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B3: tudo sobre a Bolsa de Valores do Brasil

Você sabe qual é a principal Bolsa do Brasil? A Brasil, Bolsa e Balcão (B3) é a maior e mais famosa Bolsa de Valores brasileira.

Sua sede é em São Paulo (SP), mas ela tem escritórios de representação na China, na Inglaterra, em Singapura e nos Estados Unidos.

Que tal entender melhor a relevância da B3, além de saber um pouco mais de sua história e de seu papel no mercado financeiro brasileiro? Continue lendo este artigo para saber mais.

O que é a B3? 

A B3 foi criada em 22 de março de 2017, após a fusão da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) com a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa). Até então, essas eram as duas principais instituições do setor no país.

Essa junção fez a B3 conquistar a 5ª posição, em valor de mercado, entre as maiores Bolsas do mundo.

Além disso, permitiu combinar os pontos fortes de ambas as companhias. A BM&F Bovespa era uma referência na negociação de ativos e derivativos, enquanto a Cetip era a líder em custódia e em sistemas de registros, especialmente de Renda Fixa.

Sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a B3 se consolidou como sociedade de capital aberto, sendo que suas ações (B3SA3) são comercializadas no Novo Mercado.

Esse segmento é voltado à transação de ações de companhias que optam, de forma voluntária, por práticas de governança corporativa adicionais às exigidas pela legislação do país.

Além disso, as ações da B3 estão listadas no Ibovespa, o índice que agrega as ações mais importantes e mais negociadas da nossa Bolsa, e também faz parte dos índices IBrX-50, IbrX, , Itag, entre outros.

História da Bolsa de Valores no Brasil

Por ser bem recente, você já deve imaginar que antes da B3 existiram outras Bolsas por aqui.

De fato, antes da situação atual, existiram muitas Bolsas de Valores no Brasil. Para você ter uma ideia, só em 1960, havia 27 em todo o território nacional. Mas algumas delas se juntaram ao longo do tempo.

A BM&F Bovespa, inclusive, era resultado de uma fusão entre a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), criada em 1917, e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fundada em 1890. Portanto, elas eram duas das mais antigas instituições financeiras do país.

Veja só mais alguns pontos nessa história antes surgir a B3 dos dias de hoje:

  • Bolsa Livre: pode ser considerada como antecessora da Bovespa, tendo sido fundada em 1890. Porém, encerrou suas atividades em 1891 devido a um surto especulativo, tendo negociado ações de companhias fantasmas. A política de Encilhamento também contribuiu para seu fim, quando houve aumento de emissão de papel-moeda e alta da inflação.
  • Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo: surgiu em 1895, dando continuidade à evolução do mercado de capitais no Brasil.
  • Bolsa Oficial de Valores de São Paulo: é a denominação adotada pela Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, em 1935, após ter se mudado de endereço um ano antes.
  • Bolsa de Valores SP (Bovespa): essa nomenclatura foi adotada pela Bolsa Oficial em 1967.
  • Ibovespa : principal índice de ações brasileiro, foi instituído em 1968. Ele representa a performance das ações com maior volume de negociação.
  • Cetip: fundada em 1984, porém só entrou em operação em março de 1986.
  • BM&FBovespa: foi o resultado da fusão entre Bovespa e BM&F, ocorrida em 8 de maio de 2008.
  • B3: como citamos anteriormente, foi resultado da junção entre Cetip e BM&F Bovespa em 2017.

Quais são as empresas listadas na B3?

A B3 tem mais de 400 empresas listadas em seu banco de dados. Essas empresas são divididas em diversos setores, tais como: 

  • Bens Industriais.
  • Consumo Cíclico.
  • Consumo não Cíclico.
  • Financeiro e Outros.
  • Materiais Básicos.
  • Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
  • Saúde.
  • Tecnologia da Informação.
  • Telecomunicações.
  • Utilidade Pública.

Por meio do site oficial da Bolsa brasileira, é possível acompanhar e conhecer um pouco mais sobre cada empresa.  

Todas essas empresas disponibilizam suas ações para serem negociadas na B3. Assim, investidores se tornam acionistas dessas organizações e passam a ganhar com a valorização de seus ativos. 

Categorias de ativos negociados na B3

Atualmente, existem diferentes tipos de investimento sendo negociados na nossa Bolsa de Valores. Pensou que a Bolsa era exclusiva para as ações? Nada disso, é possível comprar e vender muito mais do que ações. Veja só:

  • Ativos de Renda fixa públicos e privados e cotas de Fundos: inclui papéis do Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Fundos de investimentos, entre outros.
  • Derivativos: instrumentos econômicos cujos valores finais derivam, de forma total ou parcial, dos valores de outros títulos, como moedas e juros. Na B3, são negociados os derivativos de balcão e os derivativos listados.
  • Mercados à vista, de Renda Variável, ouro e câmbio: nesse grupo, são realizadas transações de compra e venda de ativos (ações, ouro, câmbio etc.), cujos valores são estabelecidos em pregão com base na oferta e na demanda.

Como investir na Bolsa de Valores?

Após a fusão da BM&F Bovespa e da Cetip, o processo de investir na Bolsa de Valores não mudou. Atualmente, para fazer isso, basta seguir um passo a passo simples:

  • Escolher uma corretora de valores de sua confiança.
  • Abrir uma conta na corretora escolhida.
  • Transferir uma quantia de dinheiro para sua nova conta.
  • Escolher o investimento desejado, de acordo com seu perfil.
  • Realizar o investimento e acompanhar sua evolução.

Além dessas etapas, é preciso escolher ativos que estejam adequados ao seu planejamento e à sua estratégia de investimento.

Também é importante acompanhar tendências e a movimentação do mercado. Afinal, este mercado não é chamado de Renda Variável à toa. Por isso, é essencial ficar sempre de olho no que pode influenciar a valorização dos ativos negociados na Bolsa.

Cursos de investimentos na B3

Além de oferecer tecnologia e segurança, a Bolsa brasileira também está preocupada com a educação financeira de quem investe. Por isso, disponibiliza vários cursos (alguns presenciais, outros online, e em muitos casos gratuitos) para quem tem interesse em aprender mais sobre esse universo.

Tanto é que a Bolsa de Valores brasileira é uma das integrantes do Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), que tem como iniciativa a Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF). 

Ter sucesso nos investimentos depende de dedicação e estudo.

Isso não quer dizer que você deve ter um diploma de Economia, mas não adianta começar a investir na Bolsa sem ter a mínima noção de como funciona esse mercado.

Assim sendo, se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre a Bolsa de Valores e melhorar seu desempenho com os investimentos, vale complementar seus estudos com cursos especializados. Afinal, nada melhor do que aprender com profissionais que realmente entendem do assunto, certo?

É possível encontrar cursos e outros materiais interessantes pela internet.

Mas cuidado: não vá buscar informações de fontes pouco confiáveis. Busque aprender sobre a Bolsa de Valores com especialistas devidamente certificados por instituições renomadas, como a CVM e a ANCORD.

Dessa forma, você entende melhor como funciona os investimentos feitos na B3 e pode tomar decisões mais acertadas na hora de investir.

Vale destacar que a Bolsa brasileira se tornou uma das instituições mais importantes de seu ramo, alcançando fama internacional. Portanto, saber aproveitar todo este potencial pode fazer a diferença na hora de conquistar bons resultados.

Veja abaixo como você pode começar a investir na Bolsa hoje mesmo:

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