comercial | −0,13% | R$ 5,186 |
Euro | −0,37% | R$ 6,138 |
Libra | −0,42% | R$ 7,202 |
Bitcoin* | - | R$ 197.674,23 ou US$ 38.235,60 |
Fontes: UOL Economia e Coinbase
*Cotação do Bitcoin no momento da publicação deste conteúdo
Calendário econômico
Na agenda de hoje, o mundo observa os eventos a seguir e aguarda os indicadores econômicos abaixo:
Local | Eventos e dados econômicos do dia |
![]() EUA |
- Pedidos iniciais e contínuos por seguro-desemprego |
|
- Encomendas à indústria da Alemanha (junho) |
![]() Reino Unido |
- Relatório de inflação do BoE |
![]() Japão |
- Rendimento médio do trabalhador |
![]() Mundo |
- PIB do segundo trimestre na Indonésia |
Fontes: Investing e Trading View
No que você precisa ficar de olho hoje?
Veja abaixo o que aconteceu nas últimas 24 horas e quais assuntos estarão entre os mais comentados de hoje:
Cena política e nacional
[Valor Investe] O Brasil chegou à marca de 20 milhões de casos de Covid-19, apontam os dados oficiais. A média móvel, por outro lado, é a mais baixa desde 27 de novembro (32.712 por dia).
- [G1] O Senado Federal aprovou a MP que objetiva a facilitação da abertura e gestão de empresas no Brasil. O texto, agora, volta à Câmara.
- [G1] Jornalista Ana Flor destaca que o governo deve propor, em PEC, a distribuição de parte das privatizações para a população de baixa renda.
- [Folha de S. Paulo] Os estados estimam ao menos R$24 bilhões de perdas com nova versão da Reforma do IR.
Cena econômica
[Bacen] Reunião do Copom eleva a taxa Selic para 5,25% ao ano.
Repercussão nos principais jornais sobre o aumento da taxa básica de juros:
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- "BC eleva Selic a 5,25%, e indica que juros vão superar patamar neutro para conter inflação" − Reuters
- "Desconforto com inflação leva BC a tom mais assertivo" − Valor Econômico
- "Cenário ainda é favorável ao mercado imobiliário, mesmo com alta de juros, diz FGV Ibre" − Valor Econômico
- "Com alta da Selic, Brasil fica em segundo lugar no ranking mundial de juros reais" − Valor Investe
- "Após Copom, mercado vê Selic em até 8% e IPCA a 7,5% este ano" − Valor Investe
- "Copom aumenta taxa básica de juros de 4,25% para 5,25%" − G1 Economia
- "Até quando os juros precisam subir para controlar a inflação?" − CNN Brasil
- "Juros mais altos podem agravar endividamento no Brasil, dizem economistas" − CNN Brasil
- "Banco Central faz a maior elevação dos juros em 18 anos" − Folha de S. Paulo
- "Banco Central eleva Selic a 5,25%, e indica novo aumento da taxa em setembro" − Forbes Brasil
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- [Bacen] O Banco Central tornou públicos o fluxo cambial mensal, os indicadores econômicos selecionados e o IC-Br de julho.
[Reuters/Investing] Segundo a FGV, o Real está 19% mais fraco do que deveria e pode seguir com esse desvio negativo até o fim do ano apoiado nos temores fiscais.
- [O Globo] O FMI vai disponibilizar ao Brasil US$15 bilhões que serão administrados em reservas internacionais. Recurso faz parte dos US$650 bi da injeção que o Fundo fará em diversos países.
Cena corporativa
[Valor | Pipeline] Hoje ocorre o IPO da Raízen, o maior do ano até então na Bolsa de Valores. A empresa fixou o preço de R$7,40 por ação e levantou R$6,9 bilhões com o lançamento.
- [E-Investidor] O QETH, primeiro ETF focado 100% na criptomoeda Ethereum começa a ser negociado hoje, na B3. A taxa de administração é de 0,75% ao ano.
- [Money Times] A Petrobras (PETR4) vai antecipar R$31,6 bilhões em proventos aos seus acionistas, informou a companhia em dia de divulgação do balanço.
- [Valor Econômico] O Bradesco (BBDC4) afirmou que o Next, seu banco digital, pode abrir capital em 2023.
- [Valor Investe] Pesquisa do aplicativo Kinvo ressalta os ativos mais procurados pelos investidores em julho. O topo 5 foi: Magazine Luiza (MGLU3), Taesa (TAEE11), Vale (VALE3), Ishares Ibovespa (BOVA11) e Itaúsa (ITSA4).
- A Itaúsa (ITSA4) comunicou ao mercado a compra de 4 milhões de ações preferenciais para a Tesouraria da empresa.
- O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou o pagamento de Juros Sobre o Capital Próprio no valor de R$0,346985 por ação para a posição acionária em 23 de agosto de 2021.
- A EZTec (EZTC3) informou o lançamento do empreendimento Arkadio, torre de alto padrão com 276 unidades e VGV total de R$459,9 milhões.
Temporada de balanços e resultados do 2T21
[G1] O lucro líquido do Banco do Brasil (BBAS3) chegou a R$5,5 bilhões no segundo tri, uma alta de 72,1% em relação ao 2T20. Empresa atribui resultado ao desempenho de receitas de serviços.
- [Correio Braziliense] A Petrobras (PETR4) informou um lucro líquido de R$52,8 bilhões no balanço do 2º tri divulgado ontem. No ano passado, no mesmo período, a estatal havia reportado prejuízo de R$2,7 bilhões.
- [Reuters/Investing] A Braskem (BRKM5) reportou lucro líquido de R$7,4 bilhões no 2º trimestre deste ano. A empresa foi favorecida pelos efeitos da taxa de câmbio atual.
- [Reuters/Investing] A Totvs (TOTS3) divulgou seus resultados do 2T21 ontem. A empresa apresentou um lucro crescente em 36,5% (R$78,6 milhões) em relação a um ano antes.
- [Money Times] A Sinqia (SQIA3) apresentou lucro líquido de R$4,8 bilhões no segundo trimestre, um avanço de 730% ao comparar com o mesmo período de 2020.
- [Valor Econômico] A Gerdau (GGBR4) reportou um lucro que avançou 1.149% no 2T21 e chegou perto dos R$4 bilhões.
- [Exame] O lucro da AES Brasil (AESB3) recuou 76,9% (R$27,5 mi), influenciado principalmente pela crise hídrica, comunicou a companhia em balanço divulgado ontem.
- As próximas divulgações de balanços do segundo trimestre serão:
Data | Empresa |
05/08/2021 | Hering |
05/08/2021 | Engie |
05/08/2021 | JHSF |
05/08/2021 | Tenda |
05/08/2021 | Eneva |
05/08/2021 | Burger King |
05/08/2021 | Tupy |
05/08/2021 | Ouro Fino |
06/08/2021 | M.Dias Branco |
06/08/2021 | Banco ABC |
06/08/2021 | Celesc |
06/08/2021 | Dexxos |
09/08/2021 | Iguatemi |
09/08/2021 | São Martinho |
Fontes: Valor Investe/E-Investidor/Fundamentei
Cena internacional
[G1/France Presse] O governo Joe Biden planeja um processo em etapas para abrir as fronteiras a estrangeiros totalmente imunizados conta o coronavírus. O país segue fechado para viajantes da União Europeia e Brasil, salvo casos especiais.
- [Valor Econômico] Exemplo em vacinação, Israel volta a pedir o retorno do trabalho remoto com o objetivo de conter a variante Delta do Covid-19.
- [Valor Investe] Puxado pelo serviço de entregas, o Uber teve lucro de US$1,14 bilhão no segundo trimestre. No mesmo período de 2020, a empresa apresentou prejuízo de US$1,77 bilhão.
- [Folha de S. Paulo] O investimento chinês registrado no Brasil está próximo dos US$66 bilhões nos últimos 11 anos, de acordo com dados do Conselho Empresarial Brasil-China.
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O dinheiro em imagens − gráfico do dia
O gráfico abaixo, publicado pelo portal Our World in Data, mostra o ritmo de doses diárias da vacina COVID-19 administradas por 100 pessoas no Brasil. O levantamento destaca a média móvel de 7 dias.
Fonte: Our World in Data

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